Atividade: Quebra-Cabeça: Esquema Corporal.
1. Período de desenvolvimento da atividade:
· Dois atendimentos.
2. Características sensório-cognitivas exigidas para a realização da atividade:
· Coordenação motora.
3. Habilidade a ser desenvolvida:
· Oralidade, raciocínio lógico.
4. Objetivos:
· Descobrir e conhecer melhor seu próprio corpo, nomeando as partes e relacionando suas funções;
· Atribuir sentido de lateralidade, referência de orientação espacial (direita e esquerda) e temporal.
5. Conteúdo:
· Corpo humano, linguagem oral.
6. Desenvolvimento da atividade:
· 1º momento: apresentar o todo do quebra-cabeça do menino e/ou da menina, separadamente;
· 2º Momento: instigar oralmente sobre o que está sendo visualizado e quais as suas funções;
· 3º Momento: montar o quebra-cabeça na prancheta de encaixe;
· 4º Momento: Para aumentar o desafio propor uma nova montagem sem a prancheta de encaixe;
· 5º Momento: Solicitar que desenhem partes do nosso corpo como mãos, pés, rosto, etc.;
· 6º Momento: Em outro momento solicitar que deite em um papel metro, para que a professora possa contornar-los de corpo inteiro, e em seguida que sejam desenhados outros detalhes como: olho, boca, nariz, cabelos, unhas, umbigo.
7. Recursos de apoio (por exemplo, tecnologia assistiva):
· Para sistematizar, comparar o boneco do quebra-cabeça com o desenho do seu próprio corpo, neste momento nomeando cada parte e associando suas funções oralmente.
8. Estratégias de acompanhamento da atividade:
· Orientações específicas para realização da atividade, bem como a interação ao contorná-los no papel, em seu tamanho normal;
· Intervenções se necessário, na montagem do corpo humano, nomeação das partes e suas funções.
9. Observações:
Foi uma atividade lúdica, onde a criatividade e interatividade imperou, realizei-a com 04 crianças diferentes e foi satisfatório o resultado, ambas interagiram bem e houve funcionalidade, pois o quebra-cabeça levou-as a compreender e entender o seu próprio corpo. Piaget descreve o desenvolvimento da criança a respeito dos “estádios” ou estágios ele constrói uma teoria que leva em conta as reações repetitivas à criança no meio em que vive, imaginando as mais diversas situações experimentais e permitindo uma apreensão objetiva das estruturas sucessivas.
Para isso, pensamos em um determinado tempo, em que a construção da Real para a criança vai se tornando objetivo e mais perceptivo, partindo de seu próprio corpo, sua referência de orientação espacial ( direita e esquerda) e temporal. Quando sua imagem, mais ou menos dos 06 aos 08 meses, começa a ser perceptiva e descolada do outro semelhante, reconhecendo-se no espelho evidencia-se que o egocentrismo que significa ao mesmo tempo ausência de consciência de si e ausência de objetividade, vai cedendo para o aparecimento desta construção corporal ou esquema corporal.
Noções como assimilação e acomodação são descritas como funcionalidades que a criança vai adquirindo para a sua representação de imagem corporal e sua localização espacial de orientação diante do mundo, através do alargamento do campo da atividade. É somente através dos investimentos e acompanhamentos que pais, professores ou mesmo aqueles que se ocupam em cuidar da criança, podem possibilitar, que estas atividades e funções vão se operando juntamente com a construção que a criança pode fazer dele.
Olá!
ResponderExcluirGostei muito do blog e já selecionei alguns filmes para eu conseguir emprestado e assistir.
Eu também conclui a especialização em AEE pela UFC.
Um abraço!
Nélia
Nossa, adorei essa atividade. Estava buscando algo para relatar no meu trabalho da faculdade e gostaria muito de usar essa atividade na regência.
ResponderExcluirMuito obrigada pelo maravilhoso trabalho!!