Ad. G. L.
Aluna diagnosticada com “Discalculia” é um problema causado
por má formação neurológica que se manifesta como uma dificuldade no
aprendizado dos números.
Essa
dificuldade de aprendizagem não é
causada por deficiência mental, má escolarização, déficits visuais ou auditivos,
e não tem nenhuma ligação com níveis de QI e inteligência.
Problema:
Desenvolvimento
afetivo, social e de aprendizagem (discalculia [... é uma dificuldade em aprender
matemática, com falhas para adquirir a adequada proficiência
neste domínio cognitivo, a despeito de inteligência normal, oportunidade
escolar, estabilidade emocional e motivação...], UM POUCO de disgrafia [apresenta uma escrita ilegível decorrente de dificuldades
no ato motor de escrever, alterações na coordenação motora fina, ritmo, e
velocidade do movimento, sugerindo um transtorno práxico motor (psicomotricidade fina e visual
alteradas).Déficit de atenção.
Potencialidades
de Adrielle:
* Gosta de ler, faz isso com
desenvoltura e interpreta satisfatoriamente.
* Realiza todas as atividades propostas.
* Compreende ordens.
* Tem bom comportamento.
* Realiza produções (desenhos / textos).
* Oratória satisfatória.
Dificuldades
visíveis de Ad.
* Raciocínio
lógico, resolução de situações problemas, escrita (caligrafia).
* Tem traço de disgrafia (letra feia “ilegível”).
* Cálculo mental.
* Esquecimento (de frequentar o AEE), por ex. realizar atividades.
* Autoestima fragilizada por ter discalculia e questões familiares que
lhe afeta (mãe / pai).
*Déficit de atenção, conseguir realizar
atividades sem acompanhamento sistemático do professor.
Este ano de 2014, o trabalho com
Adrielle, foi pensado privilegiando estes jogos/atividades:
Jogo da memória – motricidade fina, memória, hipótese,
cores e estratégias.
Resta um – formas,
regras e estratégias.
Quebra-cabeça – motricidade
fina e memória, formas, hipótese, cores, análise-síntese, figura-fundo e
estratégias.
Arquiteto – planejamento,
equilíbrio, motricidade fina e estratégias.
Cilada – percepção de
formas, encaixe, motricidade fina, organização, plano mental, projeto e
criatividade.
Tangran – formas geométricas,
buscas de solução, percepção de figura e formas, hipótese, paciência,
regras, motricidade fina e representação mental.
Material dourado e o ábaco – trabalhar o
sistema de numeração decimal.
"Em sala de aula, o discalcúlo
tem dificuldade com noção de tempo, de grandeza; demora a aprender a contar e a
sequenciar números. Também se complica na hora de memorizar regra de jogos, não monta boas
estratégias, tem dificuldade para lidar com dinheiro. É muito difícil que faça
cálculos mentais ou decore tabuadas".
Alguns registros por AEE
na SRM da Escola C.E.J.S.O. em 2014.
Atividades desenvolvidas com a aluna
A. L.
Explicitação de atividades desenvolvidas com jogos pedagógicos e outros
( atividade impressa , no caderno, colagem, pintura e atividades desenvolvidas no computador).
Síntese dos registros por atividades realizada:
Iniciamos as atividades confeccionando origamis, dando
forma há vários objetos [...] https://www.google.com.br/search?q=confecção+de+origami&oq=confecção+de++ori&aqs=chrome.1.69i57j0l5.40537j0j7&sourceid=chrome&es_sm=122&ie
1. Casa de carne, Nesta
atividade envolveu as 4 operações e valor monetário,A. TEVE DIFICULDADES EX.6kg
da picanha custa 15.00 reais =90.00reais
quantas cédulas necessita-se?(cédulas) Uma de 50 reais e 4 de 10
reais=90,00reais o total geral site: http://www.escolagames.com.br/jogos/casaDeCarne/
2. Batalhas dos números
aprender maior que/menor que com os dois símbolos e envolvendo as 4
operações.SITE http://www.escolagames.com.br/jogos/batalhaNumeros/
Atividade
mimeografada de matemática (adição e subtração)
4. Compras da Zuzu/adição
6.14/08/14http://www.escolagames.com.br/jogos/papagaioBrasil/ atividade em dupla com AI. Forma divertida de
estudar o mapa do Brasil e de aprender os nomes das capitais e a localização
dos estados brasileiros.
