ESCOLA MUNICIPAL REGINALDO SILVA MACÊDO
AV. MANOEL NOVAIS 709
ALECRIM 74 3659 2316
CEP. 44690-000 VÁRZEA
NOVA BAHIA
PORTARIA: 0322012 -16
DIÁRIO: 31/10/2012 CODIGO: 29079977
|
Série: 4º ano
Professora: AEE/SRM: Cássia Antônia dos
Santos Bastos.
Professora da sala de aula comum: João Ramos da
Silva.
Relatório- AEE- 2016
Esse ano – 2016 - foi desenvolvido na Sala de Recursos Multifuncionais a
sequência didática “Exercitando o cérebro” com o objetivo de estimular o
desenvolvimento cognitivo dos alunos, por meio de atividades envolvendo os
processos mentais, dada a sua importância para o desenvolvimento da
aprendizagem.
Para o desenvolvimento da escrita fiz intervenção com o
método das boquinhas e já houve melhora. O aluno já consegue identificar o som
de algumas vogais, mas infelizmente não se lembra da escrita das mesmas.
O aluno Daniel está
no nível de escrita denominado garatuja. O aluno ainda mistura letras, desenhos
e números. Não consegue escrever sozinho nem o seu primeiro nome e só
identifica a letra A.
O aluno tem noção de perto, longe, em cima, embaixo, aberta,
fechado, pouco, muito, maior, menor, grosso, fino, grande, pequeno, dentro,
fora. Não identifica nenhum numeral e não acertou nomear as seguintes partes do
corpo: coxa, ombro, perna. No bingo fonético identificou todas as imagens e com
boa percepção auditiva.
Ao realizar um teste de memória e compreensão oral: o aluno
conseguiu repetir números de até cinco dígitos. Ótimo! Já na memória de relatos
foi razoável. Quanto à compreensão oral foi ruim! Depois de algumas dicas o
aluno melhorou um pouco quanto à compreensão!
Devido à diminuição da frequência escolar, no dia 18/07/16 fui
procurar a casa de Daniel para uma visita, pois o aluno estava faltando muito tanto
na sala de aula comum quanto na Sala de Recursos Multifuncionais. Tentei ligar
várias vezes sem êxito. Mesmo não tendo o endereço (devido à mudança recente)
sai na Cidade Nova, rua por rua, procurando até encontrar a casa do aluno. Saí da
escola umas 3:20 e retornei às 4:12. No dia seguinte ele veio para a escola.
Ao realizar o jogo de quebra cabeça com seis peças o aluno
alcançou um tempo mínimo de 0:50s. e o máximo de 1:18 demonstrando melhora na percepção visual!
Infelizmente o aluno só freqüentou a escola até o dia
19/07/16 devido a complicações com a cadeira de rodas inadequada e
consequentemente piora no seu estado de saúde.
Quanto à Necessidade Educacional Especial do aluno em relação
à cadeira de rodas a mãe do aluno foi orientada a procurar o ministério público
o qual enviou documento para secretaria de Saúde para que providenciassem
cadeira de rodas para ele, no entanto deram a cadeira do ônibus escolar -
totalmente inadequada - como consequência piorou o quadro de deficiência física
do aluno.
___________________________________
Cássia
Antonia dos Santos Bastos
Professora
do AEE
Várzea
Nova______ de_______________ de 2016
ESCOLA MUNICIPAL REGINALDO SILVA MACÊDAV. MANOEL NOVAIS 709
ALECRIM 74 3659 2316
CEP. 44690-000 VÁRZEA
NOVA BAHIA
PORTARIA: 0322012 -16
DIÁRIO: 31/10/2012 CODIGO: 29079977
|
Aluno: D. S.de .
Série: 4º ano
Professora: AEE/SRM: Cássia Antônia dos
Santos Bastos.
Professora da sala de aula comum: José Sebastião
Santiago.
Relatório- AEE- 2016
O aluno D. S. de
O. apresenta sérios problemas cognitivos, de saúde e familiar. Já com 16 anos e ainda não sabe os dias da semana,
meses ou ano em que estamos. Não tem uma boa higienização física não sabe ainda
dá um nó simples, nem amarrar o cadarço e não consegue memorizar as letras do
seu próprio nome! Apresenta baixa tolerância a frustrações, vínculo negativo
com a escola e com o professor. Vive com a cabeça no mundo da lua!
