quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

REGISTROS REFLEXIVOS SOBRE AS POTENCIALIDADES DOS ALUNOS COM NEE NA S.R.M.


"Toda inclusão depende, primordialmente,do olhar de cada um."
"Incluir significa promover e reconhecer o potencial inerente a todo ser humano em sua maior expressão: a diferença."
"Todo e qualquer empreendimento que visa à Inclusão só terá bons resultados quando o diferente for aceito como parte integrante e indissolúvel do ser humano."
  •  (Rosicler Neto)

Caso E. A aluna E. do C. M. nascida no dia 16/02/1999, filha do senhor A.R.M. e da senhora G. O. do C. E. é a caçula tendo ainda duas irmãs mais velhas. A aluna é muito, superprotegida aparenta desejar atenções diferenciadas para si, solicitando que sejam feitas todas as suas vontades, em casa demonstra agressividade em situações de conflito; usa meios físicos para alcançar o que deseja fica muito agitada, não gosta de barulho, fala baixo quando falam baixo com ela, e fala alto se também falam com ela. E. gosta de fazer amizade quando não esta na escola certamente esta brincando com suas colegas, gostar muito de estudar e tem em sua mãe o apoio para realização de todos os passos principalmente para a escola e/ou atividade escolar, a aluna já foi reprovada, por serias dificuldades de aprendizagem, E. tem problemas de reumatismo e bloqueio no coração seu Laudo médico afirma que E. do C., tem retardo de aprendizagem com escrita espelhada confirma o CID 10 –F 71. É muito agitada faz tratamento em salvador onde viaja com sua mãe toda semana. A aluna foi encaminhada para a sala de recursos através dos seus pais, estuda na escola comum, encontra-se na terceira série na qual a professora da escola comum demonstra sua preocupação e vem buscando conduzir mudanças que sejam significativas para o desenvolvimento da aluna. A mesma participa frequentemente do (AEE) Atendimento Educacional Especializado,onde venho desenvolvendo um trabalho lúdico que é uma das alternativas para a aprendizagem, pois o lúdico é mais um recurso que utilizamos para desenvolver atividades necessárias no processo de ensino aprendizagem, observar como está sendo a participação nestas atividades e incentivar a socialização já que a mesma necessita de mais tempo para aprender.Assim exploramos ainda atividades pedagógicas: como quebra – cabeça, musiqueta com a bandinha rítmica, trabalhando o projeto dona baratinha ouvir a historinha explorar os sons dos animais encontrados com os fantoches; colagem, pintura e recorte. Atividade de vida diária, usar ilustrações e fixas de leitura com o objetivo de acostumar o aluno a relacionar a imagem a escrita. Contudo pude perceber os avanços, criando e recriando através de atividades, jogos e brincadeiras lúdicas, tornando assim as possibilidades mais rica e produtiva. Caso escrito pela Professora: J. R. S. B . Análise do caso e clarificação do problema. Problema: * Cognitivo: desenvolvimento e funcionamento cognitivo. * Estilos e ritmos de aprendizagem. Potencialidades: * Gosta da escola, de estudar. * É assíduo e tem bom comportamento. * Com apoio realiza todas as atividades que lhe é proposta. * Compreende comando e as propostas de atividade. Dificuldades: * Realiza sem intervenção / acompanhamento direto as atividades propostas. * Ler e escreve convencionalmente e com desenvoltura. RELATÓRIO REFERENTE AO SEMESTRE I DE 2012 . Uma das inovações trazidas pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) é o Atendimento Educacional Especializado – AEE, um serviço da educação especial que "[...] identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas" (SEESP/MEC, 2008). Nesta perspectiva a Sala de Recursos Multifuncional é um espaço para Atendimento Educacional Especializado (AEE) sendo uma ação do sistema de ensino no sentido de oferecer o suporte às necessidades educacionais dos alunos, favorecendo seu acesso ao conhecimento e desenvolvendo competências e habilidades próprias. O papel do AEE é de oferecer o que não é próprio do currículo escolar, propondo objetivos, metas e procedimentos educacionais específicos e suas ações são definidas conforme o tipo de deficiência, numa perspectiva de complementar e/ou suplementar suas necessidades educacionais, isto é, não é Reforço Escolar. Os professores destas salas atuam de forma colaborativa com o professor da classe comum para a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso ao aluno com deficiência ao currículo e a sua interação no grupo, entre outras ações para promover a inclusão deste aluno. São conteúdos do AEE: Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e LIBRAS táteis; Alfabeto digital; Tadoma; Língua Portuguesa na modalidade escrita; Sistema Braille; Orientação e mobilidade; Informática acessível; Sorobã (ábaco); Estimulação visual; Comunicação alternativa e aumentativa – CAA; Desenvolvimento de processos mentais e educativos que favoreçam a atividade cognitiva. São recursos do AEE: Materiais didáticos e pedagógicos acessíveis (livros, desenhos, mapas, gráficos e jogos táteis, em LIBRAS, em Braille, em caráter ampliado, com contraste visual, imagéticos, digitais, entre outros); Tecnologias de informação e de comunicação (TICS) acessíveis (mouses e acionadores, teclados com colméias, sintetizadores de voz, linha Braille, entre outros); e Recursos ópticos; pranchas de CAA, engrossadores de lápis, ponteira de cabeça, plano inclinado, tesouras acessíveis, quadro magnético com letras imantadas, entre outros. É alunos Público Alvo do AEE: A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivos, a oferta do atendimento educacional especializado, a formação dos professores, a participação da família e da comunidade e a articulação intersetorial das políticas públicas, para a garantia do acesso dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, no ensino regular. Os alunos público-alvo do AEE são definidos da seguinte forma: 1•Alunos com deficiência - aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem ter obstruído sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade; 2•Alunos com transtornos globais do desenvolvimento - aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo síndromes do espectro do autismo psicose infantil; 3•Alunos com altas habilidades ou superlotação - aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, Este atendimento é realizado no turno oposto da classe comum com atendimentos de 2 HORAS (individual) e OU (grupos),de no mínimo duas vezes por semana. Neste ano de 2012, ELIZIANE está matriculada na quinta série C do Ensino Fundamental I e possui deficiência intelectual (,O que é a deficiência intelectual? É a limitação em pelo menos duas das seguintes habilidades: comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, usam de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho. O termo substituiu "deficiência mental" em 2004, por recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU), para evitar confusões com "doença mental", que é um estado patológico de pessoas que têm o intelecto igual da média, mas que, por algum problema, acabam temporariamente sem usá-lo em sua capacidade plena. As causas variam e são complexas, englobando fatores genéticos, como a síndrome de Down, e ambientais, como os decorrentes de infecções e uso de drogas na gravidez, dificuldades no parto, prematuridade, meningite e traumas cranianos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 5% da população mundial tem alguma deficiência intelectual.) Assim continuando o trabalho já iniciado pela Professora: J.R. S. B.,neste primeiro semestre o ponto de partida foi promover atividades que mantenha o aluno atento, como jogos de tabuleiro, quebra-cabeça, jogo da memória ,cruzadinha,caça palavras e tantos outros jogos online.Nas atividades do projeto as quartas feira que é em grupo ,ela se enturma,embora seu nível seja inferior,mas consegue realizar com ajuda da professora TUDO que lhes é proposto. Também considero importante adequar a proposta à idade e, busquei fazer isto a todo tempo, principalmente, aos assuntos trabalhados em classe. Nesse último caso, pretendo no segundo semestre orientá-la neste sentido, buscando assim sua permanência na escola e aprendizagem dos conteúdos propostos. Vale ressaltar que ELIZIANE possui diagnóstico e nele trás: F71 Retardo mental moderada- Amplitude aproximada do QI entre 35 e 49 (em adultos, idade mental de seis a menos de nove anos). Provavelmente devem ocorrer atrasos acentuados do desenvolvimento na infância, mas a maioria dos pacientes aprende a desempenhar algum grau de independência quanto aos cuidados pessoais e adquirir habilidades adequadas de comunicação e acadêmicas. Os adultos necessitarão de assistência em grau variado para viver e trabalhar na comunidade. Inclui: atraso mental médio, oligofrenia moderada, subnormalidade mental, moderada. Deficiência Mental - Funcionamento intelectual significativamente inferior á média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: comunicação; cuidado pessoal; habilidades sociais; utilização da comunidade; saúde e segurança; habilidades acadêmicas; lazer e trabalho. Diante observação do seu caderno de sala de aula comum, despertou-me o interesse em analisar o seu rendimento escolar. A saber: DISCIPLINA PROFESSOR MÉDIA IU Língua Portuguesa S. 4,5 Matemática R. M. 4,0 Ciências M. ? Geografia J. ? Historia S. ? Artes C. ? Educação Física R. 7,0 Meio Ambiente M. ? Inglês T. 5,3 REGISTRO REFERENTE AO SEMESTRE II DE 2012. Removendo barreiras para a aprendizagem, este continuou sendo o lema do AEE com a aluna E.,assim como no semestre I, no II deu-se continuidade ás atividades lúdicas, embora com o foco na atenção e concentração, seu desenvolvimento cognitivo e sócio-afetivo, segue abaixo tipos de atividades nas devidas áreas e seu desempenho. Desenvolvimento cognitivo: Montagem de palavras, e reescrita das mesmas a partir de gravuras ( sua escrita é ‘LEGÍVEL’ embora AINDA misture letras maiúscula com minúscula) seguida de leitura acompanhada visto que a aluna ainda não ler com fluência; Conhece dinheiro e em atividades que envolveram a moeda brasileira vigente seu desempenho foi satisfatório; Ex: gravura de uma cédula de R$2,00 +0,50 centavos+0,05centavos=R$2,55 e assim por diante [...]; Atividades como: quebra – cabeça, caça-palavras, de lacunas, diferenças e semelhanças, lateralidade as realizavam com satisfação e interesse, sendo que o acompanhamento sempre foi sistemático, pois se distrai com facilidade, e quando o desafio era grande a ajuda era de 80% do professor. Atenção/Concentração: Jogos do tipo: labirinto, quebra-cabeça, caça-palavra, palavras cruzadas [...] Área Sócio-Afetiva: As quartas-feiras sempre se se trabalhou jogos e atividades em grupo, visto que ELIZIANE TEM BOM RELACIONAMENTO COM OS COLEGAS, MAS COSTUMA GOSTAR DE ISOLAR-SE e ou FICAR PERAMBULANDO NO PÁTIO DA ESCOLA SOZINHA, (na escola comum). Diante de tudo que foi previsto e trabalhado nos 12 AEE em grupo e 19 AEE individual com a referida aluna (bem como as orientações passadas pela professora do AEE,para os professores da sala comum),esperava-se que o desenvolvimento cognitivo da aluna tivesse o mesmo ou maior avanço que teve nestas 31h de AEE em 2012,considerando que os 09 professores cada um tiveram no mínimo 2h/aulas por semana para intervirem e contribuírem no avanço da lectoescrita de ELIZIANE, as suas notas quantitativas responde que a inclusão deveria ter um papel importantíssimo(e não teve) , pois o professor deveria elencar em seu projeto de aula, atividades que suprissem as necessidades de todos,especialmente desta aluna visto que TODOS eram sabedores da sua Necessidade Educacional Especializada/NEE. Assim os alunos da escola comum valorizariam as diferenças as quais contribuirão para a formação de uma cidadania consistente e igualitária, pois teriam a oportunidade de vivenciar experiências como; solidariedade, compreensão, companheirismo e valorização do semelhante. Abaixo elenco as suas notas finais por área do conhecimento: Língua Portuguesa: MÉDIA FINAL: 5.2 - RECUPERAÇÃO: 2.2; Inglês: MÉDIA FINAL: 3.1 - RECUPERAÇÃO: 4.5; Matemática: MÉDIA FINAL: 4.9 – RECUPERAÇÃO: 4.0; Artes: MÉDIA FINAL: 4.5 – RECUPERAÇÃO: 6.0; Ciências: MÉDIA FINAL: 4.0 – RECUPERAÇÃO: 2.0; Geografia: MÉDIA FINAL: 6.0 RECUPERAÇÃO:----- História: MÉDIA FINAL: 5.3 – RECUPERAÇÃO:- --- Educ. Física: MÉDIA FINAL: 6.2 – RECUPERAÇÃO:- -- Meio Ambiente: MÉDIA FINAL: 4.5 – RECUPERAÇÃO: 6.0; A aluna mesmo com estes conceitos abaixo da média foi aprovada no CONSELHO DE CLASSE, sendo que no seu Artigo: 125 dizem, após estudos de recuperação se o aluno não lograr aprovação em ATÉ 02 DISCIPLINAS, ou 03 se a terceira não for do núcleo comum, pertencer a parte diversificada como: INGLÊS e os EIXOS TEMÁTICOS.Outro agravante para aprovação da referida aluna foi que durante todo o ano letivo ELIZIANE viajava para SALVADOR, toda semana ás madrugadas de domingo e só retornava para Várzea Nova terça –feira á noite ou seja ,todas as aulas dês 2 dias foi faltado pela aluna,as faltas eram justificadas ,mas como estes conteúdos foram repostos? IMPOSSÍVEL. Na segunda-feira eram 2 aulas de Português,2 aulas de matemática e 1 de Ciências, enquanto que na terça-feira eram 2 aulas de História, 1 de Matemática e 2 de Português.Assim como aprovar esta aluna? Por pena, pela sua NEE? Quais critérios foram utilizados pela coordenação e professores que participaram deste CONSELHO DE CLASSE FINAL? A educação deve ser para todos independentes das limitações e particularidades, e é sob este aspecto que a atividade inclusiva deve acontecer. Mas para que isso aconteça é necessário mudar os paradigmas e reorganizar o sistema educacional para possibilitar aos portadores de necessidades educacionais[PNEE] o desenvolvimento físico, psíquico, social E PRINCIPALMENTE COGNITIVA SÍLVIA CARNEIRO DE OLIVEIRA SILVESTRE. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- PROFESSORA DA SALA DE RECURSOS DO C.EJ.S.O. VÁRZEA NOVA, 09/01/2013.