7. http://www.escolagames.com.br/jogos/casaMagica/Através do
jogo, as crianças aprendem a utilizar a bússola, e fixam os nomes dos 04 pontos
cardeais (Norte, Sul, Leste e Oeste).
8. http://www.escolagames.com.br/jogos/direitoCrianca/O
jogo estimula a capacidade de estabelecer relações, além de ser uma divertida
atividade de aperfeiçoamento da coordenação motora.
11.JOGO-1 Atenção
espacial: siga aquele cérebro! http://www.cerebronosso.bio.br/exercite-seu-crebro/
Este é um jogo manjado,
porém muito divertido: você consegue acompanhar um objeto que se move pela
tela?
Habilidades
específicas:
- atenção visual
espacial (córtex parietal);
- manutenção de objetivo
e supressão de distratores (córtex pré-frontal);
- Planejamento estratégico
(córtex pré-frontal dorsolateral)
12. Jogo- 2 Planejamentos estratégicos: Torre de
Hanói
Este é um clássico
dos testes de habilidades cognitivas. Se você não conhece, comece pela versão
mais fácil, com apenas três discos, e vá aumentando o número.
O
Dino quer brincar no mundo mágico e para isso precisa de sua ajuda com a
tabuada. Escolha uma tabuada e responda às questões para começar uma grande
aventura!
Jogo educativo com tabuadas de multiplicação, divisão, subtração e adição.
Jogo educativo com tabuadas de multiplicação, divisão, subtração e adição.
14. Jogos
de perguntas e respostas, tem por objetivo testar sua capacidade de
raciocínio rápido http://jogosonlinegratis.uol.com.br/jogoonline/jogos-de-perguntas-e-respostas/
Aprendendo as horas - 15.03-11-2014
APRENDENDO
AS HORAS: Ajuste os ponteiros do relógio para a hora indicada, reforça a memorização
dos números e desenvolve o raciocínio de cálculos relacionados à
divisão/fração.
Problemas
de matemática: 16.10/11/2014
Antônio tinha 17 caixas com 16 cadernos cada
uma. Um amigo lhe deu mais 14 cadernos. Quantos cadernos ele tem agora?
Leitura do livro: brincar de quê? E Dom
Ratão o rei da confusão, A bela dança da Lua e do Sol,ler com
desembaraço, compreendendo perfeitamente do que se tratava a temática do livro.
18.11/11/14
Síntese dos registros:
Nestes sites encontrei e
realizei com Adrielle atividades para minimizar sua discalculia, nestas
contemplaram os 5 itens fundamentais para a compreensão da matemática.São eles:
Fundamentos, Números e Operações, Espaço e Forma, Grandezas e Medidas, Tratamento da
Informação. Embora todo o trabalho pensado na dificuldade que o discálculo tem,
finalizou o ano e Ad. Continuou aparentemente com os comprometimentos abaixo
fragilizados: Organização espacial; ;Orientação temporal; Memória; Habilidades
sociais; Habilidade grafa motoras; Linguagem/leitura(Na leitura sua
desenvoltura é ‘perfeita”; Impulsividade;Inconsistência (memorização).
Autoestima baixa por
conta de sofrer Bullying (é uma situação que se
caracteriza por agressões intencionais, verbais ou
físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais
colegas). O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully,
que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é
entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e
maltrato. “É uma das formas de violência que mais cresce no mundo”,
afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas
e Educar para a Paz(224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868 ).
Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social,
como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que,
à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar
emocional e fisicamente o alvo da ofensa.
Além de um possível
isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam
por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem apresentar doenças
psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da
personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado
emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o
suicídio. http://revistaescola.abril.com.br/formacao/bullying-escola-494973.shtml
Segundo pesquisa A discalculia pode ser
curada? A resposta simples é sim!
O
diagnóstico discalculia é sempre apenas uma descrição do atual estágio de
desenvolvimento, aplicável por um período máximo de um ano. Como a criança
desenvolve, as dificuldades que existiam no ano anterior podem ter minimizado
ou quase desaparecem.
Se a criança está recebendo tratamento
adequado, a possibilidade de desenvolvimento da capacidade matemática é grande.