No entanto, sabe o que é grande,
pequeno, cheio, vazio, aberto, fechado, grosso, fino, maior, menor, igual,
diferente. Sabe o seu endereço e sua idade, onde comprar determinados objetos e
a utilidade deles.
Conhece os números até 20, mas ao
escrevê-los às vezes troca os algarismos de lugar. Ex: 13/31, 25/52, 17/71. Sabe contar oralmente até 29, conhece todas as
cédulas de papel (100, 50, 20, 5, 10, 2, 1), no entanto, não consegue juntar. O
aluno às vezes ainda conta sem fazer associação com o objeto. No computador precisa
usar o cursor para contar. Até o número três conta mentalmente. Para realizar
adição de pequenos números até 10 o aluno precisa de material concreto.
Identifica 11 letras do alfabeto (A,
U, O, I, B, T, W, S, R, L, D), estava no nível de escrita denominado pré-silábico diferenciado em
transição para o silábico. Após a intervenção como método das boquinhas o aluno passou para o silábico qualitativo
dando ênfase ao som das vogais. O aluno já está percebendo o som inicial de
várias palavras, principalmente o som das vogais. Estou muito feliz! No
decorrer dos atendimentos o aluno já aprendeu mais 8 letras. Só faltam 7!!
Tendo assistência individualizada
o aluno consegue produzir pequenos textos com coerência. O curioso é que nas
atividades de escrita ficou perceptível que o aluno já percebe vários sons das
letras, mas não consegue lembrar a grafia e às vezes não identifica as letras!
Às vezes ele fala a letra correta e escreve outra. A falta de concentração
dificulta e muito o desenvolvimento da aprendizagem do aluno. No entanto, já
está fazendo relação sonora, letra/ som principalmente das vogais, mas também
de algumas consoantes.. Temos vibrado bastante com esse avanço tão esperado!!!
Para desenvolver a atenção,
memória e percepção visual propus a realização de jogos de quebra-cabeça e de labirinto
com tempo cronometrado. Esses exercícios têm estimulado a percepção visual,
memória e concentração. Quanto às atividades de equilíbrio ele se saiu bem.
Ao fazer itinerância na sala do
aluno foi perceptível que não há preocupação por parte do professor em
flexibilizar as atividades mesmo tendo todo o apoio e orientação necessária
para tal. Sem contar com o plano de desenvolvimento individual do aluno que
contém todas as orientações necessárias para atender o aluno em suas
necessidades educacionais especiais. Sabe-se que o aluno já apresenta um
vínculo negativo com a escola e com a aprendizagem sistemática e sem o apoio
necessário do professor só complica ainda mais a situação.
Diante o exposto observa-se que o
aluno frequenta a SRM e realiza todas as atividades propostas, mas tem baixa frequência
na sala de aula comum. Isso porque no AEE ele tem assistência individualizada,
sente–se valorizado e feliz porque vibramos diante de qualquer evolução por
menor que seja. Contudo, faz-se necessário que o aluno seja avaliado e acompanhado
por equipe multidisciplinar para que o seu desenvolvimento pessoal, escolar e
social seja melhorado.
___________________________________
Cássia
Antonia dos Santos Bastos
Professora
do AEE
Várzea
Nova______ de_______________ de 2016
AV. MANOEL NOVAIS 709
ALECRIM 74 3659 2316
CEP. 44690-000 VÁRZEA
NOVA BAHIA
PORTARIA: 0322012 -16
DIÁRIO: 31/10/2012 CODIGO: 29079977
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Aluno: G.G.dos .
Série: 2º ano
Professora: AEE/SRM: Cássia Antônia dos
Santos Bastos.
Professora da sala de aula comum: Maria Ivanilda
Relatório- AEE- 2016
G. G. dos S. é um aluno carinhoso, que se apresenta na escola sempre
bem asseado e cheiroso. Apresenta dificuldade na comunicação, mas se dá bem com
todos na escola.
Esse ano – 2016 - foi desenvolvido na Sala de Recursos Multifuncionais a
sequência didática “Exercitando o cérebro” com o objetivo de estimular o
desenvolvimento cognitivo dos alunos, por meio de atividades envolvendo os
processos mentais, dada a sua importância para o desenvolvimento da
aprendizagem.
Com o Gleysson especificamente, foquei mais na linguagem oral
e coordenação motora. Também trabalhei com o aluno alguns conceitos: pra frente, pra trás, grande,
pequeno, aberto, fechado, em cima, embaixo, algumas letras e números.