As definições do público alvo devem ser contextualizadas e não se esgotam na mera categorização e especificações atribuídas a um quadro de deficiência, transtornos, distúrbios e aptidões. Considera-se que as pessoas se modificam continuamente transformando o contexto no qual se inserem. Esse dinamismo exige uma atuação pedagógica voltada para alterar a situação de exclusão, enfatizando a importância de ambientes heterogêneos que promovam a aprendizagem de todos os alunos.(Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, Janeiro de 2008)

Caso W. T. O menino W. é filho único, tem 11 anos, iniciou sua vida escolar com 3 anos, permanecendo até os 6 em escola de Educação Infantil particular. Aos 7 anos ingressou na escola pública, neste ano sua mãe percebe que W. “vivia no mundo da lua” em casa, e em conversa com sua professora na escola não era diferente. A profª comenta que o mesmo tinha déficit de atenção. Na 1ª série com o professor F. o mesmo ficou muito retraído, pois com tom de brincadeira o mesmo falava o tempo todo que W. era lento parecendo uma tartaruga, pois tinha dificuldade em acompanhar o processo. 2010 para 2011 morava em Itatim, Bahia, onde ele estudava 4ª série, e a sua mãe por considerá-lo fraco em aprendizagem, o fez repetir de ano por não ter paciência de ler até o final o que é proposto, bem como escrever faltando letras além de apresentar muitas dificuldades ortográficas e caligrafia inlegível. Gosta muito da escola (desenhar/ pintar/ artes/ não gosta de copiar), mesmo com seu ritmo diferenciado e dificuldade em assimilar os conteúdos. Seu colega favorito na escola é Pablo, em casa gosta muito de brincar com seu primo D., segundo sua mãe ele tem muita facilidade em fazer amigos, gosta de brincar de bola, assistir TV e vídeo-games (não é muito bom nos jogos). Ano passado foi aluno do professor Samuel o qual descreveu como aluno interessado tanto nas atividades de classe quanto extra classe . O único problema visualizado pelo professor foi a falta de atenção ( vivia no mundo da lua). Weliton frequenta o PETI com a profª S. onde o mesmo tem o reforço do ensino regular e terá pela 1ª vez o AEE na SRM este ano. Seu pai é caminhoneiro, ausenta-se muito de casa, mas o relacionamento dos dois é ótimo, sua mãe por ficar em casa, sempre participa e acompanha a vida escolar. Desde fevereiro de 2012 está sendo acompanhado por psicólogo e em março de 2012 recebeu do neuro o diagnóstico: CID F81. 9. W. é alérgico a Dramin, e tomam controladamente os medicamentos: Amato e Depavane pela manhã e a noite. No entanto, faz-se necessário uma reavaliação do medicamento visto que, o mesmo deixa o aluno muito sonolento e desanimado. Dificultando assim, a realização das atividades propostas e conseqüentemente o seu desenvolvimento escolar. Análise do caso e clarificação do problema. Problema: *De aprendizagem por conta do déficit de atenção [...]. Potencialidades: * Criatividade. * Adaptabilidade em trabalhar no grupo. * Gosta da escola e de estudar. * Tem um bom comportamento. * Com apoio realiza todas as atividades propostas. Dificuldades: * Manter a atenção por muito tempo numa mesma atividade. * Acompanhar o ritmo das atividades a serem copiadas em sala ( ditadas ou escritas no quadro pelos professores). * Realizar uma atividade por completo sem acompanhamento direto do professor. * Escreve faltando letras / palavras por conta da distração. Uma das inovações trazidas pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) é o Atendimento Educacional Especializado – AEE, um serviço da educação especial que "[...] identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas" (SEESP/MEC, 2008). Nesta perspectiva a Sala de Recursos Multifuncional é um espaço para Atendimento Educacional Especializado (AEE) sendo uma ação do sistema de ensino no sentido de oferecer o suporte às necessidades educacionais dos alunos, favorecendo seu acesso ao conhecimento e desenvolvendo competências e habilidades próprias. O papel do AEE é de oferecer o que não é próprio do currículo escolar, propondo objetivos, metas e procedimentos educacionais específicos e suas ações são definidas conforme o tipo de deficiência, numa perspectiva de complementar e/ou suplementar suas necessidades educacionais, isto é, não é Reforço Escolar. Os professores destas salas atuam de forma colaborativa com o professor da classe comum para a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso ao aluno com deficiência ao currículo e a sua interação no grupo, entre outras ações para promover a inclusão deste aluno. São conteúdos do AEE: Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e LIBRAS táteis; Alfabeto digital; Tadoma; Língua Portuguesa na modalidade escrita; Sistema Braille; Orientação e mobilidade; Informática acessível; Sorobã (ábaco); Estimulação visual; Comunicação alternativa e aumentativa – CAA; Desenvolvimento de processos mentais e educativos que favoreçam a atividade cognitiva. São recursos do AEE: Materiais didáticos e pedagógicos acessíveis (livros, desenhos, mapas, gráficos e jogos táteis, em LIBRAS, em Braille, em caráter ampliado, com contraste visual, imagéticos, digitais, entre outros); Tecnologias de informação e de comunicação (TICS) acessíveis (mouses e acionadores, teclados com colméias, sintetizadores de voz, linha Braille, entre outros); e Recursos ópticos; pranchas de CAA, engrossadores de lápis, ponteira de cabeça, plano inclinado, tesouras acessíveis, quadro magnético com letras imantadas, entre outros. É alunos Público Alvo do AEE: A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivos, a oferta do atendimento educacional especializado, a formação dos professores, a participação da família e da comunidade e a articulação intersetorial das políticas públicas, para a garantia do acesso dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, no ensino regular. Os alunos público-alvo do AEE são definidos da seguinte forma: 1•Alunos com deficiência - aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem ter obstruído sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade; 2•Alunos com transtornos globais do desenvolvimento - aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo síndromes do espectro do autismo psicose infantil; 3•Alunos com altas habilidades ou superlotação - aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, Este atendimento é realizado no turno oposto da classe comum com atendimentos de 2 HORAS(individual) e OU (grupos),de no mínimo duas vezes por semana. Registro reflexivo referente ao I semestre do aluno W. T. S. dos S. “Incluir significa promover e reconhecer o potencial inerente a todo ser humano em sua maior expressão: a diferença.” W.T. S. dos S. é filho único, tem 11 anos, iniciou sua vida escolar com três anos, permanecendo até os 6 em escola de Educação Infantil particular. Aos sete anos ingressou na escola pública, neste ano sua mãe percebe que W. “vivia no mundo da lua” em casa, e em conversa com sua professora na escola não era diferente. Em busca de um diagnóstico preciso a mãe encontra a resposta se filho tem: TDAH (DDA) é inteligente, criativo e intuitivo, mas não consegue realizar todo seu potencial em função do transtorno que tem três características principais: desatenção, impulsividade e hiperatividade (ou energia nervosa). Tem dificuldade em assistir uma palestra, ler um livro, sem que sua cabeça “voe” para bem longe perdida num turbilhão de pensamentos. Comete erros por falta de atenção a detalhes, faz várias coisas simultaneamente, ficando com vários projetos, tarefas por terminar e a cabeça remoendo todos os "tenho que". Quando motivado e/ou desafiado, tem uma hiperconcentração. É desorganizado tanto internamente (mil pensamentos e idéias ao mesmo tempo), como externamente: mesa, gavetas, papéis, prazos, horários. Características que podem estar presentes em pessoas com hipofuncionamento do córtex pré-frontal, isto é, com TDAH (DDA):Dificuldade de concentração; Distração; Dificuldade em ouvir; Falta de controle dos impulsos; Desorganização; Tendência ao adiamento de tarefas; Sonhar acordado; Falta de perseveranças; Tendência a executar várias tarefas ao mesmo tempo, deixando muitas inacabadas; Falha na organização de tempo e espaço - dificuldade de planejamento; Problemas de memória em curto prazo; Dificuldade para lidar com regras sociais; Falhas de julgamento, interpretações errôneas; Dificuldade em aprender com a experiência.Mediante pesquisa realizada sobre esse problema dentre os citados estes estão descartado: Falta de controle dos impulsos; Dificuldade em expressar sentimentos; Ansiedade crônica; Tédio, apatia, falta de motivação; Hiperatividade. Neste I semestre ficou claro que o referido aluno “vive no mundo da lua”. Assim fez-se necessário que o trabalho desenvolvido na SRM/AEE neste I semestre tenha contemplando: memória/atenção/raciocínio lógico e visão espacial. Estas atividades foram online, no caderno, digitadas, individuais e em grupo. É comprometido e tem satisfação de realizar todas as atividades que lhes é proposto, tem sempre o acompanhamento e empenho de sua mãe. Em pesquisa sobre o aluno descobrir que: Rohde e Benczick (in Enciclopédia Livre, 2009) caracterizam o TDAH em dois grupos (HIPERATIVIDADE /DEFICT DE ATENÇÃO).O ALUNO W. T.,se encaixa em 90%,dos sintomas abaixo relacionados à desatenção (DEFICT DE ATENÇÃO )segunda á autora: • Não prestar atenção a detalhes; • Ter dificuldade para concentrar-se; • Não prestar atenção ao que lhe é dito; • Ter dificuldade em seguir regras e instruções; • Desvia a atenção com outras atividades; • Não terminar o que começa; • Ser desorganizado; • Evitar atividades que exijam um esforço mental continuado; • Perder coisas importantes; • Distrair-se facilmente com coisas alheias ao que está fazendo; • Esquecer compromissos e tarefas; • Problemas financeiros; • Tarefas complexas se tornam entediantes e ficam esquecidas; • Dificuldade em fazer planejamento de curto ou de longo prazo. Assim, faz-se necessário continuar o trabalho na SRM/AEE, enfatizar atividades que possibilite o aluno a melhorar sua atenção e concentração, visto que o seu rendimento escolar não vem sendo satisfatório. Vejam a tabela abaixo: DISCIPLINA PROFESSOR MÉDIA IU Língua Portuguesa L. 4,2 Matemática R.M. 4,3 Ciências M. 6,0 Geografia J. 8,3 Historia S. 7,6 Educação Física R. 7,0 Artes C. 8,0 Inglês T. 7,0 Meio Ambiente M. 7,0 Diante do que foi abordado neste relato, afirmamos que o Déficit de Atenção e Hiperatividade ainda é um distúrbio que se encontra em um processo de pesquisa, pois é tudo muito novo sobre este tema e com um enfoque que abrange áreas do cérebro humano, que por ser muito complexa, a ciência ainda não tem respostas precisas. Segundo nossas diretrizes do AEE, este distúrbio não se deve confundir com DEFICIÊNCIA, mas que este aluno deve ser atendido no AEE. Este estudo ampliou nossos conhecimentos e, conseqüentemente nos trouxe dúvidas e questionamentos a respeito da fronteira entre o comportamento social e o transtorno de déficit de atenção e( hiperatividade). Mas com os dados que temos, já é um bom caminho para desenvolver um trabalho significativo com T. Para isso, precisamos contar com ATIVIDADES CRIATIVO-LÚDICAS cada vez mais DIFERENCIADAS das oferecidas no ensino comum para favorece o aprendizado deste aluno. REGISTRO REFLEXIVO REFERENTE AO II SEMESTRE DE 2012. Durante este ano letivo de 2012, W. T.foi um aluno extremamente assíduo tendo participado de15 AEE individual nestes atendimentos buscamos focar em atividades para desenvolver formas de prender e aprender a manter o foco, considerando que o seu déficit de atenção é o seu maior inimigo para manter um bom nível de aprendizagem, pois T. é um menino alegre, saudável, gosta da escola e de realizar TODAS as atividades propostas ONLINE ou não, tendo sempre o acompanhamento de sua MÃE que se mostra preocupada e atenciosa a TUDO que gira em torno da aprendizagem do seu filha seja no AEE e ou na sala comum,a mesma se faz presente sempre na escola ,esclarecendo pessoalmente aos professores do seu filho sobre as medidas que toma a seu respeito, bem como orientando a seu modo como seria melhor lidar com o déficit de atenção que seu filho apresenta,(QUE NESTE CASO É UM TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM e não uma DEFICIÊNCIA) ,QUE JÁ VEIO DIAGNOSTICADO E CONFIRMADO POR UMA PSICOPEDAGOGA da cidade onde moravam.Participou de 21 AEE coletivos ,onde nestes momentos se dava continuidade ás atividades agora no coletivo. Chegando ao final do ano letivo sua mãe foi surpreendida com um chamado de atenção da psicóloga que o atendeu durante este ano onde em um bilhete ELE relatava estar sendo tratado com descaso por alguns professores e sofrendo bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, tiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.No caso de T. a violência era psicológica.Em 03 /12 sua mãe solicita uma reunião com os professores que trabalha com seu filho par uma conversa sobre o referido tema,bem como questionar as BAIXAS NOTAS do filho visto que ELE não é DEFICIENTE e a professora de AEE já tinha repassado um material, o qual ajudaria dando dicas aos professores de como proceder com o aluno TDA em sala de aula. A reunião foi interessante, pois TODOS puderam falar,embora nenhum respondeu a questão lançada pela coordenadora.O MATERIAL REPASSADO PELA PROFESSORA DE AEE AJUDARAM VOCÊS COM O ALUNO EM QUESTÃO? (Este material foi entregue a todos os professores ,visto que desde o primeiro momento de aula solicitei ao diretor EDUARDO um encontro de formação com todos os professores que tivessem alunos com NEE,teria que ser um encontro por grupos de professores e o respectivo aluno pois cada caso é um caso,posteriormente a mesma solicitação foi feitas ao diretor ROGÉRIO,e nenhuma reunião foi marcada ,por este fator o material que seria objeto de estudo foi só entregue aos docentes para qualquer dúvida procurar-me,nenhum solicitou minha orientação quanto o material entregue.)Todos disseram estar comprometido com a aprendizagem do aluno.E assim finalizou-se a reunião que ficou registrada em ata. Posso afirma que o seu desenvolvimento foi satisfatório nas três áreas abaixo definidas: 1-Desenvolvimento cognitivo: Satisfatório considerando idade/série e principalmente o seu TRANSTORNO; Foram realizado estas atividades diversificadas, assim com atividades com conteúdos referente aos conteúdos estudados na série que ELE se encontra, tipo as 4 operações,fração ,ortografia,reescrita,leitura e pesquisas na internet,as classes gramaticais[...] 2-Atenção/Concentração: Jogos do tipo: labirinto, quebra-cabeça, caça-palavra, palavras cruzadas [...] 3-Área Sócio-Afetiva: Nos AEE em grupo buscou-se trabalhar a interação e atividades como jogos,confecção de jogos e cartazes sobre regras de convivência,pesquisas em grupos ,entrevistas a pessoas da escola[...] O aluno teve o seguinte rendimento, SUBMETEU-SE A 4 RECUPERAÇÕES CONSEGUINDO A APROVAÇÃO para a sexta série. Língua Portuguesa: MÉDIA FINAL: 4.7- RECUPERAÇÃO: 7.0; Inglês: MÉDIA FINAL: 4.6 - RECUPERAÇÃO:7.0 ; Matemática: MÉDIA FINAL: 4.6 – RECUPERAÇÃO: 7.1; Artes: MÉDIA FINAL: 7.5 Ciências: MÉDIA FINAL: 6.5 Geografia: MÉDIA FINAL: 6.5 História: MÉDIA FINAL: 5.5- RECUPERAÇÃO: 6.0 Educ. Física: MÉDIA FINAL: 7.5 Meio Ambiente: MÉDIA FINAL: 7.0 SÍLVIA CARNEIRO DE OLIVEIRA SILVESTRE. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- PROFESSORA DA SALA DE RECURSOS DO C.E.J.S.O. VÁRZEA NOVA, 09/01/2013 


