– Discalculia: ela é caracterizada pela má formação
neurológica que incide sobre a percepção das pessoas com os números (operações
matemáticas, linguagens próprias ou tudo aquilo que esteja relacionado a
quantidades).
Importante ressaltar que
crianças com discalculia não conseguem identificar os sinais
matemáticos, assim como sentem uma grande dificuldade em estabelecer o valor de
moedas, manter determinadas sequências, lidar com princípios de medidas e
compreender os conceitos matemáticos.
– Dislalia: muito presente em pessoas com
Transtorno de Asperger, a dislalia se constitui como um distúrbio da fala, que
é caracterizado pela dificuldade para a articulação das palavras. É importante
ressaltar, no entanto, que alguns aspectos da dislalia encontram origem em
malformações presentes na boca, como lábios leporinos. No entanto, como o foco
são os transtornos neurológicos, foquemos então no autismo como a causa que
deve ser analisada.
A dislalia se divide em quatro tipos:
- Funcional:
quando há a substituição de uma ou mais letras em uma palavra;
- Evolutiva:
até os quatro anos de idade, as crianças costumam falar errado, o que dá a
essa dislalia um peso menor em relação às demais. Mas é importante
ressaltar que a partir dos cinco anos é aconselhável induzi-la a falar de
forma correta;
- Orgânica:
causada principalmente por alterações físicas ou cerebrais. Neste caso, a
criança pode encontrar dificuldade de se comunicar por problemas de origem
orgânica. Sendo assim, ela não consegue articular determinados fonemas;
- Audiógena:
presente em pessoas que apresentam algum tipo de deficiência auditiva. A
má pronúncia das palavras se dá pela própria dificuldade de ouvir bem.
Importância
do tratamento
As intervenções propostas pelos
profissionais tendem a trabalhar a dificuldade da criança, do jovem ou adulto
com os conteúdos, além de oferecer uma melhor qualidade de vida. Por isso é
extremamente importante que, na iminência de um diagnóstico, os pais procurem
ajuda especializada.
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