Trabalhando o conceito de aberto e fechado com o aluno fiz a
seguinte observação: enquanto estava trabalhando com o material concreto o
aluno ainda participava quando parti para a realização de uma atividade no
papel o aluno não quis nem saber. Tive que persistir muito para conseguir que
ele fizesse alguma coisa. As atividades de escrita só realiza se eu pegar na
mão, mas ele demonstra total
desinteresse olhando para outra coisa ou para cima. Assim, fica evidente que há
aversão a aprendizagem sistemática. Ainda
não identifica, nem traça nenhum número ou letra. Nas partes do corpo o aluno
identificou apenas o olho e o ouvido.
O aluno tem fixação por determinados objetos (galho de
árvore, brinquedo, folha...), se apega ao objeto e leva para qualquer lugar, rua, escola e até
dorme com ele. Certo dia trouxe para escola uma seringa ( Sem agulha é claro!)
e não queria soltar por nada, dificultando a realização das atividades. Com isso, solicitei a mãe do garoto que não
deixasse trazer nenhum objeto extra para escola, pois, o aluno se distraia muito
com o objeto/brinquedo dificultando assim a realização das atividades
propostas, visto que o mesmo estava acontecendo na sala de aula comum.
Na realização de atividades no computador - bingo sonoro - o aluno conseguiu esperar o
comando para clicar no mouse e no bingo fonético o aluno identificou as
seguintes imagens: faca, sofá, dente, vaca, avião, banana.
No jogo “Organização de miniaturas por referência”. O aluno
acertou alguns e errou outros for falta de atenção. Lembrou o nome do serrote,
boneco, carrinho e fruta. Ainda não respeita o limite do desenho na hora de
pintar, mas já conhece a cor amarela.
Quanto à coordenação motora, o aluno já consegue arremessar e
pegar algumas bolas com as mãos. Na atividade de recorte e colagem o aluno
apresentou certo descontrole ao abrir e fechar a tesoura. Precisamos treinar
mais! Ele achou graça ao ouvir a palavra recorte e ficou repetindo várias
vezes.
Para que o aluno se interessasse na realização da atividade
de alinhavo tive que usar a estratégia
de narrar a ação dele tipo jogo de futebol. Assim, o aluno fez até o final. Numa atividade de vida diária ( abrir e fechar
zíper) sentiu um pouco de dificuldade para abrir a bolsa dizendo que estava
duro, mas conforme orientação e apoio da pró, o aluno abriu a bolsa, retirou os
fantoches, usou e depois ajudou guardá-los, fechando também o zíper da bolsa.
Quanto à linguagem
houve um avanço significativo. Ele Já
fala várias palavras como: borracha, escova, papel, água, ponta/apontador,
régua, cola... E ultimamente já está elaborando frases simples. Isso é muito
bom!
Esse ano fiz algumas itinerâncias na sala de aula comum e
pude perceber a preocupação da professora em envolver o aluno em todas as
atividades. Ela sempre teve o cuidado de flexibilizar as atividades para o
aluno, seja com material impresso, recursos concretos, gravuras ou atividades
feita no próprio caderno do aluno e sempre foi atenciosa e carinhosa com o garoto. Sua maior
dificuldade foi trabalhar “sozinha” visto que diante o comportamento e necessidades
educacionais especiais do aluno era necessário um monitor para ajudá-la. Vale
aqui destacar que desde o inicio do ano letivo a diretora, coordenadora e
professora do AEE, fizeram a solicitação desse profissional a Secretaria de
Educação, mas não foram atendidas. Cabe aos pais do aluno correr atrás da
garantia dos direitos do seu filho! E assim, ajudar a escola a garantir ao
aluno o acesso ao currículo.
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Cássia
Antonia dos Santos Bastos
Professora
do AEE
Várzea
Nova______ de_______________ de 2016
Aluno: D.S.de O.
Série: 4º ano
Professora: AEE/SRM: Cássia Antônia dos
Santos Bastos.
Professora da sala de aula comum: José Sebastião
Santiago.