 CASO A. A. G. Leite, 14 anos, mora com seus pais, uma irmã de 08 anos e um irmão de 05 anos. Segundo sua mãe em casa: A. gosta de afazeres domésticos como lavar louça e passar ferro em roupas. Tem dificuldade de interação, devagar, nervosa, não tem muitos amigos na escola e na vida. Só uma preferida M. de infância e da igreja que frequentam. Em casa também gosta de jogos na internet, tudo que for infantil lhe atrai, adora o dvd da Galinha Pintadinha. Sua idade mental é de 05 anos, relata sua mãe, A.não gosta de errar e ser corrigida. Clinicamente falando, desde os 05 anos que sua mãe percebeu que havia algo errado, assim a partir da 1ª série, com 7 anos, iniciou o atendimento psicológico desde os 9 anos. Já foi feito consulta com um neuro e o laudo não detectou anormalidade. Como a situação permanece a mãe está em busca de um neuropediatra para clarificar melhor a situação-problema de A. É uma pré-adolescente que não se abre, não externaliza suas emoções, não gosta de beijo e abraços. Ultimamente tem levantado curiosidade sobre sexualidade. Seu histórico escolar inicia-se com 5 anos na Educação Infantil, esta primeira experiência não foi boa para A., pois sua mãe relata que sua professora não era paciente, neste período detectou-se problemas de dicção. Aos 7 anos estava na primeira série na escola comum Municipal, aos 10 anos na 4ª série, repetiu de ano, hoje com 14 anos se encontra na 6ª série, ela gosta em parte da escola, visto que não consegue acompanhar o ritmo das aulas/conteúdos, deixa-os copiados no caderno sempre pela metade. Quanto a este fato a mãe afirma que aos domingos ela já fica triste, por segunda-feira ter que ir cedo para a escola. Pois a tarefa mais difícil que encontra na escola é interpretar textos e a matemática, não concebe errar e apagar o erro. Sua mãe destaca as seguintes habilidades: é solidária e gosta de afazeres domésticos, canta lindamente na igreja, freqüenta a biblioteca da escola para ler – ler muito bem –e leva livros para casa e em 2010, na 4ª série com a professora J. foi eleita aluna leitora do ano em curso. Seus professores atuais são: Língua Portuguesa – Profª Á: Matemática – Prof. R.: Ciências – Prof. J.: Geografia – Prof. S.: História – Profª J. Educação Física – Prof. R.: Educação Artística – Profª S.C.: Inglês Eixo Meio Ambiente: Este ano a mãe buscou apoio do AEE na SRM com o intuito de minimizar a situação-problema na qual A. se encontra. Análise do caso e clarificação do problema Problema: * Desenvolvimento afetivo, social e de aprendizagem (discalculia [...], disgrafia [...]. Potencialidades: * Gosta de ler e a faz com desenvoltura e interpreta satisfatoriamente. * Realiza todas as atividades propostas. * Compreende ordens. * Tem bom comportamento. * Realiza produções (desenhos / textos). * Oratória satisfatória. Dificuldades: * Raciocínio lógico, resolução de problemas mentalmente, Escrita (caligrafia). * Tem traço de disgrafia (letra feia “ilegível”). * Cálculo mental. * Esquecimento (de freqüentar o AEE). * Auto estima fragilizada por ter discalculia e questões familiares que lhe afeta (mãe / pai) Caso E. A aluna E. do C. M. nascida no dia 16/02/1999, filha do senhor A. R. M. e da senhora G. O. do C. E. é a caçula tendo ainda duas irmãs mais velhas. A aluna é muito, superprotegida aparenta desejar atenções diferenciadas para si, solicitando que sejam feitas todas as suas vontades, em casa demonstra agressividade em situações de conflito; usa meios físicos para alcançar o que deseja fica muito agitada, não gosta de barulho, fala baixo quando falam baixo com ela, e fala alto se também falam com ela. E gosta de fazer amizade quando não esta na escola certamente esta brincando com suas colegas, gostar muito de estudar e tem em sua mãe o apoio para realização de todos os passos principalmente para a escola e/ou atividade escolar, a aluna já foi reprovada, por serias dificuldades de aprendizagem, E. tem problemas de reumatismo e bloqueio no coração seu Laudo médico afirma que E. do C., tem retardo de aprendizagem com escrita espelhada confirma o CID 10 –F 71. É muito agitada faz tratamento em salvador onde viaja com sua mãe toda semana. A aluna foi encaminhada para a sala de recursos através dos seus pais, estuda na escola comum, encontra-se na terceira série na qual a professora da escola comum demonstra sua preocupação e vem buscando conduzir mudanças que sejam significativas para o desenvolvimento da aluna. A mesma participa frequentemente do (AEE) Atendimento Educacional Especializado,onde venho desenvolvendo um trabalho lúdico que é uma das alternativas para a aprendizagem, pois o lúdico é mais um recurso que utilizamos para desenvolver atividades necessárias no processo de ensino aprendizagem, observar como está sendo a participação nestas atividades e incentivar a socialização já que a mesma necessita de mais tempo para aprender.Assim exploramos ainda atividades pedagógicas: como quebra – cabeça, musiquinha com a bandinha rítmica, trabalhando o projeto dona baratinha ouvir a historinha explorar os sons dos animais encontrados com os fantoches; colagem, pintura e recorte. Atividade de vida diária, usar ilustrações e fixas de leitura com o objetivo de acostumar o aluno a relacionar a imagem a escrita. Contudo pude perceber os avanços, criando e recriando através de atividades, jogos e brincadeiras lúdicas, tornando assim as possibilidades mais rica e produtiva. Caso escrito pela Professora: J. R.S. B . Análise do caso e clarificação do problema. Problema: * Cognitivo: desenvolvimento e funcionamento cognitivo. * Estilos e ritmos de aprendizagem. Potencialidades: * Gosta da escola, de estudar. * É assíduo e tem bom comportamento. * Com apoio realiza todas as atividades que lhe é proposta. * Compreende comando e as propostas de atividade. Dificuldades: * Realiza sem intervenção / acompanhamento direto as atividades propostas. * Ler e escreve convencionalmente e com desenvoltura. RELATÓRIO REFERENTE AO SEMESTRE I DE 2012 . Uma das inovações trazidas pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) é o Atendimento Educacional Especializado – AEE, um serviço da educação especial que "[...] identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas" (SEESP/MEC, 2008). Nesta perspectiva a Sala de Recursos Multifuncional é um espaço para Atendimento Educacional Especializado (AEE) sendo uma ação do sistema de ensino no sentido de oferecer o suporte às necessidades educacionais dos alunos, favorecendo seu acesso ao conhecimento e desenvolvendo competências e habilidades próprias. O papel do AEE é de oferecer o que não é próprio do currículo escolar, propondo objetivos, metas e procedimentos educacionais específicos e suas ações são definidas conforme o tipo de deficiência, numa perspectiva de complementar e/ou suplementar suas necessidades educacionais, isto é, não é Reforço Escolar. Os professores destas salas atuam de forma colaborativa com o professor da classe comum para a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso ao aluno com deficiência ao currículo e a sua interação no grupo, entre outras ações para promover a inclusão deste aluno. São conteúdos do AEE: Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e LIBRAS táteis; Alfabeto digital; Tadoma; Língua Portuguesa na modalidade escrita; Sistema Braille; Orientação e mobilidade; Informática acessível; Sorobã (ábaco); Estimulação visual; Comunicação alternativa e aumentativa – CAA; Desenvolvimento de processos mentais e educativos que favoreçam a atividade cognitiva. São recursos do AEE: Materiais didáticos e pedagógicos acessíveis (livros, desenhos, mapas, gráficos e jogos táteis, em LIBRAS, em Braille, em caráter ampliado, com contraste visual, imagéticos, digitais, entre outros); Tecnologias de informação e de comunicação (TICS) acessíveis (mouses e acionadores, teclados com colméias, sintetizadores de voz, linha Braille, entre outros); e Recursos ópticos; pranchas de CAA, engrossadores de lápis, ponteira de cabeça, plano inclinado, tesouras acessíveis, quadro magnético com letras imantadas, entre outros. É alunos Público Alvo do AEE: A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivos, a oferta do atendimento educacional especializado, a formação dos professores, a participação da família e da comunidade e a articulação intersetorial das políticas públicas, para a garantia do acesso dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, no ensino regular. Os alunos público-alvo do AEE são definidos da seguinte forma: 1•Alunos com deficiência - aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem ter obstruído sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade; 2•Alunos com transtornos globais do desenvolvimento - aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo síndromes do espectro do autismo psicose infantil; 3•Alunos com altas habilidades ou superlotação - aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, Este atendimento é realizado no turno oposto da classe comum com atendimentos de 2 HORAS (individual) e OU (grupos),de no mínimo duas vezes por semana. Neste ano de 2012, E. está matriculada na quinta série C do Ensino Fundamental I e possui deficiência intelectual (,O que é a deficiência intelectual? É a limitação em pelo menos duas das seguintes habilidades: comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, usam de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho. O termo substituiu "deficiência mental" em 2004, por recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU), para evitar confusões com "doença mental", que é um estado patológico de pessoas que têm o intelecto igual da média, mas que, por algum problema, acabam temporariamente sem usá-lo em sua capacidade plena. As causas variam e são complexas, englobando fatores genéticos, como a síndrome de Down, e ambientais, como os decorrentes de infecções e uso de drogas na gravidez, dificuldades no parto, prematuridade, meningite e traumas cranianos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 5% da população mundial tem alguma deficiência intelectual.) Assim continuando o trabalho já iniciado pela Professora: J. R. S. B,neste primeiro semestre o ponto de partida foi promover atividades que mantenha o aluno atento, como jogos de tabuleiro, quebra-cabeça, jogo da memória ,cruzadinha,caça palavras e tantos outros jogos online.Nas atividades do projeto as quartas feira que é em grupo ,ela se enturma,embora seu nível seja inferior,mas consegue realizar com ajuda da professora TUDO que lhes é proposto. Também considero importante adequar a proposta à idade e, busquei fazer isto a todo tempo, principalmente, aos assuntos trabalhados em classe. Nesse último caso, pretendo no segundo semestre orientá-la neste sentido, buscando assim sua permanência na escola e aprendizagem dos conteúdos propostos. Vale ressaltar que ELIZIANE possui diagnóstico e nele trás: F71 Retardo mental moderada- Amplitude aproximada do QI entre 35 e 49 (em adultos, idade mental de seis a menos de nove anos). Provavelmente devem ocorrer atrasos acentuados do desenvolvimento na infância, mas a maioria dos pacientes aprende a desempenhar algum grau de independência quanto aos cuidados pessoais e adquirir habilidades adequadas de comunicação e acadêmicas. Os adultos necessitarão de assistência em grau variado para viver e trabalhar na comunidade. Inclui: atraso mental médio, oligofrenia moderada, subnormalidade mental, moderada. Deficiência Mental - Funcionamento intelectual significativamente inferior á média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: comunicação; cuidado pessoal; habilidades sociais; utilização da comunidade; saúde e segurança; habilidades acadêmicas; lazer e trabalho. Diante observação do seu caderno de sala de aula comum, despertou-me o interesse em analisar o seu rendimento escolar. A saber: DISCIPLINA PROFESSOR MÉDIA IU Língua Portuguesa S. 4,5 Matemática R.M. 4,0 Ciências M. ? Geografia J. ? Historia S. ? Artes C. ? Educação Física R. 7,0 Meio Ambiente M. ? Inglês T. 5,3 REGISTRO REFERENTE AO SEMESTRE II DE 2012. Removendo barreiras para a aprendizagem, este continuou sendo o lema do AEE com a aluna E.,assim como no semestre I, no II deu-se continuidade ás atividades lúdicas, embora com o foco na atenção e concentração, seu desenvolvimento cognitivo e sócio-afetivo, segue abaixo tipos de atividades nas devidas áreas e seu desempenho. Desenvolvimento cognitivo: Montagem de palavras, e reescrita das mesmas a partir de gravuras ( sua escrita é ‘LEGÍVEL’ embora AINDA misture letras maiúscula com minúscula) seguida de leitura acompanhada visto que a aluna ainda não ler com fluência; Conhece dinheiro e em atividades que envolveram a moeda brasileira vigente seu desempenho foi satisfatório; Ex: gravura de uma cédula de R$2,00 +0,50 centavos+0,05centavos=R$2,55 e assim por diante [...]; Atividades como: quebra – cabeça, caça-palavras, de lacunas, diferenças e semelhanças, lateralidade as realizavam com satisfação e interesse, sendo que o acompanhamento sempre foi sistemático, pois se distrai com facilidade, e quando o desafio era grande a ajuda era de 80% do professor. Atenção/Concentração: Jogos do tipo: labirinto, quebra-cabeça, caça-palavra, palavras cruzadas [...] Área Sócio-Afetiva: As quartas-feiras sempre se se trabalhou jogos e atividades em grupo, visto que E. TEM BOM RELACIONAMENTO COM OS COLEGAS, MAS COSTUMA GOSTAR DE ISOLAR-SE e ou FICAR PERAMBULANDO NO PÁTIO DA ESCOLA SOZINHA, (na escola comum). Diante de tudo que foi previsto e trabalhado nos 12 AEE em grupo e 19 AEE individual com a referida aluna (bem como as orientações passadas pela professora do AEE,para os professores da sala comum),esperava-se que o desenvolvimento cognitivo da aluna tivesse o mesmo ou maior avanço que teve nestas 31h de AEE em 2012,considerando que os 09 professores cada um tiveram no mínimo 2h/aulas por semana para intervirem e contribuírem no avanço da lectoescrita de ELIZIANE, as suas notas quantitativas responde que a inclusão deveria ter um papel importantíssimo(e não teve) , pois o professor deveria elencar em seu projeto de aula, atividades que suprissem as necessidades de todos,especialmente desta aluna visto que TODOS eram sabedores da sua Necessidade Educacional Especializada/NEE. Assim os alunos da escola comum valorizariam as diferenças as quais contribuirão para a formação de uma cidadania consistente e igualitária, pois teriam a oportunidade de vivenciar experiências como; solidariedade, compreensão, companheirismo e valorização do semelhante. Abaixo elenco as suas notas finais por área do conhecimento: Língua Portuguesa: MÉDIA FINAL: 5.2 - RECUPERAÇÃO: 2.2; Inglês: MÉDIA FINAL: 3.1 - RECUPERAÇÃO: 4.5; Matemática: MÉDIA FINAL: 4.9 – RECUPERAÇÃO: 4.0; Artes: MÉDIA FINAL: 4.5 – RECUPERAÇÃO: 6.0; Ciências: MÉDIA FINAL: 4.0 – RECUPERAÇÃO: 2.0; Geografia: MÉDIA FINAL: 6.0 RECUPERAÇÃO:----- História: MÉDIA FINAL: 5.3 – RECUPERAÇÃO:- --- Educ. Física: MÉDIA FINAL: 6.2 – RECUPERAÇÃO:- -- Meio Ambiente: MÉDIA FINAL: 4.5 – RECUPERAÇÃO: 6.0; A aluna mesmo com estes conceitos abaixo da média foi aprovada no CONSELHO DE CLASSE, sendo que no seu Artigo: 125 dizem, após estudos de recuperação se o aluno não lograr aprovação em ATÉ 02 DISCIPLINAS, ou 03 se a terceira não for do núcleo comum, pertencer a parte diversificada como: INGLÊS e os EIXOS TEMÁTICOS.Outro agravante para aprovação da referida aluna foi que durante todo o ano letivo E.viajava para SALVADOR, toda semana ás madrugadas de domingo e só retornava para Várzea Nova terça –feira á noite ou seja ,todas as aulas dês 2 dias foi faltado pela aluna,as faltas eram justificadas ,mas como estes conteúdos foram repostos? IMPOSSÍVEL. Na segunda-feira eram 2 aulas de Português,2 aulas de matemática e 1 de Ciências, enquanto que na terça-feira eram 2 aulas de História, 1 de Matemática e 2 de Português.Assim como aprovar esta aluna? Por pena, pela sua NEE? Quais critérios foram utilizados pela coordenação e professores que participaram deste CONSELHO DE CLASSE FINAL? A educação deve ser para todos independentes das limitações e particularidades, e é sob este aspecto que a atividade inclusiva deve acontecer. Mas para que isso aconteça é necessário mudar os paradigmas e reorganizar o sistema educacional para possibilitar aos portadores de necessidades educacionais o desenvolvimento físico, psíquico, social E PRINCIPALMENTE COGNITIVO. SÍLVIA CARNEIRO DE OLIVEIRA SILVESTRE. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- PROFESSORA DA SALA DE RECURSOS DO C.EJ.S.O. VÁRZEA NOVA, 09/01/2013.