No entanto, muitas vezes algumas partes das dificuldades permanecem de uma
forma suave, por exemplo, as dificuldades em recordar fatos numéricos. É
habitual que os estudantes irão continuar a ter características destas
dificuldades, de uma forma suave, em toda a vida adulta.
Capacidade de concentração, no entanto,
geralmente melhora consideravelmente, e que muitas vezes vem com a compreensão
de conceitos matemáticos e símbolos. Todavia, não foi o que aconteceu com Adrielle,
ficou perceptível que a aluna continua com as mesmas dificuldades do início de
sua frequência na SRM/AEE.
Mediante
esta constatação penso ser o caminho uma maior investigação,no sentido de
descobrir se a referida aluna tem (?) associada a discalculia.
Possibilidades
A discalculia pode ser curada? Sim.
O diagnóstico discalculia é sempre apenas uma
descrição do atual estágio de desenvolvimento, aplicável por um período máximo
de um ano. Como a criança desenvolve, as dificuldades que existiam no ano
anterior podem ter minimizado ou quase desaparecem. Se a criança está recebendo
tratamento adequado, a possibilidade de desenvolvimento da capacidade
matemática é grande. No entanto, muitas vezes algumas partes das dificuldades
permanecem de uma forma suave. Por exemplo, as dificuldades em recordar fatos
numéricos. É comum que os estudantes continuem a ter características destas
dificuldades, de uma forma suave, em toda a vida adulta. A capacidade de
concentração, no entanto, geralmente melhora consideravelmente, e muitas vezes
vêm com a compreensão de conceitos matemáticos e símbolos.
As avaliações são somente
válidas por um tempo relativamente curto: Um ano para crianças e adolescente e
menos de dois anos para adultos. Muitas vezes algumas partes das dificuldades
permanecem de uma forma suave, por exemplo, as dificuldades em recordar fatos
numéricos. É habitual que os estudantes irão continuar a ter características
destas dificuldades, de uma forma suave, em toda a vida adulta. Capacidade de
concentração, no entanto, geralmente melhora consideravelmente, e que muitas
vezes vem com a compreensão de conceitos matemáticos e símbolos.
Em meios a várias pesquisas estes
aspectos chamaram-nos atenção: 12 a 16 anos.
Capacidade para usar números na vida cotidiana. Uso de calculadoras.
Leitura de quadros, gráficos e mapas. Entendimento do conceito de
probabilidade.
- Desenvolvimento de problemas.
- Falta de compreensão dos conceitos matemáticos
- Dificuldade na execução mental e concreta de cálculos numéricos
Na discalculia, a capacidade
matemática para a realização de operações aritméticas, cálculo e raciocínio
matemático, encontra-se substancialmente inferior à média esperada para a idade
cronológica, capacidade intelectual e nível de escolaridade do indivíduo.
As dificuldades da capacidade
matemática apresentadas pelo indivíduo trazem prejuízos significativos em
tarefas da vida diária que exigem tal habilidade. Em caso de presença de algum
déficit sensorial, as dificuldades matemáticas excedem aquelas geralmente a
estas associadas.
Diversas habilidades podem estar prejudicadas
na discalculia:
- Linguísticas (compreensão e nomeação de termos, operações ou conceitos
matemáticos, e transposição de problemas escritos em símbolos matemáticos).
- Perceptuais (reconhecimento de símbolos numéricos ou aritméticos, ou
agrupamento de objetos em conjuntos).
- De atenção (copiar números ou cifras, observar sinais de operação).
- Matemáticas (dar sequencia a etapas matemáticas, contar objetos e
aprender tabuadas de multiplicação).
·
Dificuldade na leitura, escrita e compreensão de números; em realizar
operações matemáticas, classificar números e colocá-los em sequencia; na
compreensão de conceitos matemáticos; em lidar com dinheiro e em aprender a ver
as horas, etc.
O diagnóstico
Na
pré-escola, já é possível notar algum sinal do distúrbio, quando a criança com dificuldade
em responder às relações matemáticas propostas - como igual e diferente,
pequeno e grande. Mas ainda é cedo para um diagnóstico preciso. É só a partir
dos 7 ou 8 anos, com a introdução dos símbolos específicos da matemática e das
operações básicas, que os sintomas se tornam mais visíveis.
É importante chegar a um
diagnóstico o mais rapidamente para iniciar as intervenções adequadas.