Relatório- AEE- 2016
O aluno D.S. de
O. apresenta sérios problemas cognitivos, de saúde e familiar. Já com 16 anos e ainda não sabe os dias da semana,
meses ou ano em que estamos. Não tem uma boa higienização física não sabe ainda
dá um nó simples, nem amarrar o cadarço e não consegue memorizar as letras do
seu próprio nome! Apresenta baixa tolerância a frustrações, vínculo negativo
com a escola e com o professor. Vive com a cabeça no mundo da lua!
No entanto, sabe o que é grande,
pequeno, cheio, vazio, aberto, fechado, grosso, fino, maior, menor, igual,
diferente. Sabe o seu endereço e sua idade, onde comprar determinados objetos e
a utilidade deles.
Conhece os números até 20, mas ao
escrevê-los às vezes troca os algarismos de lugar. Ex: 13/31, 25/52, 17/71. Sabe contar oralmente até 29, conhece todas as
cédulas de papel (100, 50, 20, 5, 10, 2, 1), no entanto, não consegue juntar. O
aluno às vezes ainda conta sem fazer associação com o objeto. No computador precisa
usar o cursor para contar. Até o número três conta mentalmente. Para realizar
adição de pequenos números até 10 o aluno precisa de material concreto.
Identifica 11 letras do alfabeto (A,
U, O, I, B, T, W, S, R, L, D), estava no nível de escrita denominado pré-silábico diferenciado em
transição para o silábico. Após a intervenção como método das boquinhas o aluno passou para o silábico qualitativo
dando ênfase ao som das vogais. O aluno já está percebendo o som inicial de
várias palavras, principalmente o som das vogais. Estou muito feliz! No
decorrer dos atendimentos o aluno já aprendeu mais 8 letras. Só faltam 7!!
Tendo assistência individualizada
o aluno consegue produzir pequenos textos com coerência. O curioso é que nas
atividades de escrita ficou perceptível que o aluno já percebe vários sons das
letras, mas não consegue lembrar a grafia e às vezes não identifica as letras!
Às vezes ele fala a letra correta e escreve outra. A falta de concentração
dificulta e muito o desenvolvimento da aprendizagem do aluno. No entanto, já
está fazendo relação sonora, letra/ som principalmente das vogais, mas também
de algumas consoantes.. Temos vibrado bastante com esse avanço tão esperado!!!
Para desenvolver a atenção,
memória e percepção visual propus a realização de jogos de quebra-cabeça e de labirinto
com tempo cronometrado. Esses exercícios têm estimulado a percepção visual,
memória e concentração. Quanto às atividades de equilíbrio ele se saiu bem.
Ao fazer itinerância na sala do
aluno foi perceptível que não há preocupação por parte do professor em
flexibilizar as atividades mesmo tendo todo o apoio e orientação necessária
para tal. Sem contar com o plano de desenvolvimento individual do aluno que
contém todas as orientações necessárias para atender o aluno em suas
necessidades educacionais especiais. Sabe-se que o aluno já apresenta um
vínculo negativo com a escola e com a aprendizagem sistemática e sem o apoio
necessário do professor só complica ainda mais a situação.
Diante o exposto observa-se que o
aluno frequenta a SRM e realiza todas as atividades propostas, mas tem baixa frequência
na sala de aula comum. Isso porque no AEE ele tem assistência individualizada,
sente–se valorizado e feliz porque vibramos diante de qualquer evolução por
menor que seja. Contudo, faz-se necessário que o aluno seja avaliado e acompanhado
por equipe multidisciplinar para que o seu desenvolvimento pessoal, escolar e
social seja melhorado.
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Cássia
Antonia dos Santos Bastos
Professora
do AEE
Várzea
Nova______ de_______________ de 2016
Aluno: L.O.R.de J.
Série: 4º ano
Professora: AEE/SRM: Cássia Antônia dos
Santos Bastos.
Professora da sala de aula comum: João Ramos da
Silva
Relatório- AEE- 2016
Esse ano – 2016 - foi desenvolvido na Sala de Recursos Multifuncionais a
sequência didática “Exercitando o cérebro” com o objetivo de estimular o
desenvolvimento cognitivo dos alunos, por meio de atividades envolvendo os
processos mentais, dada a sua importância para o desenvolvimento da
aprendizagem.
Luana participa do Atendimento Educacional Especializado desde 30/03/16
. Na avaliação inicial e no decorrer dos atendimentos foi perceptível que a
aluna já identifica todos os numerais. Às vezes confunde o 6 com o 9 e ainda
faz o 4 espelhado. No bingo fonético a aluna apresentou dificuldade em
compreender algumas palavras, mas identificou todas as imagens. Quanto à
escrita, ela está no nível: Pré-silábico indiferenciado, mas ainda não
identifica as letras: Z, K, N, L.