  Caso W. T. O menino W. é filho único, tem 11 anos, iniciou sua vida escolar com 3 anos, permanecendo até os 6 em escola de Educação Infantil particular. Aos 7 anos ingressou na escola pública, neste ano sua mãe percebe que W. “vivia no mundo da lua” em casa, e em conversa com sua professora na escola não era diferente. A profª comenta que o mesmo tinha déficit de atenção. Na 1ª série com o professor F. o mesmo ficou muito retraído, pois com tom de brincadeira o mesmo falava o tempo todo que W. era lento parecendo uma tartaruga, pois tinha dificuldade em acompanhar o processo. 2010 para 2011 morava em Itatim, Bahia, onde ele estudava 4ª série, e a sua mãe por considerá-lo fraco em aprendizagem, o fez repetir de ano por não ter paciência de ler até o final o que é proposto, bem como escrever faltando letras além de apresentar muitas dificuldades ortográficas e caligrafia inlegível. Gosta muito da escola (desenhar/ pintar/ artes/ não gosta de copiar), mesmo com seu ritmo diferenciado e dificuldade em assimilar os conteúdos. Seu colega favorito na escola é Pablo, em casa gosta muito de brincar com seu primo Deyvidson, segundo sua mãe ele tem muita facilidade em fazer amigos, gosta de brincar de bola, assistir TV e vídeo-games (não é muito bom nos jogos). Ano passado foi aluno do professor Samuel o qual descreveu como aluno interessado tanto nas atividades de classe quanto extra classe . O único problema visualizado pelo professor foi a falta de atenção ( vivia no mundo da lua). Weliton frequenta o PETI com a profª Sônia onde o mesmo tem o reforço do ensino regular e terá pela 1ª vez o AEE na SRM este ano. Seu pai é caminhoneiro, ausenta-se muito de casa, mas o relacionamento dos dois é ótimo, sua mãe por ficar em casa, sempre participa e acompanha a vida escolar. Desde fevereiro de 2012 está sendo acompanhado por psicólogo e em março de 2012 recebeu do neuro o diagnóstico: CID F81. 9. W. é alérgico a Dramin, e tomam controladamente os medicamentos: Amato e Depavane pela manhã e a noite. No entanto, faz-se necessário uma reavaliação do medicamento visto que, o mesmo deixa o aluno muito sonolento e desanimado. Dificultando assim, a realização das atividades propostas e conseqüentemente o seu desenvolvimento escolar. Análise do caso e clarificação do problema. Problema: *De aprendizagem por conta do déficit de atenção [...]. Potencialidades: * Criatividade. * Adaptabilidade em trabalhar no grupo. * Gosta da escola e de estudar. * Tem um bom comportamento. * Com apoio realiza todas as atividades propostas. Dificuldades: * Manter a atenção por muito tempo numa mesma atividade. * Acompanhar o ritmo das atividades a serem copiadas em sala ( ditadas ou escritas no quadro pelos professores). * Realizar uma atividade por completo sem acompanhamento direto do professor. * Escreve faltando letras / palavras por conta da distração. Uma das inovações trazidas pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) é o Atendimento Educacional Especializado – AEE, um serviço da educação especial que "[...] identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas" (SEESP/MEC, 2008). Nesta perspectiva a Sala de Recursos Multifuncional é um espaço para Atendimento Educacional Especializado (AEE) sendo uma ação do sistema de ensino no sentido de oferecer o suporte às necessidades educacionais dos alunos, favorecendo seu acesso ao conhecimento e desenvolvendo competências e habilidades próprias. O papel do AEE é de oferecer o que não é próprio do currículo escolar, propondo objetivos, metas e procedimentos educacionais específicos e suas ações são definidas conforme o tipo de deficiência, numa perspectiva de complementar e/ou suplementar suas necessidades educacionais, isto é, não é Reforço Escolar. Os professores destas salas atuam de forma colaborativa com o professor da classe comum para a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso ao aluno com deficiência ao currículo e a sua interação no grupo, entre outras ações para promover a inclusão deste aluno. São conteúdos do AEE: Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e LIBRAS táteis; Alfabeto digital; Tadoma; Língua Portuguesa na modalidade escrita; Sistema Braille; Orientação e mobilidade; Informática acessível; Sorobã (ábaco); Estimulação visual; Comunicação alternativa e aumentativa – CAA; Desenvolvimento de processos mentais e educativos que favoreçam a atividade cognitiva. São recursos do AEE: Materiais didáticos e pedagógicos acessíveis (livros, desenhos, mapas, gráficos e jogos táteis, em LIBRAS, em Braille, em caráter ampliado, com contraste visual, imagéticos, digitais, entre outros); Tecnologias de informação e de comunicação (TICS) acessíveis (mouses e acionadores, teclados com colméias, sintetizadores de voz, linha Braille, entre outros); e Recursos ópticos; pranchas de CAA, engrossadores de lápis, ponteira de cabeça, plano inclinado, tesouras acessíveis, quadro magnético com letras imantadas, entre outros. É alunos Público Alvo do AEE: A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivos, a oferta do atendimento educacional especializado, a formação dos professores, a participação da família e da comunidade e a articulação intersetorial das políticas públicas, para a garantia do acesso dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, no ensino regular. Os alunos público-alvo do AEE são definidos da seguinte forma: 1•Alunos com deficiência - aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem ter obstruído sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade; 2•Alunos com transtornos globais do desenvolvimento - aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo síndromes do espectro do autismo psicose infantil; 3•Alunos com altas habilidades ou superlotação - aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, Este atendimento é realizado no turno oposto da classe comum com atendimentos de 2 HORAS(individual) e OU (grupos),de no mínimo duas vezes por semana. Registro reflexivo referente ao I semestre do aluno Weliton Taylan Silva dos Santos. “Incluir significa promover e reconhecer o potencial inerente a todo ser humano em sua maior expressão: a diferença.” W. T. S. dos S. é filho único, tem 11 anos, iniciou sua vida escolar com três anos, permanecendo até os 6 em escola de Educação Infantil particular. Aos sete anos ingressou na escola pública, neste ano sua mãe percebe que W. “vivia no mundo da lua” em casa, e em conversa com sua professora na escola não era diferente. Em busca de um diagnóstico preciso a mãe encontra a resposta se filho tem: TDAH (DDA) é inteligente, criativo e intuitivo, mas não consegue realizar todo seu potencial em função do transtorno que tem três características principais: desatenção, impulsividade e hiperatividade (ou energia nervosa). Tem dificuldade em assistir uma palestra, ler um livro, sem que sua cabeça “voe” para bem longe perdida num turbilhão de pensamentos. Comete erros por falta de atenção a detalhes, faz várias coisas simultaneamente, ficando com vários projetos, tarefas por terminar e a cabeça remoendo todos os "tenho que". Quando motivado e/ou desafiado, tem uma hiper concentração. É desorganizado tanto internamente (mil pensamentos e ideias ao mesmo tempo), como externamente: mesa, gavetas, papéis, prazos, horários. Características que podem estar presentes em pessoas com hipofuncionamento do córtex pré-frontal, isto é, com TDAH (DDA):Dificuldade de concentração; Distração; Dificuldade em ouvir; Falta de controle dos impulsos; Desorganização; Tendência ao adiamento de tarefas; Sonhar acordado; Falta de perseveranças; Tendência a executar várias tarefas ao mesmo tempo, deixando muitas inacabadas; Falha na organização de tempo e espaço - dificuldade de planejamento; Problemas de memória em curto prazo; Dificuldade para lidar com regras sociais; Falhas de julgamento, interpretações errôneas; Dificuldade em aprender com a experiência.Mediante pesquisa realizada sobre esse problema dentre os citados estes estão descartado: Falta de controle dos impulsos; Dificuldade em expressar sentimentos; Ansiedade crônica; Tédio, apatia, falta de motivação; Hiperatividade. Neste I semestre ficou claro que o referido aluno “vive no mundo da lua”. Assim fez-se necessário que o trabalho desenvolvido na SRM/AEE neste I semestre tenha contemplando: memória/atenção/raciocínio lógico e visão espacial. Estas atividades foram online, no caderno, digitadas, individuais e em grupo. É comprometido e tem satisfação de realizar todas as atividades que lhes é proposto, tem sempre o acompanhamento e empenho de sua mãe. Em pesquisa sobre o aluno descobrir que: Rohde e Benczick (in Enciclopédia Livre, 2009) caracterizam o TDAH em dois grupos (HIPERATIVIDADE /DEFICT DE ATENÇÃO).O ALUNO W.T.,se encaixa em 90%,dos sintomas abaixo relacionados à desatenção (DEFICT DE ATENÇÃO )segunda á autora: • Não prestar atenção a detalhes; • Ter dificuldade para concentrar-se; • Não prestar atenção ao que lhe é dito; • Ter dificuldade em seguir regras e instruções; • Desvia a atenção com outras atividades; • Não terminar o que começa; • Ser desorganizado; • Evitar atividades que exijam um esforço mental continuado; • Perder coisas importantes; • Distrair-se facilmente com coisas alheias ao que está fazendo; • Esquecer compromissos e tarefas; • Problemas financeiros; • Tarefas complexas se tornam entediantes e ficam esquecidas; • Dificuldade em fazer planejamento de curto ou de longo prazo. Assim, faz-se necessário continuar o trabalho na SRM/AEE, enfatizar atividades que possibilite o aluno a melhorar sua atenção e concentração, visto que o seu rendimento escolar não vem sendo satisfatório. Vejam a tabela abaixo: DISCIPLINA PROFESSOR MÉDIA IU Língua Portuguesa L. 4,2 Matemática R. M. 4,3 Ciências M. 6,0 Geografia J. 8,3 Historia S. 7,6 Educação Física R. 7,0 Artes C. 8,0 Inglês T. 7,0 Meio Ambiente M. 7,0 Diante do que foi abordado neste relato, afirmamos que o Déficit de Atenção e Hiperatividade ainda é um distúrbio que se encontra em um processo de pesquisa, pois é tudo muito novo sobre este tema e com um enfoque que abrange áreas do cérebro humano, que por ser muito complexa, a ciência ainda não tem respostas precisas. Segundo nossas diretrizes do AEE, este distúrbio não se deve confundir com DEFICIÊNCIA, mas que este aluno deve ser atendido no AEE. Este estudo ampliou nossos conhecimentos e, conseqüentemente nos trouxe dúvidas e questionamentos a respeito da fronteira entre o comportamento social e o transtorno de déficit de atenção e( hiperatividade). Mas com os dados que temos, já é um bom caminho para desenvolver um trabalho significativo com T. Para isso, precisamos contar com ATIVIDADES CRIATIVO-LÚDICAS cada vez mais DIFERENCIADAS das oferecidas no ensino comum para favorece o aprendizado deste aluno. REGISTRO REFLEXIVO REFERENTE AO II SEMESTRE DE 2012. Durante este ano letivo de 2012, W. T. foi um aluno extremamente assíduo tendo participado de15 AEE individual nestes atendimentos buscamos focar em atividades para desenvolver formas de prender e aprender a manter o foco, considerando que o seu déficit de atenção é o seu maior inimigo para manter um bom nível de aprendizagem, pois T. é um menino alegre, saudável, gosta da escola e de realizar TODAS as atividades propostas ONLINE ou não, tendo sempre o acompanhamento de sua MÃE que se mostra preocupada e atenciosa a TUDO que gira em torno da aprendizagem do seu filha seja no AEE e ou na sala comum,a mesma se faz presente sempre na escola ,esclarecendo pessoalmente aos professores do seu filho sobre as medidas que toma a seu respeito, bem como orientando a seu modo como seria melhor lidar com o déficit de atenção que seu filho apresenta,(QUE NESTE CASO É UM TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM e não uma DEFICIÊNCIA) ,QUE JÁ VEIO DIAGNOSTICADO E CONFIRMADO POR UMA PSICOPEDAGOGA da cidade onde moravam.Participou de 21 AEE coletivos ,onde nestes momentos se dava continuidade ás atividades agora no coletivo. Chegando ao final do ano letivo sua mãe foi surpreendida com um chamado de atenção da psicóloga que o atendeu durante este ano onde em um bilhete ELE relatava estar sendo tratado com descaso por alguns professores e sofrendo bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, tiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.No caso de T. a violência era psicológica.Em 03 /12 sua mãe solicita uma reunião com os professores que trabalha com seu filho par uma conversa sobre o referido tema,bem como questionar as BAIXAS NOTAS do filho visto que ELE não é DEFICIENTE e a professora de AEE já tinha repassado um material, o qual ajudaria dando dicas aos professores de como proceder com o aluno TDA em sala de aula. A reunião foi interessante, pois TODOS puderam falar,embora nenhum respondeu a questão lançada pela coordenadora.O MATERIAL REPASSADO PELA PROFESSORA DE AEE AJUDARAM VOCÊS COM O ALUNO EM QUESTÃO? (Este material foi entregue a todos os professores ,visto que desde o primeiro momento de aula solicitei ao diretor EDUARDO um encontro de formação com todos os professores que tivessem alunos com NEE,teria que ser um encontro por grupos de professores e o respectivo aluno pois cada caso é um caso,posteriormente a mesma solicitação foi feitas ao diretor ROGÉRIO,e nenhuma reunião foi marcada ,por este fator o material que seria objeto de estudo foi só entregue aos docentes para qualquer dúvida procurar-me,nenhum solicitou minha orientação quanto o material entregue.)Todos disseram estar comprometido com a aprendizagem do aluno.E assim finalizou-se a reunião que ficou registrada em ata. Posso afirma que o seu desenvolvimento foi satisfatório nas três áreas abaixo definidas: 1-Desenvolvimento cognitivo: Satisfatório considerando idade/série e principalmente o seu TRANSTORNO; Foram realizado estas atividades diversificadas, assim com atividades com conteúdos referente aos conteúdos estudados na série que ELE se encontra, tipo as 4 operações,fração ,ortografia,reescrita,leitura e pesquisas na internet,as classes gramaticais[...] 2-Atenção/Concentração: Jogos do tipo: labirinto, quebra-cabeça, caça-palavra, palavras cruzadas [...] 3-Área Sócio-Afetiva: Nos AEE em grupo buscou-se trabalhar a interação e atividades como jogos,confecção de jogos e cartazes sobre regras de convivência,pesquisas em grupos ,entrevistas a pessoas da escola[...] O aluno teve o seguinte rendimento, SUBMETEU-SE A 4 RECUPERAÇÕES CONSEGUINDO A APROVAÇÃO para a sexta série. Língua Portuguesa: MÉDIA FINAL: 4.7- RECUPERAÇÃO: 7.0; Inglês: MÉDIA FINAL: 4.6 - RECUPERAÇÃO:7.0 ; Matemática: MÉDIA FINAL: 4.6 – RECUPERAÇÃO: 7.1; Artes: MÉDIA FINAL: 7.5 Ciências: MÉDIA FINAL: 6.5 Geografia: MÉDIA FINAL: 6.5 História: MÉDIA FINAL: 5.5- RECUPERAÇÃO: 6.0 Educ. Física: MÉDIA FINAL: 7.5 Meio Ambiente: MÉDIA FINAL: 7.0 VÁRZEA NOVA, 09/01/2013. SÍLVIA CARNEIRO DE OLIVEIRA SILVESTRE. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- PROFESSORA DA SALA DE RECURSOS DO C.E.J.S.O.