O diagnóstico deve ser feito por
uma equipe multidisciplinar - Neurologista, Psicopedagogo, Fonoaudiólogo,
Psicólogo - para um encaminhamento correto. Não devemos ignorar que a
participação da família e da escola é fundamental no reconhecimento dos sinais
de dificuldades.
Porém, devemos ter muita
cautela quanto ao diagnóstico da discalculia ou qualquer DA. Apesar de o
professor dizer que não faz um diagnóstico da criança, ele estabelece que as
dificuldades de aprendizagem são possíveis transtornos específicos de
aprendizagem, tendo como causas a imaturidade, problemas psicológicos e
sociais, justificado assim o por quê da criança não aprender.
Antes de diagnosticar a
discalculia, devem ser eliminadas outras causas de dificuldades, como o ensino
inadequado ou incorreto; os problemas com visão; audição ou os danos ou doenças
neurológicas e doenças psiquiátricas.
Devemos eliminar também a possibilidade de a criança apresentar
acalculia ou pseudo discalculia.
A acalculia é a total falta de
habilidade para desenvolver qualquer tarefa matemática, que geralmente indica
um dano cerebral. O problema aparece quando a criança é incapaz de aprender os
princípios básicos de contagem. A falta de habilidade se torna mais evidente
quando vai aprender a ordem dos números de 1 -10 ou quando vai resolver uma
simples adição de 4 + 2 = 6. O grupo de pessoas com acalculia representa menos
de 1% da população.
A pseudo discalculia apresenta
características semelhantes às da discalculia, mas é resultado de bloqueios
emocionais. O estudante tem habilidade cognitiva para ter êxito em matemática.
As meninas são a maioria esmagadora de estudantes com pseudo discalculia. Os
comentários negativos dos meninos levam à falta de confiança. Para superar esta
dificuldade o caminho são conversas com pais, professores e Orientador (a) Educacional;
trabalho psicopedagógico para elevar autoestima da criança e, nos casos mais
difíceis, acompanhamento de Psicólogo.
Efeitos
O desconhecimento dos pais,
professores e até colegas podem abalar ainda mais a autoestima do estudante com
críticas e punições.
A discalculia pode comprometer
o desenvolvimento escolar de maneira mais ampla.
Inseguro devido à sua limitação, o estudante geralmente tem medo de
enfrentar novas experiências de aprendizagem por acreditar que não é capaz de
evoluir. Pode também adotar comportamentos inadequados tornando-se: agressiva,
apática ou desinteressada.
Alguns caminhos
A intervenção psicopedagógica
propõe melhorar a imagem que a criança tem de si mesma, valorizando as
atividades nas quais ela se sai bem; descobrir como é o seu próprio processo de
aprendizagem - às vezes, ela tem um modo de raciocinar que não é o padrão,
estabelecendo uma lógica particular que foge ao usual - e a partir daí
trabalhar uma série de exercícios neuromotores e gráficos que vão ajudá-la a
trabalhar melhor com os símbolos e com os jogos, que irão ajudar na seriação,
classificação, habilidades psicomotoras, habilidades espaciais, contagem.
Quanto à gestão, é necessário
que dê aos professores condições para que desenvolvam atividades específicas
com este aluno, sem necessidade de isolá-lo do resto da turma nas outras
disciplinas. Para isso, é importante disponibilizar:
- Desenvolvimento profissional para a equipe de professores.
- Tempo adequado para planejamento e colaboração entre eles.
- Turmas com um tamanho adequado para o desenvolvimento do trabalho.
- Profissionais e auxílio técnico apropriado.
As atividades interdisciplinares e transdisciplinares de cultura
matemática são muitas. A tarefa central do professor é saber sistematizar a
informação recolhida, organizar os tempos e os espaços adequados, tendo sempre
presente os interesses, as motivações, as dificuldades, as potencialidades
intelectuais relacionadas com a faixa etária dos alunos.
Com o apoio necessário, o professor tem a incumbência de:
- Planejar atividades que facilitem o sucesso do aluno, a fim de
melhorar seu autoconceito e aumentar sua autoestima.
- Utilizar métodos variados.
- Explicar ao aluno suas dificuldades e diga que está ali para ajudá-lo
sempre que precisar.