No decorrer das atividades do dia
19/04/16 a aluna falava assim: - Aqui ta
bom! Ta animado! E a cada quebra-cabeça montado ela comemorava feliz e pedia
para fazer outro, assim, montou os 10 quebra-cabeças sobre as atividades
esportivas. Com isso, vem melhorando a sua percepção visual.
Outro momento que me chamou a
atenção foi ao trabalhar o conteúdo sobre figura e fundo: A aluna compreendeu
bem o assunto identificando cada parte corretamente. Fiquei muito feliz!
Para o desenvolvimento da escrita,
trabalhei com o método das boquinhas – vogais. Após intervenção a aluna passou do nível pré-silábico indiferenciado
para o silábico qualitativo com valor sonoro dando ênfase nas vogais.
Fiquei radiante de alegria, pois foi um avanço e tanto! Infelizmente, a aluna
foi embora para o Icó - Morro do Chapéu – BA, participando de poucos
atendimentos este ano.
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Cássia Antonia dos Santos Bastos
Professora do AEE
Várzea Nova______ de_______________ de 2016
Aluno: M. D. A. S.
Série: 4º ano
Professora: AEE/SRM: Cássia Antônia dos
Santos Bastos.
Professora da sala de aula comum: José Sebastião
Santiago
Relatório- AEE- 2016
Esse ano -2016- foi desenvolvido na Sala de Recursos Multifuncionais
a sequência didática “Exercitando o
cérebro” com o objetivo de estimular o desenvolvimento cognitivo dos alunos,
por meio de atividades envolvendo os processos mentais, dada a sua importância
para o desenvolvimento da aprendizagem.
Para ajudá-los no desenvolvimento
da linguagem oral e escrita fiz uso de algumas atividades do método das
boquinhas, o qual tem contribuído muito na percepção do som das letras para
escrever corretamente. Assim, trabalhei
com as seguintes dificuldades: Identificação dos sons das vogais, confronto
entre L e P, f e V, B e P, ã, ao, M, L ...
Maicon conhece todas as letras do
alfabeto, mas não consegue colocá-las em ordem. Seu nível de escrita já está em
transição para o alfabético. O aluno já consegue identificar o som inicial das
palavras. Tendo assistência individualizada, o aluno consegue produzir pequenos
textos com coerência e no nível alfabético.
Precisa se desenvolver mais na leitura que ainda está bem fraca.
Quanto ao raciocínio lógico
matemático o aluno é muito bom! Ele faz cálculo
mental envolvendo números de até três
dígitos e aprendeu o que é antecessor e sucessor numa simples explicação
que fiz para realização do jogo “Antecessor e sucessor” no site
escolagames.com. br. Ele é muito inteligente! Conseguiu desenvolver o jogo
envolvendo fração e o de completar os números de 2 em 2 de 3 em 3 de 5 em 5 de
10 em 10. Ele só sentiu dificuldade na dos 3. O aluno sabe as horas no relógio
analógico. Já aprendeu conta de adição e
de multiplicação com reserva. Há
dúvidas apenas na subtração com reserva. Quanto à identificação dos números não
há problemas. Consegue escrever e ler números com cinco algarismos. Apresenta
boa percepção auditiva e visual, boa memória.
Conceito de abaixo, embaixo, em
cima, acima. Sabe o que é direita e esquerda nele. No outro ele sente um pouco
de dificuldade, mas consegue! O aluno sabe o que são meios de transportes
aquáticos, terrestres e aéreos. Sabe onde comprar determinados objetos e a
utilidade deles.
O aluno não conhece a seqüência
correta dos meses do ano. Só identificou o 1º e o último. Fez a organização
deles observando a sílaba inicial dos meses conforme era solicitada pela
professora, mas já conhece a ordem dos
dias da semana.
Quanto à coordenação motora, o
aluno apresenta um jeito errado de segurar o lápis cansando-se facilmente
devido à força excessiva que coloca ao escrever. Estou sempre corrigindo e
mostrando para ele que se pegar no lápis corretamente não vai cansar as suas
mãos além de melhorar a letra. Vou sempre lembrando para ver se ele acostuma
com a forma correta. Já usei um prendedor como suporte, agora estamos tentando
sem o prendedor.