  CASO A. A. G. Leite, 14 anos, mora com seus pais, uma irmã de 08 anos e um irmão de 05 anos. Segundo sua mãe em casa: A. gosta de afazeres domésticos como lavar louça e passar ferro em roupas. Tem dificuldade de interação, devagar, nervosa, não tem muitos amigos na escola e na vida. Só uma preferida M. de infância e da igreja que frequentam. Em casa também gosta de jogos na internet, tudo que for infantil lhe atrai, adora o dvd da Galinha Pintadinha. Sua idade mental é de 05 anos, relata sua mãe, A. não gosta de errar e ser corrigida. Clinicamente falando, desde os 05 anos que sua mãe percebeu que havia algo errado, assim a partir da 1ª série, com 7 anos, iniciou o atendimento psicológico desde os 9 anos. Já foi feito consulta com um neuro e o laudo não detectou anormalidade. Como a situação permanece a mãe está em busca de um neuropediatra para clarificar melhor a situação-problema de A. É uma pré-adolescente que não se abre, não externaliza suas emoções, não gosta de beijo e abraços. Ultimamente tem levantado curiosidade sobre sexualidade. Seu histórico escolar inicia-se com 5 anos na Educação Infantil, esta primeira experiência não foi boa para A., pois sua mãe relata que sua professora não era paciente, neste período detectou-se problemas de dicção. Aos 7 anos estava na primeira série na escola comum Municipal, aos 10 anos na 4ª série, repetiu de ano, hoje com 14 anos se encontra na 6ª série, ela gosta em parte da escola, visto que não consegue acompanhar o ritmo das aulas/conteúdos, deixa-os copiados no caderno sempre pela metade. Quanto a este fato a mãe afirma que aos domingos ela já fica triste, por segunda-feira ter que ir cedo para a escola. Pois a tarefa mais difícil que encontra na escola é interpretar textos e a matemática, não concebe errar e apagar o erro. Sua mãe destaca as seguintes habilidades: é solidária e gosta de afazeres domésticos, canta lindamente na igreja, freqüenta a biblioteca da escola para ler – ler muito bem –e leva livros para casa e em 2010, na 4ª série com a professora Joacilda foi eleita aluna leitora do ano em curso. Seus professores atuais são: Língua Portuguesa – Profª Á.: Matemática – Prof. R. Ciências – Prof. J. Geografia – Prof. S. História – Profª J.: Educação Física – Prof. R. Educação Artística – Profª S. C. Inglês Eixo Meio Ambiente: Este ano a mãe buscou apoio do AEE na SRM com o intuito de minimizar a situação-problema na qual A. se encontra. Análise do caso e clarificação do problema Problema: * Desenvolvimento afetivo, social e de aprendizagem (discalculia [...], disgrafia [...]. Potencialidades: * Gosta de ler e a faz com desenvoltura e interpreta satisfatoriamente. * Realiza todas as atividades propostas. * Compreende ordens. * Tem bom comportamento. * Realiza produções (desenhos / textos). * Oratória satisfatória. Dificuldades: * Raciocínio lógico, resolução de problemas mentalmente, Escrita (caligrafia). * Tem traço de disgrafia (letra feia “ilegível”). * Cálculo mental. * Esquecimento (de freqüentar o AEE). * Auto estima fragilizada por ter discalculia e questões familiares que lhe afeta (mãe / pai) REGISTRO DESCRITIVO REFERENTE AO SEMESTRE I DE 2012 DA ALUNA A. G. L. Uma das inovações trazidas pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) é o Atendimento Educacional Especializado – AEE, um serviço da educação especial que "[...] identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas" (SEESP/MEC, 2008). Nesta perspectiva a Sala de Recursos Multifuncional é um espaço para Atendimento Educacional Especializado (AEE) sendo uma ação do sistema de ensino no sentido de oferecer o suporte às necessidades educacionais dos alunos, favorecendo seu acesso ao conhecimento e desenvolvendo competências e habilidades próprias. O papel do AEE é de oferecer o que não é próprio do currículo escolar, propondo objetivos, metas e procedimentos educacionais específicos e suas ações são definidas conforme o tipo de deficiência, numa perspectiva de complementar e/ou suplementar suas necessidades educacionais, isto é, não é Reforço Escolar. Os professores destas salas atuam de forma colaborativa com o professor da classe comum para a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso ao aluno com deficiência ao currículo e a sua interação no grupo, entre outras ações para promover a inclusão deste aluno. São conteúdos do AEE: Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e LIBRAS táteis; Alfabeto digital; Tadoma; Língua Portuguesa na modalidade escrita; Sistema Braille; Orientação e mobilidade; Informática acessível; Sorobã (ábaco); Estimulação visual; Comunicação alternativa e aumentativa – CAA; Desenvolvimento de processos mentais e educativos que favoreçam a atividade cognitiva. São recursos do AEE: Materiais didáticos e pedagógicos acessíveis (livros, desenhos, mapas, gráficos e jogos táteis, em LIBRAS, em Braille, em caráter ampliado, com contraste visual, imagéticos, digitais, entre outros); Tecnologias de informação e de comunicação (TICS) acessíveis (mouses e acionadores, teclados com colméias, sintetizadores de voz, linha Braille, entre outros); e Recursos ópticos; pranchas de CAA, engrossadores de lápis, ponteira de cabeça, plano inclinado, tesouras acessíveis, quadro magnético com letras imantadas, entre outros. É alunos Público Alvo do AEE: A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivos, a oferta do atendimento educacional especializado, a formação dos professores, a participação da família e da comunidade e a articulação intersetorial das políticas públicas, para a garantia do acesso dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, no ensino regular. Os alunos público-alvo do AEE são definidos da seguinte forma: 1•Alunos com deficiência - aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem ter obstruído sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade; 2•Alunos com transtornos globais do desenvolvimento - aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo síndromes do espectro do autismo psicose infantil; 3•Alunos com altas habilidades ou superlotação - aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, Este atendimento é realizado no turno oposto da classe comum com atendimentos de 2 HORAS (individual) e OU (grupos),de no mínimo duas vezes por semana. A. G. L., 14 anos, mora com seus pais, uma irmã de 08 anos e um irmão de 05 anos. Segundo sua mãe em casa: A. gosta de afazeres domésticos como lavar louça e passar ferro em roupas. Tem dificuldade de interação, devagar, nervosa, não tem muitos amigos na escola e na vida. Só uma preferida M. de infância e da igreja que freqüentam. Em casa também gosta de jogos na internet, tudo que for infantil lhe atrai, adora o DVD da Galinha Pintadinha. Sua idade mental é de 05 anos (em algumas atitudes do dia a dia), relata sua mãe, A. não gosta de errar e ser corrigida. Clinicamente falando, desde os 05 anos que sua mãe percebeu que havia algo errado, assim a partir da 1ª série, só aos sete anos sua mãe começou algumas intervenções tipo: [...]. Iniciou o atendimento psicológico desde os nove anos. Já foi feito consulta com um neurologista e o laudo não detectou anormalidade. Como a situação permanece a mãe está em busca de um neuropediatra para clarificar melhor a situação-problema de A. Ela é uma pré-adolescente que não se abre não externaliza sua emoção não gosta de beijos e abraços. Ultimamente tem levantado curiosidade sobre sexualidade. Sua maior dificuldade na escola é em MATEMÁTICA cursando este ano a sexta série do Ensino Fundamental I. Durante este primeiro semestre de 2012 confirmou-se (As hipóteses levantadas) POR UM TRABALHO PSICOPEDAGÓGICO realizado pela professora e psicopedagoga Cássia Antônia que a atendeu em 2011, solicitado pela mãe da aluna no intuito de descobrir o que realmente impede A. de aprender matemática visto que nas demais disciplinas ela vai satisfatoriamente bem, na leitura ela é 100% .Por meio da análise da caderneta de rendimentos da 6ª série C matutino, pude perceber uma queda no seu rendimento escolar em várias disciplinas. A saber: DISCIPLINA PROFESSOR MÉDIA IU Inglês T. 7,2 Língua Portuguesa Á. 3,3 Matemática R.P. 6,6 Ciências D. 6,1 Geografia S. 5,7 Historia A. 3,8 Artes C. ? Educação Física R. 6,8 Identidade Cultural E. 6,2 Isso deixa claro que o seu “problema” tem interferido não só na área de maior dificuldade -Matemática- mas, tem afetado todas as demais. Por quê? Será que suas necessidades educacionais especiais estão sendo consideradas? Os professores estão a par do problema da aluna? Acredito que não. Para confirmação das hipóteses levantadas ano passado, fiz na SRM/AEE neste I semestre as seguintes atividades: Jogos online tipo: quebra-cabeça, da memória, tabuada com as quatro operações, labirintos, entre outros. Jogos de mesa: dominó com as quatro operações, situações problemas com o material dourado, entre outros. Assim todas estas atividades envolvendo a matemática nas suas diversas facetas com a referida aluna na SRM/AEE confirmam-se as hipóteses que ela tem DISCALCULIA. (A Discalculia é um distúrbio neurológico que afeta a habilidade com números. É um problema de aprendizado independente, mas pode estar também associado à dislexia. Tal distúrbio faz com que a pessoa se confunda em operações matemáticas, conceitos matemáticos, fórmulas, seqüência numéricas, ao realizar contagens, sinais numéricos e até na utilização da matemática no dia-a-dia.) Pois, após este período foi feito uma nova análise de suas produções realizada com a professora Cássia, e mediante as pesquisas realizadas chegamos a este resultado. E ainda mais a sua caligrafia com algumas deformidades se dá porque a discalculia causa a Disgrafia que é uma alteração da escrita normalmente ligada a problemas perceptivo-motor, também perceptível em Adrielle. CONCLUSÃO:Espera-se que a aluna avance em sua aprendizagem de MATEMÁTICA E MELHORE SUA AUTO ESTIMA,através das atividades que lhes serão propostas no AEE em grupo e individual neste II semestre de 2012. REGISTRO II REFERENTE AO SEMESTRE II DE 2012. A discalculia é um dos transtornos de aprendizagem que causa a dificuldade na matemática. Este transtorno não é causado por deficiência mental, nem por déficits visuais ou auditivos, nem por má escolarização, por isso é importante não confundir a discalculia com outros fatores (como por exemplo, a dislexia ou a disgrafia). A. portadora de discalculia comete erros diversos na solução de problemas matemáticos mentais e ou escritos, nas habilidades de contagem, nas habilidades computacionais,em pesquisas descobrir que segundo Kocs (apud García, 1998) classificou a discalculia em seis subtipos, podendo ocorrer em combinações diferentes e com outros transtornos: 1-Discalculia Verbal - dificuldade para nomear as quantidades matemáticas, os números, os termos, os símbolos e as relações. 2-Discalculia Practognóstica - dificuldade para enumerar, comparar e manipular objetos reais ou em imagens matematicamente. 3-Discalculia Léxica - Dificuldades na leitura de símbolos matemáticos. 4-Discalculia Gráfica - Dificuldades na escrita de símbolos matemáticos. 5-Discalculia Ideognóstica – Dificuldades em fazer operações mentais e na compreensão de conceitos matemáticos. 6-Discalculia Operacional - Dificuldades na execução de operações e cálculos numéricos. Mediante as atividades diversificadas e experimentadas pó Adriele,apresenta características dos subtipos 4/5 e 6,assim em conversa com o seu professor de matemática da sala comum orientei que o mesmo fizesse um atendimento individualizado evitando: 1-Ressaltar as dificuldades do aluno, diferenciando-o dos demais; 2-Mostrar impaciência com a dificuldade expressada pela criança ou interrompê-la várias vezes ou mesmo tentar adivinhar o que ela quer dizer completando sua fala; 3-Corrigir o aluno freqüentemente diante da turma, para não o expor; 4-Ignorar a criança em sua dificuldade. O mesmo salientou que estas atitudes era comum á sua prática e que estava dando BANCA a Adiele no contra turno a pedido da mãe. Neste sentido nos 12 AEE de grupo e nos22 AEE individuais buscou-se ajudar a elevar sua auto-estima valorizando suas atividades, descobrindo qual o seu processo de aprendizagem através de instrumentos que ajudarão em seu entendimento. Os jogos ajudaram para a compreensão da seriação, classificação, habilidades psicomotoras, habilidades espaciais, contagem.O uso do computador foi bastante útil, por se tratar de um objeto de interesse de Adriele. Desenvolvimento cognitivo: Desafios matemáticos (exercitando cálculos mentais e escritos) online, com jogos, materiais concretos do tipo material dourado, blocos lógicos. Atenção/Concentração: Jogos do tipo: labirinto, quebra-cabeça, caça-palavra, palavras cruzadas, tabuadas online, 7 erros[...] Área Sócio-Afetiva: Por ser muito introspectiva e parecer ás vezes estar no mundo da lua e ter poucas amizades segundo sua mãe, nos AEE COLETIVOS, POSSIBILITOU-SE, confecção de materiais, jogos e pesquisas em dupla ou trio. O seu desempenho quantitativo na sala comum foi: Língua Portuguesa: MÉDIA FINAL: 6.0 Inglês: MÉDIA FINAL: 6.5 Matemática: MÉDIA FINAL: 5.1– RECUPERAÇÃO: 6.0 ; Artes: MÉDIA FINAL: 7.0 Ciências: MÉDIA FINAL: 6.5 Geografia: MÉDIA FINAL: 6.4 História: MÉDIA FINAL: 6.0 Educ. Física: MÉDIA FINAL: 8.0 Identidade e Cultura: MÉDIA FINAL: 6.4, sendo assim aprovada para a sétima série. Professora do AEE /SRM do C,E.J.S.O. SÍLVIA CARNEIRO DE OLIVEIRA SILVESTRE. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Várzea Nova,09/01/2013.