- Não forçar o aluno a fazer as lições quando estiver nervoso por não
ter conseguido.
- Propor jogos na sala.
- Procurar usar situações concretas, nos problemas.
- Permitir o uso de uma calculadora.
- Oferecer fácil acesso às tabelas e listas de fórmulas (não exija que o
aluno memorize).
- Dar mais tempo para o aluno fazer a tarefa.
- Utilizar recursos tecnológicos disponíveis.
CONCLUSÃO
É um grande desafio
identificar, diagnosticar e fazer as intervenções necessárias para que a
aprendizagem do aluno seja satisfatória, para sua vida acadêmica e para sua
autoestima. É necessário atenção para não rotular, condenando um aluno para o
resto de sua vida.
As dificuldades de aprendizagem ainda são assunto pouco explorado nas
escolas. O diagnóstico equivocado leva a encaminhamento para tratamentos
desnecessários e à exclusão, tirando a oportunidade do aluno de superar suas
dificuldades.
Neste caso o diagnóstico desta
referida aluna foi realizado pela professora/psicopedagoga Cássia Antônia Bastos,
ao longo de um período de análise psicopedagógico.
É preciso levar o
tema para dentro da escola - não como assunto pontual, mas numa discussão
permanente -, contemplando as diversas dimensões da vida do aluno, como mais um
instrumento para seu desenvolvimento integral, visto que as dificuldades de
aprendizagem não têm como causa apenas um fator.
Notas:
1-No conceito de DA incluem-se quaisquer obstáculos, intrínsecos ou
extrínsecos, que impedem um indivíduo de realizar uma determinada aprendizagem.
2-Conjunto de 10 organizações profissionais americanas, todas elas
interessadas no estudo das dificuldades de aprendizagem.
3-A dislexia é definida como um déficit no desenvolvimento do
reconhecimento e compreensão dos textos escritos. A criança disléxica possui
uma inabilidade para contar para trás de dois em dois ou três em três, ela não tem compreensão da ordem e estrutura
do sistema numérico, dificuldade para aprender tabuada.
4-Alguns comportamentos que causam problemas de aprendizagem complicando
as dificuldades na escola:
Falta de controle dos
impulsos – toca tudo ou todos que despertam seu interesse, verbaliza suas
observações sem pensar, interrompe ou muda abruptamente de assunto em
conversas, tem dificuldade para esperar ou revezar com outras pessoas.
Dificuldade para
seguir instruções- pede ajuda repetidamente mesmo nas tarefas mais simples (os enganos
são cometidos porque as instruções não são completamente entendidas).
Dificuldade de
conversação - dificuldade em encontrar as palavras certas, ou perambula sem cessar
tentando encontrá-las
Distração - frequentemente
perde a lição, as roupas e outros objetos seus, esquece de fazer as tarefas e
trabalhos, tem dificuldade em lembrar compromissos ou ocasiões sociais.
Inflexibilidade- teima em fazer as
coisas à sua maneira, mesmo que esta não funcione, resiste a sugestões e a
ofertas de ajuda.
Fraco planejamento e
habilidades organizacionais- parece não ter noção de tempo e com frequência
chega atrasada ou despreparada, não tem ideia de como começar ou de como
dividir o trabalho em segmentos manejáveis quando lhe são dadas várias tarefas
ou uma tarefa complexa com várias partes.
Falta de destreza - parece desajeitada e
sem coordenação geralmente deixa cair as
coisas ou as derrama ou apalpa e derruba os objetos, pode ter uma caligrafia
péssima, é vista como completamente inepta em esportes e jogos.
Imaturidade social - age como se fosse
mais jovem que sua idade cronológica e pode preferir brincar com crianças
menores.
REFERÊNCIAS
Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/dificuldades-de-aprendizagem-em-matematica/16574/#ixzz3Lh6bUyfp
GENTILE, Paula. Tropeçando em números. In http://crescer.globo.com/edic/ed77
WEISS, Alba Maria Lemme, CRUZ, Maria Lúcia R. A Informática e os
Problemas Escolares de Aprendizagem. Rio de Janeiro: Ed. DP&A, 1999.
SMITH, Corinne; STRICK, Lisa.Dificuldades de aprendizagem de A a Z. Um
guia completo para pais e educadores. Trad. Dayse Batista. Porto Alegre:
Artmed, 2001.
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