Na pintura com os pés o aluno
sinalizou que estava sentindo dor no joelho direito, disse que sentia isso
depois de ter caído de bicicleta há um tempo (informar a avó). O aluno relatou
que a pessoa mais importante da sua vida é sua avó, pois foi ela que o criou e
ele gosta muito dela.
Esse ano fiz algumas
intinerâncias, dando o suporte necessário ao aluno na realização de algumas
atividades e também nas avaliações final da unidade. Infelizmente percebe-se
que há falhas quanto às flexibilizações das atividades mesmo o professor tendo
o suporte da professora do AEE. Sabe-se que o aluno já apresenta um vínculo
negativo com a escola, com a aprendizagem sistemática e sem o apoio necessário
do professor só complica ainda mais a situação.
A prova disso é que o aluno
realiza todas as atividades propostas na sala de recursos multifuncionais
quanto que na sala de aula comum não quer fazer nada nem ao menos ficar na
sala. Percebe-se que o AEE tem sido de fundamental importância na vida escolar
do aluno, seu avanço na leitura e escrita e a descoberta de suas habilidades em
matemática, deve-se a esses atendimentos. Fico muito feliz por ter contribuído significativamente
na vida escolar de Maicon.
Diante o exposto, faz-se
necessário que a escola cobre mais dos professores e faça um acompanhamento sistemático
para verificar se as orientações dada pela professora especialista estão sendo
colocadas em prática e as necessidades educacionais do aluno atendidas.
___________________________________
Cássia
Antonia dos Santos Bastos
Professora
do AEE
Várzea
Nova______ de_______________ de 2016
Aluno: F. R.S.R.
Série: 4º ano
Professora: AEE/SRM: Cássia Antônia dos
Santos Bastos.
Professor da sala de aula comum: José Sebastião Santiago
Relatório- AEE- 2016
O aluno Flávio Reinan é um bom garoto. Comportado, respeitoso
se dá bem com todos da escola. É um pouco retraído, apresenta dificuldades de
aprendizagem, especificamente na leitura, escrita e raciocínio lógico
matemático, mas vem obtendo êxito com a ajuda do Atendimento Educacional
Especializado.
Esse ano -2016- foi
desenvolvido na Sala de Recursos Multifuncionais a sequência didática “Exercitando o cérebro” com
o objetivo de estimular o desenvolvimento cognitivo dos alunos, por meio de
atividades envolvendo os processos mentais, dada a sua importância para o
desenvolvimento da aprendizagem.
Consegue com êxito repetir sequência de números com 3
dígitos, fazer relato com dois versos. Apresenta boa compreensão oral precisa
melhorar a memória e a percepção auditiva. Ele ainda apresenta dificuldade com
rimas. No entanto, sua memória e
percepção visual são razoáveis.
Quanto ao raciocínio lógico matemático o aluno conta
oralmente e identifica os números até 100, com algumas oscilações. Consegue
escrever números com 2 algarismos mas sem segurança acerta uns e erra outros. O
aluno conta olhando nos dedos, só consegue contar mentalmente os objetos até 4.
Já consegue resolver contas de adição e multiplicação com reservas e contas de subtração sem reservas.
Quanto à leitura e escrita o aluno identifica todas as letra
do alfabeto, mas ainda não consegue colocá-las em ordem alfabética, já está no
nível de escrita alfabético. Na leitura já faz inferência, lê palavras simples
e soletra as mais complexas.
Para ajudá-los no desenvolvimento da linguagem oral e escrita
fiz uso de algumas atividades do método das boquinhas, o qual tem contribuído
muito na percepção do som das letras para escrever corretamente. Com o Flávio
especificamente trabalhei com as seguintes dificuldades: Identificação dos sons
das vogais, confronto entre L e P, f e V, B e P, ã, ao, M, L ...
Tendo assistência individualizada, o aluno consegue produzir
pequenos textos com coerência e no nível alfabético. Durante as atividades de
escrita o aluno apresentou dúvidas sobre o uso da cedilha e eu dei uma leve
explicação sobre o assunto.
O aluno sabe o que são meios de transportes aquáticos,
terrestres e aérios. Sabe onde comprar determinados objetos e a utilidade
deles. Conceito de embaixo, em cima, acima, abaixo, esquerda, direita, foram
alguns dos conceitos trabalhados esse
ano.