  CASO U. U. P. dos S. nascido em 01/12/1988, mora com seus pais J.G. dos S. e M.P. doa S.; iniciou sua vida escolar aos seis anos em escolinha de alfabetização e particular, vindo pára o ensino publico só com dez anos ; primeira série em 1998 ,segunda série de 1999 a 2003,terceira série 2003 a 2007,quarta série 2007 ,quinta série 2008 e 2009,sexta série 2010,sétima série 2011. Hoje com 24 anos cursando a oitava série do Ensino Fundamental I no turno vespertino. Ele tem uma série de dificuldades do tipo: Acompanhar o ritmo de escrita dos colegas quando o conteúdo é ditado ou escrito no quadro pelos professores (isto se dá por sua limitação motora que é aparente)., não consegue ler convencionalmente e com desenvoltura Por esses motivos a mãe relata que às vezes resiste a vir para escola, pois se sente inferior aos colegas por conta destas suas limitações. Para poder acompanhá-lo nas atividades escolares sua mãe recomeçou os estudos depois de muito tempo de desistência, e na maioria das vezes resolve as atividades que o professores passas para casa, no intuito de ajudar seu filho. O que sem saber acaba prejudicando-o, camuflando de fato o seu real saber /potencial cognitivo. Sua mãe deixa claro que ele gosta da escola,o seu “DESINTERESSE”(COMO RELATA ALGUNS PROFESSORES) se dá por conta da sua defasagem na aprendizagem e a postura de alguns professores apagando do quadro as atividades sem respeitar o seu ritmo. U. frequenta a SRM desde 2009, embora a sua frequência seja muito irregular não favorecendo assim a superação de obstáculos encontrados na escola comum. Neste ano de 2012 o mesmo nos procurou por INCENTIVO das professoras VANÚSIA de Geografia e da professora Maricélia de Língua Portuguesa para retornar ao AEE. REGISTRO REFLEXIVO REFERENTE AO DESEMPENHO DE UANDERSON NO SEMESTRE I DE 2012. Uma das inovações trazidas pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) é o Atendimento Educacional Especializado – AEE, um serviço da educação especial que "[...] identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas" (SEESP/MEC, 2008). Nesta perspectiva a Sala de Recursos Multifuncional é um espaço para Atendimento Educacional Especializado (AEE) sendo uma ação do sistema de ensino no sentido de oferecer o suporte às necessidades educacionais dos alunos, favorecendo seu acesso ao conhecimento e desenvolvendo competências e habilidades próprias. O papel do AEE é de oferecer o que não é próprio do currículo escolar, propondo objetivos, metas e procedimentos educacionais específicos e suas ações são definidas conforme o tipo de deficiência, numa perspectiva de complementar e/ou suplementar suas necessidades educacionais, isto é, não é Reforço Escolar. Os professores destas salas atuam de forma colaborativa com o professor da classe comum para a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso ao aluno com deficiência ao currículo e a sua interação no grupo, entre outras ações para promover a inclusão deste aluno. São conteúdos do AEE: Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e LIBRAS táteis; Alfabeto digital; Tadoma; Língua Portuguesa na modalidade escrita; Sistema Braille; Orientação e mobilidade; Informática acessível; Sorobã (ábaco); Estimulação visual; Comunicação alternativa e aumentativa – CAA; Desenvolvimento de processos mentais e educativos que favoreçam a atividade cognitiva. São recursos do AEE: Materiais didáticos e pedagógicos acessíveis (livros, desenhos, mapas, gráficos e jogos táteis, em LIBRAS, em Braille, em caráter ampliado, com contraste visual, imagéticos, digitais, entre outros); Tecnologias de informação e de comunicação (TICS) acessíveis (mouses e acionadores, teclados com colméias, sintetizadores de voz, linha Braille, entre outros); e Recursos ópticos; pranchas de CAA, engrossadores de lápis, ponteira de cabeça, plano inclinado, tesouras acessíveis, quadro magnético com letras imantadas, entre outros. É alunos Público Alvo do AEE: A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivos, a oferta do atendimento educacional especializado, a formação dos professores, a participação da família e da comunidade e a articulação intersetorial das políticas públicas, para a garantia do acesso dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, no ensino regular. Os alunos público-alvo do AEE são definidos da seguinte forma: 1•Alunos com deficiência - aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem ter obstruído sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade; 2•Alunos com transtornos globais do desenvolvimento - aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo síndromes do espectro do autismo psicose infantil; 3•Alunos com altas habilidades ou superlotação - aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, Este atendimento é realizado no turno oposto da classe comum com atendimentos de 2 HORAS(individual) e OU (grupos),de no mínimo duas vezes por semana. Os atendimentos educacional especializados AEE de Uanderson acontecem duas vezes por semana no turno matutino, turno oposto ao que estuda. Neste primeiro semestre a sua freqüência foi muito irregular, sempre fala que não consegue acordar mesmo seu horário sendo as 9:30h da manhã. Assim fico impossibilitada de descrever avanços deste aluno no que se refere ás intervenções que são feitas no AEE. Hoje o aluno freqüenta a escola comum e seu desempenho acadêmico está no quadro abaixo. DISCIPLINA PROFESSOR MÉDIA Língua Portuguesa M. +-3,8 Matemática A. 7,7 Ciências J. D. 6,0 Geografia V. 6,0 Historia G. +- 5,2 Artes K. ? Durante uma das atividade realizadas pela professora Sílvia no AEE - foram feitas algumas observações pela professora IRVYS que estava presente nesse momento (Psicopedagoga e professora do AEE ) as quais irei descrever abaixo. É de extrema importância que o aprendente seja avaliado por profissionais como fisioterapeuta e fonoaudiólogo afim de que as dificuldades na coordenação motora, linguagem e escrita respectivamente sejam aperfeiçoados comumente às propostas oferecidas em SRM/AEE pela professora Silvia. De igual modo os professores da sala comum precisam rever seus instrumentos de ensino/aprendizagem bem como instrumentos avaliativos que potencializem as possibilidades de U. . Sugiro: * Textos e/ou quaisquer conteúdos que serão escritos pela turma estarem previamente digitados (CAIXA ALTA) para que o aprendente faça a leitura como também as atividades, que por sua vez necessitam de adaptações contextualizadas às dos colegas, reservando o momento de escrita para produções subjetivas. • O aprendente apresenta grandes dificuldades com a leitura e a escrita. Dessa forma sugiro que as atividades que envolvam estes instrumentos sejam acompanhadas pelo professor e/ou colega de classe que o auxilie (lendo com ele ou/para ele); • Atividades de enumerar, ligar, múltipla escolha, com gravuras e escrita em caixa alta; • Posição que está sentado (inclinação do corpo p/ a direita que se intensifica com o manuseio do mouse); • Pesquisar os clássicos juvenis p/ contextualizar as atividades; • Fisioterapia; • Alfabetização. Várzea Nova, 25 de julho de 2012. SÍLVIA CARNEIRO DE OLIVEIRA SILVESTRE. ------------------------------------------------------------------------------------------ PROFESSORA DA S.R.M. DO C.E.J.S.O REGISTRO REFERENTE AO II SEMESTRE DE 2012. O referido aluno durante o ano letivo participou do AEE individual por aproximadamente 4 meses totalizando somente de 10 AEE,o que foi insignificante para ajudar U. a superar algumas barreiras curriculares e limitações(lectoescrita/física).Assim no período que participou foi realizado nestes 3 aspectos as seguintes intervenções: 1-Desenvolvimento cognitivo: quebra cabeça, cruzadinha, caça palavras [...] 2-Atenção/Concentração: jogos online diversos [...] 3-Área Sócio-Afetiva: Conversas formais e informais sobre deficiência, pesquisas e participação em um encontro em Jacobina sobre a pessoa com deficiência,foram atividades possibilitadas a U. para que começasse a enxergar o quanto ele se esforçando pode vencer suas barreiras. Língua Portuguesa: MÉDIA FINAL: 6.1 Inglês: MÉDIA FINAL: 6.0 Matemática: MÉDIA FINAL: 7.1 Artes: MÉDIA FINAL: 7.7 Ciências: MÉDIA FINAL: 6.0 Geografia: MÉDIA FINAL:6.0 História: MÉDIA FINAL: 6.0 Educ. Física: MÉDIA FINAL: 6.1 Ciências e Tecnologia: MÉDIA FINAL: 6.1 Várzea Nova, 09/01/2013. SÍLVIA CARNEIRO DE OLIVEIRA SILVESTRE. ----------------------------------------------------------------------------------------- PROFESSORA DA S.R.M. DO C.E.J.S.O. 


