sexta-feira, 28 de novembro de 2014

CASOS DE ALUNOS DA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL / AEE





Caso AI

            Aluna da 6ª série Turma A matutina do Ensino Fundamental I, Al. de O.S., 11 anos, mora com sua mãe S. F. e avó Fl. Sua mãe se separou do seu pai quando a mesmo tinha na época três anos de idade, o vê com pouca frequência, há 6 meses não se veem.
            A. não o  reconhece como pai, não tem muita afetividade e convivência com o mesmo.
            Iniciou sua vida escolar aos três anos, hoje é uma criança/ pré-adolescente amável. Até então nunca repetiu de série e suas notas sempre foram superiores à médias estabelecidas pelas escolas por onde estudara.
            Durante o Ensino Fundamental I, todos os professores relatavam que TUDO levava a se perder no contexto da sala de aula. Ela vivia no “mundo da lua”. Suspeitavam de T.D.A.
            Este ano de 2013, na série supracitada, no 1º semestre teve notas ótimas, ano passadas nenhum professor da 5ª série percebeu seu déficit, ou foi alertado. Só agora no 2º semestre, sua tia procurou a SRM/AEE, por observar distração excessiva em casa; Ex: Se lhes solicitado três atividades/favores, ela só consegue realizar uma, ou às vezes nenhuma, ela vive em seu mundinho, ( relato da tia S.). Muita lentidão para realizar atividades da vida diária, como: Tomar  banho, escovar os dentes, tomar o café da manhã em tempo hábil, pois estuda no turno matutino e chegou ao colégio C.E.J.S.O 07:20 h. Percebe-se em esforço tremendo e é extremamente obediente, e gosta muito da escola.
            A aluna foi encaminhada ao médico clínico e o mesmo orientou e solicitou a mãe de que ela podia está confundindo estes fatos supracitados e as chamadas de desobediências ( pelos familiares) de uma possível déficit de atenção. Sendo que no mês de julho de 2013 após consulta e o relato de seu comportamento, o médico detectou TDA, dando-lhes solicitações de exames/ procedimentos e encaminhamentos a um psicopedagogo.

 





                  Caso Maria Aparecida





Nascida em 04 de agosto de 1992, filha de pai desconhecido, sua mãe, logo após seu nascimento, foi até seu matagal/roça do seu pai, enterrou Maíria até o tórax e com uma fralda no pescoço, fugindo após este episodio de casa, neste dia chovia muito. Sendo encontrada logo depois por seu avô materno, sendo criado pelos seus avós maternos até 2012. A notícia que se tem é que sua mãe hoje reside em Salvador, mas após este episódio não mais retornou para ver as filhas Maíria E Naíara. A família explica este ocorrido associado a uma depressão pós parto, pois Eliete sua mãe sempre foi muito tranqüila/ calada, as duas não conheceram o pai, supõem serem filhas do mesmo pai. Em 2012 após falecimento do seu querido avô Josias, sua avó, pela idade avançada achou por bem sua mãe primogênita requerer e ficar com sua guarda. Sendo assim ficando responsável por Maíria, a partir de 2013 sua irmã.
Segundo sua irmã Maíria inicou sua fase/vida escolar aos 6 anos, permanecendo até os 13 anos, sendo afastado neste período,pois  a aluna sofria B (Pesquisar colocar definição). Retornando à escola com 17 anos junto com seu avô Josias, permanecendo na EJA - Educação de Jovens e Adultos até os 20 anos, quando moravam na cidade de Miguel Calmon.
Tem bom relacionamento com as pessoas em Miguel Calmon tinha amigos na escola e na rua que morava, Renata, Silvia, Silvana e Juliana esta ultima lhe apresenta ao computador e a internet, assim foi inserida no mundo virtual Maíria possui computador em casa. Muito tranqüila, só ficando nervosa se gritam, falam alto com ela, quando tem reações agressivas se dá por este fator, chegando a tremer.
Mora atualmente com sua avó materna e sua irmã que por sua vez tem um bebê de meses.
Maíria possui laudo médico com CID F71+F29 = Retardo mental moderado com transtorno bipolar.
Chegando a Várzea Nova em 2013 sua irmã lhes matriculou no TOPA, no inicio do ano letivo, se encontrando atualmente na 4ª série. Sua irmã relata que há 6 meses não sai de casa, a não ser para ir à escola à noite, este fica próximo à sua casa.













                        Caso Uilian



Com 15 anos (25/12/98), estuda no CEJSO a 5ª série vespertino, iniciou-se sua vida estudantil entre 6 e 7 anos em escola particular/ município.
Segundo relata sua mãe, “Ele não aprende quase nada, o que aprende esquece, sente muita dor de cabeça toma remédio limbitral/neozina (...)
Após a separação de seus pais, tudo ficou sem sentindo para Uilian. Seu pai mora em Goiás há 2 anos período da separação de seus pais. ( seu pai tem um outro filho de 2 anos do seu 2º casamento), de sua mãe é filho único. Só mantém raramente contato com o pai por telefone, financeiramente o que lhes é dado não é suficiente para mantê-lo.
Atualmente mora com sua mãe e avós maternos na Rua ACM, nascido de parto normal, sem problemas aparente. Após separação do seu pai, Uilian às vezes se altera, é nervoso e não quer ficar em casa, chegando até a quebrar objetos, não é agressivo com sua mãe. É amigo, e tem amigos na vizinhança assim como na escola, é um adolescente fácil de fazer amizade. Embora na escola não goste de realizar trabalho em grupo. Não gosta de vir à escola, pois aqui sofre muitas críticas (B...) querem espancá-lo. Mesmo gostando e morando com membros da família materna, o seu xodó é a avó paterna a qual ele conta tudo, quando sua mãe viaja gosta de ficar com sua avó A. Pouco conversa com sua mãe, sai pouco de casa, fica assistindo o desenho pica-pau.
Já passou no médico e realizou o exame encefalograma, a interpretação do médico foi que deu alguma alteração a qual ela (sua mãe) não soube explicar- o médico neurologista. Já passou na psicóloga (vai enviar-nos relatório de sua avaliação). Bem como descrição de sua professora da série anterior.
Já repetiu série, ele diz não gosta de estudar, pois falam-lhes que ele não tem juízo, pirraçam-no, define alguns professores como nojentos ( seu professor de História). Gosta de desenhar e jogar futebol sonha que seu pai venha lhes buscar para morar em Goiânia.

  






                      Caso S. M.




Iniciou-se sua vida escolar aos 3 anos, alfabetizando-se em escola particular, com 5 anos estava no Ensino Fundamental I. Relata sua genitora que sempre teve dificuldades em realizar as atividades, principalmente ler com desenvoltura/fluentemente. Sempre muito esforçada e gosta da escola, mesmo tendo um ritmo diferenciado que impede de acompanhar os seus colegas de classe, é um pré-adolescente amável, preocupada com seus afazeres de estudante, bem como é amável com todos; ao realizar atividades em grupo, gosta muito de fazer, embora a mãe diga que ela não gosta de dividir (egocêntrica...)
Não ler convencionalmente, tendo ampliado seu acesso a leitura na banca que participou em 2012, focando sempre seu ponto fraco -leitura- Embora goste da escola e de estudar realiza atividades sozinha com muito esforço.
Aprende um conteúdo hoje, amanhã já esquece. Cursa hoje 6ª série/ 7º ano. É uma pessoa muito calada com seu pai, se relaciona bem com seu irmão.

Solicitamos uma avaliação com psicopedagogo do município, antes de ser matriculada no AEE/SRM. 


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