Quanto às atividades de recorte e pintura com lápis de cor o
aluno deixa a desejar, embora não apresente nenhuma deficiência motora, há
falta de persistência na realização das atividades. É um aluno que começa uma
coisa numa certa empolgação, não termina já quer fazer outra...é preciso que a
professora seja rigorosa no cumprimento da rotina.
A partir de atividades com desenhos (períodos do dia) foi
perceptível que o aluno passa muito tempo assistindo TV. Isso é preocupante,
pois o excesso pode afetar os processos mentais superiores comprometendo o
desenvolvimento da aprendizagem. Consequentemente, quando o aluno faz as
atividades no computador o olho arde e enche de lágrimas precisando se
aproximar mais do monitor para jogar. Faz-se necessário uma avaliação
oftalmológica urgente!!!
Esse ano fiz algumas itinerâncias, dando o suporte necessário
ao aluno na realização de algumas atividades e também nas avaliações final da
unidade. Na sala de aula comum o aluno realiza todas as atividades propostas,
participa oralmente, respondendo corretamente os questionamentos feitos pelo
professor e afirma que prefere fazer os trabalhos escolares sozinho, não gosta
de realizar trabalhos em grupo.
Infelizmente percebe-se que há falhas quanto às
flexibilizações das atividades mesmo o professor tendo o suporte da professora
do AEE e acesso ao plano de desenvolvimento individual do aluno contendo todas
as orientações necessárias para tal.
A sala de Recursos Multifuncionais tem sido de fundamental
importância no desenvolvimento escolar do aluno. No entanto, faz-se necessário
uma avaliação com equipe multidisciplinar visto que são vários os fatores que
podem está interferindo no desenvolvimento de sua aprendizagem. Falta de rotina em casa, carências
nutricionais devido à alimentação inadequada, problemas familiares... Por isso,
reafirmo a necessidade dessa avaliação multidisciplinar para que tanto a
família quanto a escola possam arcar com
suas responsabilidades e juntas
contribuir para o desenvolvimento da aprendizagem do aluno, atendendo-o em
todas as suas necessidades educacionais especiais.
___________________________________
Cássia Antonia dos Santos Bastos
Professora do AEE - Contato: 988224085
Várzea Nova______ de_______________ de 2016
Aluno: D.O.S.
Série: 3º ano
Professora: AEE/SRM: Cássia Antônia dos
Santos Bastos.
Professora da sala de aula comum: Maria do
Socorro.
Relatório
O aluno D. O. S. é um aluno carinhoso, tem um bom
comportamento, mas apresenta sérios problemas de aprendizagem, por isso, foi
encaminhado para avaliação psicopedagógica para verificar as possíveis causas
do seu atraso cognitivo e fazer os devidos encaminhamentos para obtenção de um
laudo clínico. No entanto, sabe-se da dificuldade encontrada pelos pais para
conseguir uma avaliação com equipe multidisplinar. Enquanto isso, por já estar
evidente sua deficiência intelectual o aluno passou a freqüentar a sala de
recursos multifuncional no dia 28/03/16 até o dia 02/05/16 quando pediu
transferência para estudar em outro município, participando apenas de 4
atendimentos .
No decorrer desses
atendimentos pude verificar um pouco das suas dificuldades e potencialidades, a
saber:
·
Apresenta
noções básicas de: aberto, fechado, grosso, fino, pouco, muito, perto, longe,
grande, pequeno, igual, diferente, mas ainda não compreende o que é maior e
menor.
·
Consegue
identificar 8 dos 10 algarismos, com oscilações quanto ao 0 e 6. Em relação à escrita só faz o 6, 3 e 8
corretamente, o 5 faz parecido com o S e o 1 faz espelhado.
·
Identifica
19 letras do alfabeto com exceção (K, G, Q, J, L, Y, N).
·
Seu
nível de escrita é o pré-silábico indiferenciado.
·
Ao
contar o aluno não faz correspondência numeral/objeto.
·
Não
conhece as cores.
·
Apresenta
dificuldade em entender alguns sons e problemas de dicção. Ex: cabelo/pabelo.
·
No
computador o aluno já consegue manusear o mouse e clicá-lo sobre as figuras.
A avaliação com equipe multidisciplinar é de grande
relevância no caso em questão. Faz-se necessário que os encaminhamentos
sugeridos pela psicopedagoga sejam agilizados. Enquanto isso, acredito que o aluno deva continuar no
Atendimento Educacional Especializado para auxiliá-lo no desenvolvimento dos
processos mentais superiores contribuindo assim, para uma participação mais
ativa em sala de aula.