 Caso V. V. da C. T., natural de Caem, nascida em 26/08/97, hoje vive com sua mãe V. e seu irmão V. de 17 anos, que entra sempre em conflito. V. ficou órfã de seu pai Júlio em 17/12/06. Atualmente o sustento da família é a aposentadoria da mãe, acrescida da bolsa escola. Sua mãe ainda trabalha no sisal para completar a renda, Valéria costuma ajudar nas tarefas da casa. Ela diz gostar mais do irmão biológico Binho que mora em São Paulo, pois Vanderlei é seu irmão só por parte da mãe. Seus pais se separaram quando ela tinha 05 anos. Teve um padrasto por algum período que a batia muito, sua mãe ainda o faz por ela não fazer as tarefas direito, segundo Valéria sua mãe privilegia seu irmão, relata também que sua avó materna não gosta dela. Neste contexto familiar o convívio é conturbado pelo alcoolismo da mãe. Neste ano está cursando a 5ª série D matutino no C.E.J.S.O. juntamente com seu irmão. Sua trajetória escolar iniciou aos 04 anos, foi reprovada 03 anos na 3ª série e 01 ano na 5ª série. O Ensino Fundamental foi realizado no Povoado de Santo Antônio. Disse gostar muito de estudar, escrever, ler, brincar, vem para a escola para aprender, gosta de História e Educação Física por que os professores a tratam bem (profª. Sueli Santos e profº. Roberto Dantas) e também do Diretor Eduardo. Não gosta dos demais professores, pois ficam “dizendo coisas dela” ao diretor e, a ameaçam o tempo todo de colocá-la fora da sala de aula. Na sala só gosta do colega Paulo e na sua vizinhança as amigas Mayane, Edilene e Nairla. Em entrevista com a mãe ela relata que até os 07 anos ela não lia, a partir dos 12 anos tornou-se agressiva verbalmente e bate no irmão quando ele a bate com o cinto. Confirmou também que Valéria já namorou e sua maior preocupação é porque há 02 anos ela já é “solteira” e teme uma gravidez indesejada mesmo com suas orientações. A escola ao observar que a V. apresentava um comportamento diferente dos demais adolescentes de sua idade - como dificuldades em estabelecer relações interpessoais e não de aprendizagem (na sala de aula e em outros espaços, como no pátio, na aula de Educação Física), no dia 18/04/12 ( na pessoa do Diretor) fez o encaminhamento da aluna para SRM com a seguinte queixa: ”a referida aluna ficou 04 dias fora da escola e de sua casa sem conhecimento de seu paradeiro, sendo acionado o Conselho Tutelar por ter alguns comportamentos estranhos, assim descrevia os seus professores” (colocar por ex.: o dedo no anus e colocar no nariz de colegas). Foi expulsa do PETI este ano, por sempre estarem falando de sexo entre os alunos/ seus colegas. Solicitando assim, uma avaliação na SRM. REGISTRO REFLEXIVO SOBRE O ACOMPANHAMENTO DA ALUNA V.da C.T. no AEE neste I semestre de 2012. Uma das inovações trazidas pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) é o Atendimento Educacional Especializado – AEE, um serviço da educação especial que "[...] identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas" (SEESP/MEC, 2008). Nesta perspectiva a Sala de Recursos Multifuncional é um espaço para Atendimento Educacional Especializado (AEE) sendo uma ação do sistema de ensino no sentido de oferecer o suporte às necessidades educacionais dos alunos, favorecendo seu acesso ao conhecimento e desenvolvendo competências e habilidades próprias. O papel do AEE é de oferecer o que não é próprio do currículo escolar, propondo objetivos, metas e procedimentos educacionais específicos e suas ações são definidas conforme o tipo de deficiência, numa perspectiva de complementar e/ou suplementar suas necessidades educacionais, isto é, não é Reforço Escolar. Os professores destas salas atuam de forma colaborativa com o professor da classe comum para a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso ao aluno com deficiência ao currículo e a sua interação no grupo, entre outras ações para promover a inclusão deste aluno. São conteúdos do AEE: Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e LIBRAS táteis; Alfabeto digital; Tadoma; Língua Portuguesa na modalidade escrita; Sistema Braille; Orientação e mobilidade; Informática acessível; Sorobã (ábaco); Estimulação visual; Comunicação alternativa e aumentativa – CAA; Desenvolvimento de processos mentais e educativos que favoreçam a atividade cognitiva. São recursos do AEE: Materiais didáticos e pedagógicos acessíveis (livros, desenhos, mapas, gráficos e jogos táteis, em LIBRAS, em Braille, em caráter ampliado, com contraste visual, imagéticos, digitais, entre outros); Tecnologias de informação e de comunicação (TICS) acessíveis (mouses e acionadores, teclados com colméias, sintetizadores de voz, linha Braille, entre outros); e Recursos ópticos; pranchas de CAA, engrossadores de lápis, ponteira de cabeça, plano inclinado, tesouras acessíveis, quadro magnético com letras imantadas, entre outros. É alunos Público Alvo do AEE: A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivos, a oferta do atendimento educacional especializado, a formação dos professores, a participação da família e da comunidade e a articulação intersetorial das políticas públicas, para a garantia do acesso dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, no ensino regular. Os alunos público-alvo do AEE são definidos da seguinte forma: 1•Alunos com deficiência - aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem ter obstruído sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade; 2•Alunos com transtornos globais do desenvolvimento - aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo síndromes do espectro do autismo psicose infantil; 3•Alunos com altas habilidades ou superlotação - aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, Este atendimento é realizado no turno oposto da classe comum com atendimentos de 2 HORAS(individual) e OU (grupos),de no mínimo duas vezes por semana. Por este contexto supracitado no final deste caso, V. da C. T.freqüentou o AEE neste semestre I de 2012, SOLICITAÇÕES E ENCAMINHAMENTO REALIZADO pelo diretor Eduardo Rios no intuito de incluí-la de fato na sala comum, na SRM foi agendado um horário para se fazer uma avaliação pedagógica, visto que a aluna não apresenta nenhum laudo clínico que comprove algum tipo de deficiência. Para tanto, foram feitas diversas atividades do tipo: Diagnóstico inicial com entrevista oral (onde a mesma relata o descaso da família desestruturada de afeto e financeiro em que vive, desde o alcoolismo da mãe, como a sua vida sexualmente ativa - fato confirmado por sua mãe em entrevista no AEE, ela relata que a Valéria perdeu a virgindade aos 12 anos, e que a mesma teme sua filha ficar grávida.). Levando em consideração as questões da direção desta escola, bem como o contexto confirmado pela adolescente e sua mãe. Busquei várias formas possíveis de ajudá-la no contexto escolar e pessoal procurando elevar sua autoestima. Foram realizadas também atividades de leitura, escrita, caça-palavras, situações problemas envolvendo as quatro operações, leituras de gráficos, jogos da memória, caça rimas, pesquisas e conversas sobre sexualidade/droga /gravidez/meios contraceptivos /abuso sexual,atividades estas realizadas com a aluna online e no caderno. TODAS as atividades realizadas a mesma teve excelente desempenho confirmando seu nível, leu, montou estratégias escritas e mentais para resolver situações matemáticas (temos a pró CÁSSIA e o vice-diretor JOSÉ DIVONILSON que presenciou algumas situações na SRM/AEE, comprovando a sua aprendizagem na prática, ou seja, apresenta desempenho satisfatório para série em que se encontra. Estas atividades deram-me suporte para desmistificar a suspeita inicial a qual a levaram a ser encaminhada a SRM que Valéria tivesse Deficiência Intelectual. Mas tudo leva-nos a crer que V. é DOENTE MENTAL (no nível LEVE) e não INTELECTUAL. No entanto, esta suspeita precisa ser confirmada através dos MÉDICOS competentes na área, pois, nós professores não podemos diagnosticar, por não sermos MÉDICOS. Vale ressaltar que as pessoas DOENTES MENTAIS não são atendidas no AEE. Pois a sua necessidade especial é de acompanhamento psicológico ou psiquiátrico, a depender do caso. Com exceção ao aluno que por motivo da doença mental esteja enfrentando problemas para acompanhar o currículo, ou seja, esteja com problema de aprendizagem. Nesse caso, deve se realizar o AEE paralelo ao tratamento clínico quer seja medicamentoso ou terapêutico. No entanto, esse estudo pode nos ajudar a refletir sobre a situação desta aluna no sentido de procurarmos mudar de postura e começar fazer o ACOLHIMENTO da mesma na sala de aula comum. Estas dificuldades são um sinal de alerta, que nos informa que algo talvez não vá bem. Alertamos, ainda, que há uma variedade e uma complexidade de situações abrangidas pelo conceito "doença mental” que precisam ser desmistificados. Várzea Nova, 25 de julho de 2012.SÍLVIA CARNEIRO DE OLIVEIRA SILVESTRE. ----------------------------------------- PROFESSORA DA S.R.M. DO C.E.J.S.O.


  Caso O. O. é um adulto com 20 anos, que hoje cursa a 5ª serie D mat. Da CEJSO. Foi encaminhado para SRM/ AEE em 25/04/12 por sua linguagem ser muito comprometida e até hoje só sabe todas as letras do alfabeto, os números de 01 a 09, escreve o seu nome [...]. Sendo que iniciou seu contexto escolar só com 10 anos por conta da superproteção dos seus pais considerando que sua idade mental é inferior a cronológica. No entanto, ele sempre teve vontade de ir à escola. Somente após 5 anos de escolaridade o aluno começou a se desenvolver na escrita. Segundo relata sua mãe, O. tem a mente infantil e por isso o retardo a frequentar a escola. Sempre foi tranquilo, andou com 01 ano e 06 meses, só começou a “falar” com 05 anos balbuciando “ma” para mamãe e “PA pá” para papai. Sua dificuldade de linguagem não está aliada a audição, pois ele ouve perfeitamente, gosta de lutar com animais, ajuda o pai nas tarefas, tira leite da vaca, ele é muito obediente, diferente do irmão que tem “problemas”. Ozimar sempre teve amigos, tem 03 irmãos e a família sempre teve dificuldade de comunicar-se, mas com muita dificuldade “entende” o que ele “fala”. Ele não tem noção do tempo, embora tenha autonomia na realização de suas atividades de vida diária. Deseja muito que sua mãe lhes dê um celular, já teve por alguns dias um computador que gostava muito de manuseá-lo, ele já é contemplado pelo BPC e a partir do mês de junho irá ser acompanhado pelo fonoaudiólogo. Segundo a descritiva dos seus professores da escola anterior que estudava (Santo Antônio), confirma tudo que descrevi O. é um aluno aplicado, se relaciona bem com os professores e colegas da turma interagindo bem nos trabalhos em grupo. Segue em anexo a xérox das descritivas do aluno. Análise do caso e clarificação do problema Problema: * De linguagem no sentido da fala rudimentar. * De contexto escolar na interlocução entre colegas. * Desenvolvimento e funcionamento cognitivo. Potencialidades: * Gosta de frequentar a escola e realizar as atividades. * Boa autoestima. * Sociável. * Tem familiaridade com as letras do alfabeto e os números de 0 a 9. * Compreende perfeitamente os comandos. * Manuseia o computador com desenvoltura. * Realiza as atividades com orientação e intervenção do professor. * Escreve seu nome completo. * Interessa-se por tudo que lhe é proposto. * Reproduz escrita. Dificuldades: * Linguagem oral (fala ). * Acompanhar o ritmo das atividades em sala. * Nível de escrita. * Compreender a letra impressa minúscula. REGISTRO REFLEXIVO referente ao I semestre de O. no AEE. Uma das inovações trazidas pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) é o Atendimento Educacional Especializado – AEE, um serviço da educação especial que "[...] identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas" (SEESP/MEC, 2008). Nesta perspectiva a Sala de Recursos Multifuncional é um espaço para Atendimento Educacional Especializado (AEE) sendo uma ação do sistema de ensino no sentido de oferecer o suporte às necessidades educacionais dos alunos, favorecendo seu acesso ao conhecimento e desenvolvendo competências e habilidades próprias. O papel do AEE é de oferecer o que não é próprio do currículo escolar, propondo objetivos, metas e procedimentos educacionais específicos e suas ações são definidas conforme o tipo de deficiência, numa perspectiva de complementar e/ou suplementar suas necessidades educacionais, isto é, não é Reforço Escolar. Os professores destas salas atuam de forma colaborativa com o professor da classe comum para a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso ao aluno com deficiência ao currículo e a sua interação no grupo, entre outras ações para promover a inclusão deste aluno. São conteúdos do AEE: Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e LIBRAS táteis; Alfabeto digital; Tadoma; Língua Portuguesa na modalidade escrita; Sistema Braille; Orientação e mobilidade; Informática acessível; Sorobã (ábaco); Estimulação visual; Comunicação alternativa e aumentativa – CAA; Desenvolvimento de processos mentais e educativos que favoreçam a atividade cognitiva. São recursos do AEE: Materiais didáticos e pedagógicos acessíveis (livros, desenhos, mapas, gráficos e jogos táteis, em LIBRAS, em Braille, em caráter ampliado, com contraste visual, imagéticos, digitais, entre outros); Tecnologias de informação e de comunicação (TICS) acessíveis (mouses e acionadores, teclados com colméias, sintetizadores de voz, linha Braille, entre outros); e Recursos ópticos; pranchas de CAA, engrossadores de lápis, ponteira de cabeça, plano inclinado, tesouras acessíveis, quadro magnético com letras imantadas, entre outros. É alunos Público Alvo do AEE: A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivos, a oferta do atendimento educacional especializado, a formação dos professores, a participação da família e da comunidade e a articulação intersetorial das políticas públicas, para a garantia do acesso dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, no ensino regular. Os alunos público-alvo do AEE são definidos da seguinte forma: 1•Alunos com deficiência - aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem ter obstruído sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade; 2•Alunos com transtornos globais do desenvolvimento - aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo síndromes do espectro do autismo psicose infantil; 3•Alunos com altas habilidades ou superlotação - aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, Este atendimento é realizado no turno oposto da classe comum com atendimentos de 2 HORAS(individual) e OU (grupos),de no mínimo duas vezes por semana. O., aluno afetivo gosta da escola e de realizar as atividades que lhes são propostas. Iniciou o AEE, em25/04/12. Vindo do povoado de Santo Antônio/Boa Esperança, tendo no primeiro contato realizado uma entrevista diagnóstica/oral, foi assustador, pois sua linguagem é muito rudimentar ( Os distúrbios na comunicação oral em crianças são muito comuns, podendo ser causados por fatores FUNCIONAIS- quando não existe alteração física, o atraso se dá devido a imaturidade das estruturas dos órgãos da fala: lábios, língua e bochecha, e/ou ORGÂNICOS- a causa do atraso é consequência de algum problema fisiológico como lesões neurológicas ou deficiências auditivas ou psiquiátricos - autismo, esquizofrenia etc. É extremamente importante o diagnóstico precoce e uma seqüência de intervenção e tratamento imediatos, a fim de minimizar os déficits decorrentes desses distúrbios.) O referido aluno já fez alguns exames neurológicos, mas foram bem imprecisos. Não está esclarecido o porquê da sua falta de linguagem clara e precisa. Segundo sua mãe pode ser hereditária, pois parentes paternos de primeiro grau (TIOS) tem as mesmas dificuldades/DEFICIÊNCIA que O. Seu irmão mais velho tem os mesmos problemas. . Embora existam esses fatores/causa, características individuais da criança e estímulos externos podem influenciar muito o ritmo de desenvolvimento da fala. Há grandes variações de pessoa para pessoa e no CASO O. Ainda não temos o DIAGNÓSTICO preciso o do porque de sua ausência da fala convencional. As queixas em relação aos atrasos de linguagem/fala são muito comuns em crianças, podendo esse distúrbio ser causado por diferentes etiologias, sendo a perda auditiva bastante relevante. NO CASO DE O. faz-se necessário uma pesquisa minuciosa de todos os fatores relacionados à alteração, para um diagnóstico adequado e tratamento positivo. Nesse caso, o papel do otorrinolaringologista e do fonoaudiólogo (O. JÁ FOI ENCAMINHADO) é fundamental para a detecção de possíveis perdas auditivas e reabilitação precoce, na maioria das vezes com a adaptação de aparelhos auditivos em conjunto com a terapia fonoaudiologia .Mediante atividades desenvolvidas neste período no AEE,não foi detectado por nós problemas auditivos pois ELE compreende tudo que lhes é falado,penso ser outros problemas neurológicos que ocasionou-lhes a falta de uma fala CLARA e COMPREENSIVA,que espero ser descoberta ,para que possamos compreendê-lo melhor e assim ELE avançar em sua aprendizagem na sala comum. Entretanto, gostaria de colocar uma pauta importante: Ao iniciar o AEE com O., fiquei aflita ao estabelecer o primeiro diálogo com ele, pois não entendia 10% do que falava, com alguns atendimentos onde o foco foi a estimulação da fala, vejo hoje um pequeno avanço. No dia 02/08/12, contou-me que estava estudando na EJA,programa TOPA,FIQUEI FELIZ, POIS É ESTE O PAPEL DA SRM/AEE, em outro momento contou-me que a mãe trouxe ovos de sua galinha para mim e não me encontrou em casa e nem na escola. Fiquei muito feliz com isso visto que o aluno já está conseguido estabelecer um diálogo coerente com sentenças completas. Todas as atividades propostas são possíveis de realizar com ele pois gosta e tem o desejo de aprender, principalmente quando as atividades é no computador, basta uma explicação e toda a atividade é realizada. Espero em breve ter um reforço maior com o trabalho do fonoaudiólogo ampliando assim a fala/LINGUAGEM de OZIMAR, PARA QUE ELE TENHA SUCESSO NA ESCOLA, pois é o maior desejo dele e de sua mãe.Neste segundo semestre pretendemos dar continuidade as mais diversas atividades para que o mesmo continue avançando. Segue abaixo uma tabela com o desenvolvimento quantitativo do aluno nesse primeiro semestre. DISCIPLINA PROFESSOR MÉDIA IU Língua Portuguesa S. 2,8 Matemática R. M. 2,6 Ciências M. ? Geografia J. 4,6 Historia S. ? Artes C. ? Inglês T. 0,5 SR Educação Física R. 1,2 Meio Ambiente M. ? Diante do exposto percebe-se a necessidade urgente da elaboração do plano de desenvolvimento individual do aluno (PDI) onde constará as devidas flexibilizações para que suas limitações sejam respeitadas e suas necessidades educacionais especiais sejam atendidas. Várzea Nova, 25 de julho de 2012. SÍLVIA CARNEIRO DE OLIVEIRA SILVESTRE. ----------------------------------------- PROFESSORA DA S.R.M. DO C.E.J.S.O REGISTRO REFLEXIVO REFERENTE AO II SEMESTRE DE 2012. Ozimar, teve um grande avanço quanto á sua oralidade,inicialmente eu me esforçava e não conseguia compreender o que ELE falava, e três fatos ocorreram fora da escola ,relatou-me e conseguir compreendê-lo. FATO 1-Que o ônibus tinha atolado na ladeira do Baixão e que ELE tinha vindo o restante do trajeto a pé; FATO 2-Que ELE e mãe tinham ido até minha casa levar-me ovos da galinha dele e que eu não estava; FATO 3-Que sua mãe estava estudando no TOPA á noite e que ELE também estava estudando junto. Quanto ás atividades de lectoescrita (todas as de escritas eram coerentes,as de leitura ,ELE tem muita dificuldade AINDA por conta da sua linguagem RUDMENTAR),mas em todas as atividades se tornam possíveis de serem realizadas, pois dando as coordenadas sempre foram realizadas com coerência,empenho e prazer pelo aluno,neste ano participou de 28 AEE individual, pois sempre que se tinha horário disponível da escola comum era estendido o seu tempo de atendimento com o intuito de ajudar no seu desenvolvimento cognitivo e de linguagem (ORAL/FALA) 1-Desenvolvimento cognitivo: De acordo com Piaget, não existem estados afetivos sem elementos cognitivos, assim como não existem comportamentos puramente cognitivos. Quando discute os papéis da assimilação e da acomodação cognitiva, afirma que esses processos da adaptação também possuem um lado afetivo: na assimilação, o aspecto afetivo é o interesse em assimilar o objeto ao self (o aspecto cognitivo é a compreensão); enquanto na acomodação a afetividade está presente no interesse pelo objeto novo (o aspecto cognitivo está no ajuste dos esquemas de pensamento ao fenômeno). Pensando sobre o aspecto que PIAGET coloca O. está conseguindo se desenvolver satisfatoriamente ,pois hove adaptação,afetividade e interesse aos objetos de aprendizagem que lhes eram oferecidos ,sejm onlaine(teve grande desenvolvimento com o uso das atividades no computador) ou não. 2-Atenção/Concentração: Jogos do tipo: labirinto, quebra-cabeça, caça-palavra, palavras cruzadas, 7 erros,tabuada online[...] 3-Área Sócio-Afetiva: Esta área não houve necessidade de ser muito focada,pois OZIMAR é um garoto bem resolvido,e foi muito bem aceito pela escola e principalmente por seus companheiros da quinta D,que lhes tratavam carinhosamente de BINHO. Avaliar é uma questão que gera angústia em nós professores principalmente com relação à crianças com necessidades educacionais especiais.E nossa escola AINDA não está preparada para esta avaliação das POTENCIALIDADES,onde na realidade o que fazemos é AVALIAR o quantitativo em atividade escritas,e avaliar potencialidade, diz respeito ao todo seja do aluno ‘NORMAL’ ou com NEE,sendo o caso do referido aluno tendo como base suas notas quantitativas e considerando que poucas ou nenhuma intervenção diferenciada foi lhes dado ao longo do ano por parte de seus 9 professores. É nessa hora que colocamos à prova nossa capacidade como ensinantes, como transmissores, como ponte para o conhecimento do NOVO, que é na atualidade INCLUIR de fato e de direito todos os alunos com as mais diferentes NEE,NAS SALAS COMUNS.. Entretanto, temos que levar em conta uma questão chave: crianças com necessidades educacionais especiais têm suas limitações, e apenas devemos avaliá-los dentro de suas possibilidades e POTENCIALIDADES. Língua Portuguesa: MÉDIA FINAL: 4.8 - RECUPERAÇÃO: ---- Inglês: MÉDIA FINAL: 4.6 - RECUPERAÇÃO: ----- Matemática: MÉDIA FINAL: 2.7– RECUPERAÇÃO: 1.5; Artes: MÉDIA FINAL: 1.0 – RECUPERAÇÃO: ----- Ciências: MÉDIA FINAL: 3.0– RECUPERAÇÃO:- ---- Geografia: MÉDIA FINAL: 4.4– RECUPERAÇÃO:- ---- História: MÉDIA FINAL: 6.0– RECUPERAÇÃO:- --- Educ. Física: MÉDIA FINAL: 3,3– RECUPERAÇÃO:- -- Meio Ambiente: MÉDIA FINAL: 4.5– RECUPERAÇÃO: ------Mediante os resultados quantitativos do aluno ,o mesmo foi conservado na série que se encontrava. Várzea Nova, 10 de janeiro de 2013. SÍLVIA CARNEIRO DE OLIVEIRA SILVESTRE. ----------------------------------------------------------------------------------------------------- Professora da Sala de Recursos Multifuncional do C.E.J.S.O.


  Caso M. F. M. F., hoje pré-adolescente com 12 anos, mora com seus pais (padrasto que o considera como filho biológico), seu pai saiu de casa quando sua mãe estava no 6º mês de gestação, quando ele tinha 08 meses sua mãe casou-se com seu atual esposo, com o qual tem Eduarda 04 anos e Gustavo 08 anos. Ainda com oito meses de idade, um fato trágico aconteceu, enquanto a pessoa que tomava conta dele coava um café, F. foi se arrastando até uma banheira cheia de água que se encontrava no quintal e caiu dentro afogando-se. Após algum tempo de procura , ele foi encontrado, já boiando. Imediatamente um dos visinhos fez respiração boca a boca no menino levando-o em seguida para o hospital onde foi atendido onde o médico fez várias tentativas para reanimá-lo. Mesmo assim, Fabrício ficou inconsciente das 15:00 às 20:00 h da noite. Após 5:00h de sofrimento, ele despertou como se nada tivesse acontecido.Contudo, começou andar com 09 meses. Segundo relato da mãe tudo que acontece hoje com Fabrício ela faz ligação a este fato. Na escola particular ele iniciou com 02 anos e meio até os seis anos para se alfabetizar. Depois ingressou na escola pública durante todo o tempo escolar, só repetiu a série em 2010 na 4ª série. Gosta muito de estudar, levanta cedo, faz café da manhã para todos da casa, adora as tarefas domésticas, especialmente quando envolve muita água e sabão, faz perfeita limpeza. É uma pessoa amável, todo mundo é amigo, ele é muito sociável, não tem amigo predileto. Ele não tem medo de perigo, relata sua mãe que sua idade mental é igual a criança de 5 anos, ainda gosta de brincar de carrinho. Com 5 anos detectou-se problemas de visão 1,25 em um olho e 0,75 em outro. Segundo o professor Samuel em 2011, Fabrício era um aluno aplicado e se destacava em matemática. Seu professor SAMUEL da série anterior (quarta série) relatou que F. sempre foi um aluno estudioso, participativo nas aulas e atividades, gosta de matemática, e que havia percebido uma dificuldade dele em se defender das brincadeiras de mal gosto de seus colegas no recreio (sempre chorava) Diante desse contexto o professor percebeu que o aluno estava sofrendo bullyng visto que alguns colegas de sala e da escola ficavam provocando-o constantemente. No entanto, nem o professor nem a escola tomaram nenhuma posição referente ao caso. Além de ser visto como o provocador da situação. Como consequência o aluno tem desenvolvido atitudes destrutivas em casa gerando certa preocupação em sua mãe. Esta por sua vez tendo o conhecimento do Atendimento Educacional Especializado procurou a Secretaria Municipal de Educação solicitando uma avaliação na SRM. SÍLVIA CARNEIRO DE OLIVEIRA SILVESTRE. --------------------------------------------------------------------------------------------- PROFESSORA DA SRM/AEE. VÁRZEA NOVA08/08/2012. Registro reflexivo referente ao semestre 1/2012, do aluno M.F. Uma das inovações trazidas pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) é o Atendimento Educacional Especializado – AEE, um serviço da educação especial que "[...] identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas" (SEESP/MEC, 2008). Nesta perspectiva a Sala de Recursos Multifuncional é um espaço para Atendimento Educacional Especializado (AEE) sendo uma ação do sistema de ensino no sentido de oferecer o suporte às necessidades educacionais dos alunos, favorecendo seu acesso ao conhecimento e desenvolvendo competências e habilidades próprias. O papel do AEE é de oferecer o que não é próprio do currículo escolar, propondo objetivos, metas e procedimentos educacionais específicos e suas ações são definidas conforme o tipo de deficiência, numa perspectiva de complementar e/ou suplementar suas necessidades educacionais, isto é, não é Reforço Escolar. Os professores destas salas atuam de forma colaborativa com o professor da classe comum para a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso ao aluno com deficiência ao currículo e a sua interação no grupo, entre outras ações para promover a inclusão deste aluno. São conteúdos do AEE: Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e LIBRAS táteis; Alfabeto digital; Tadoma; Língua Portuguesa na modalidade escrita; Sistema Braille; Orientação e mobilidade; Informática acessível; Sorobã (ábaco); Estimulação visual; Comunicação alternativa e aumentativa – CAA; Desenvolvimento de processos mentais e educativos que favoreçam a atividade cognitiva. São recursos do AEE: Materiais didáticos e pedagógicos acessíveis (livros, desenhos, mapas, gráficos e jogos táteis, em LIBRAS, em Braille, em caráter ampliado, com contraste visual, imagéticos, digitais, entre outros); Tecnologias de informação e de comunicação (TICS) acessíveis (mouses e acionadores, teclados com colméias, sintetizadores de voz, linha Braille, entre outros); e Recursos ópticos; pranchas de CAA, engrossadores de lápis, ponteira de cabeça, plano inclinado, tesouras acessíveis, quadro magnético com letras imantadas, entre outros. É alunos Público Alvo do AEE: A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivos, a oferta do atendimento educacional especializado, a formação dos professores, a participação da família e da comunidade e a articulação intersetorial das políticas públicas, para a garantia do acesso dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, no ensino regular. Os alunos público-alvo do AEE são definidos da seguinte forma: 1•Alunos com deficiência - aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem ter obstruído sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade; 2•Alunos com transtornos globais do desenvolvimento - aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo síndromes do espectro do autismo psicose infantil; 3•Alunos com altas habilidades ou superlotação - aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, Este atendimento é realizado no turno oposto da classe comum com atendimentos de 2 HORAS (individual) e OU (grupos),de no mínimo duas vezes por semana. Em março/abril deste ano a mãe de F., procurou a Sala de Recursos Multifuncional, em busca de ajuda para o seu filho que segundo ela tinha comportamentos inadequados (comparado ao comportamento do seu irmão mais novo) do tipo: quebrar todos os brinquedos, misturar alimentos/coar perfume no coador de café,brigas e brincadeiras de mal gosto,entre outras coisas relatadas.Aliado a esses comportamentos intrigantes pra sua mãe,ela atribuía estas atitudes diferentes das que seu irmão mais novo tem a um episódio que aconteceu com FABRÍCIO quando tinha 8 meses,que foi se afogar em uma banheira cheia de água que se encontrava no quintal de sua casa,sendo socorrido 3 horas depois.Sua mãe insinuou que FABRÍCIO tivesse uma deficiência intelectual leve,em pesquisa o que se afirma sobre deficiência intelectual é que: A deficiência intelectual é [...] segundo Ricardo Ampudia (novaescola@atleitor.com.br) A pessoas com deficiência intelectual ou cognitiva costumam apresentar dificuldades para resolver problemas, compreender ideias abstratas (como as metáforas, a noção de tempo e os valores monetários), estabelecer relações sociais, compreender e obedecer a regras, e realizar atividades cotidianas - como, por exemplo, as ações de autocuidado. A capacidade de argumentação desses alunos também pode ser afetada e precisa ser devidamente estimulada para facilitar o processo de inclusão e fazer com que a pessoa adquira independência em suas relações com o mundo. Neste semestre, diversas atividades foram propostas no caderno e no computador, desde jogos online até uma simples leitura e envolvendo várias disciplinas e, todas FABRÍCIO as realizou com interesse e desenvoltura. Dentro das dificuldades apresentadas pelas pessoas com deficiência intelectual ou cognitiva, ELE só teria a dificuldade em obedecer a regras, mas não considero esta dificuldade aliado a uma deficiência, mas sim a uma dificuldade NORMAL de 80% das crianças de sua idade desta nova geração tanto na escola quanto em casa. Mediante a esta conclusão a partir deste segundo semestre ELE será suspenso do AEE individual, permanecendo assim só as quartas feiras no projeto É PRECISO CONVIVER COM AS DIFERENÇAS PARA TERMOS UMA BOA CONVIVÊNCIA (Elaborado e sugerido pela coordenadora CÁSSIA) onde o foco é trabalhar esta dificuldade (SEGUIR E OBEDECER A REGRAS de convivência) que lhes é apresentado pois estamos abordando o conviver nos discursos e nas atividades práticas. Após esse período de atendimento já foi perceptível a mudança de comportamento no aluno no âmbito escolar. Quanto ao âmbito familiar a sua mãe relatou que ele já melhorou 80%. Recentemente a mãe do aluno levou-o ao neurologista para uma consulta onde o mesmo prescreveu um medicamento solicitando a revisão após o término do mesmo onde será realizado o eletro cefalograma. SÍLVIA CARNEIRO DE OLIVEIRA SILVESTRE. ---------------------------------------------------------------------------------------------

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