____________________________________
Cássia Bastos
Professora do AEE
Várzea Nova, 25 de Julho de
2016
Aluno: K.C. de J.
Série: 2º ano
Professora: AEE/SRM: Cássia Antônia dos
Santos Bastos.
Professora da sala de aula comum:
Relatório- AEE- 2016
O aluno Kailan Costa de Jesus tem
passado por um processo de enfermidade muito complicado. Consequentemente só
iniciou a freqüentar o Atendimento Educacional especializado no dia 02/07/16.
Além dos problemas de saúde o aluno também tem problemas no contexto familiar o
qual contribuiu para que sua freqüência no AEE fosse pouquíssima, participou
apenas de 8 atendimentos e acabou desistindo.
No entanto, no decorrer dos poucos
atendimentos pude constatar que o aluno conhece 25 das letras do alfabeto, só
não identificou o W. Está escrevendo o seu nome espelhado. (Que antes não
escrevia) Identifica a letra inicial e final das palavras, e já identifica o
som inicial de muitas palavras. Está no nível de escrita denominado pré-silábico
diferenciado.
Quanto a matemática, Identifica
os números de 0 a 20 com exceção do 14 e 19, reconhece
os números do dado só com o olhar. Consegue resolver pequenas contas de
adição e subtração com suporte de material concreto. Tem noção de atrás, na
frente, menor, maior.
Percebe-se que a sua coordenação
psicomotora está muito lenta. O aluno está apresentando rigidez muscular ao
escrever. Vale ressaltar que o aluno tomava cinco tipos de remédios: Ácido
volproico, Fenobarbital, Fenitoina, Neuleptil, Lorezepan. O Neurologista
suspendeu dois: Fenitoina e Lorezepan. Assim, ficaram três medicamentos. Todos
muito fortes!
Percebe-se vinculo negativo com a
aprendizagem sistemática, pouca criatividade, falta de limites... Faz-se
necessário que tanto o aluno quanto a sua mãe tenha acompanhamento
multidisciplinar para que a escola possa desenvolver o seu papel, pois sozinha fica
quase impossível.
___________________________________
Cássia
Antonia dos Santos Bastos
Professora
do AEE
Várzea Nova______ de_______________ de 2016
Série: 4º ano
matutino
Professor: José Sebastião.
Data: 09/11/16
Queixa: o aluno falta muito e quando vem para escola
fica só chorando.
Avaliação pedagógica:
O aluno lê
bem está no nível de escrita alfabético, consegue somar e subtrair sem reservas
e mentalmente. Ler e escreve números com 4 algarismos. Apresenta boa memória e
compreende bem o que lhe é dito.
Parecer:
Não apresenta transtornos de
aprendizagem, suas dificuldades são devido à baixa freqüência escolar. No
entanto, apresenta vínculo negativo com a aprendizagem e a necessidade de ouvir
e ser ouvido. Percebe-se também, que há falta de conscientização e limites por
partes dos pais.
Assim, faz-se necessário que a família:
·
Conscientize
o filho sobre a importância e necessidade dos estudos para a vida.
·
Não
ceder às vontades do filho.
·
Se
houver insistência em “ficar” doente, não deixar o filho assistir TV, nem mexer
no computador. Afinal de contas quem está doente não tem ânimo para tais
coisas! Não é mesmo?
·
No
horário que estiver em casa, impor limite, definindo um horário específico para
que o filho assista ou jogue no computador, ou seja, não se pode deixar a
criança ficar o tempo todo assistindo ou jogando.
·
Combinar
com o garoto a seguinte regra: para cada dia de aula perdido você fica dois
dias sem assistir e sem mexer no computador.
·
Se
ele começar chorar, simplesmente ignore, mas não se deve ceder em hipótese
nenhuma, pois, cedendo você irá reforçar o comportamento negativo do seu filho.
·
Seja firme com as decisões e cumpra o
combinado, mesmo diante das birras.
Seguindo estas orientações, você
estará contribuindo para que o seu filho valorize mais os estudos e
conseqüentemente se torne uma pessoa feliz e bem sucedida.
Professora do
AEE: Cássia Bastos
Várzea Nova, 09 de
Novembro de 2016.
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