terça-feira, 7 de outubro de 2014

Diário de Bordo :PESSOAS COM SURDEZ/ CEPAE-AEE-






Saúde Auditiva Infantil




PARA INICIAR pensativo:
"Os sinais podem ser agressivos, diplomáticos, poéticos, filosóficos, matemáticos: tudo pode ser expresso por meio de sinais, sem perda nenhuma de conteúdo."
"Para aprender a falar, um surdo precisa de horas diárias de trabalho árduo, enquanto o conhecimento dos sinais ocorre de forma espontânea, quase imediata.
Os surdos pré-linguais, ou seja, que nunca ouviram ou perderam a audição muito cedo, não invejam os ouvintes e não se consideram deficientes."
"Recuso-me a ser considerada excepcional, deficiente. Não sou. Sou surda. Para mim, a língua de sinais corresponde à minha voz, meus olhos são meus ouvidos. Sinceramente nada me falta. É a sociedade que me torna excepcional..."
O vôo da gaivota
Emmanuelle Laborrit
ENTÃO[...]aprovo


29/09/14 Ativ.I – Pensamentos de pais de filhos com surdez...
Na realidade TODOS os pais de pessoas com NEE/e ou deficiência passa por um processo de LUTO, é também a fase do desconhecimento,que é o que a frase inicial diz,mas a medida que buscam ajuda este pensamento é revertido.Se não este pensamento,tornará a vida da pessoa com deficiência um transtorno eterno,pois é possível ter uma vida ''normal'' dentro de cada realidade e possibilidade.
 Ativ. II – Surdez é ... tipos de surdez, quais... como sei que sou surdo? 2.1 Conceitos sobre surdez ...INES texto Os órgãos do Aparelho Auditivo e seu funcionamento[...]
1-Quadro destacando tipos de surdez formas de aquisição consequências na vida P. S
2- Texto como os conceitos e informações mas importantes deste texto.
Complementar x suplementar [...]Surdez

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 Surdezprejuízo auditivo ou perda auditiva é uma inabilidade total ou parcial de ouvir . É causada por diferentes fatores, como idade, ruídos, doenças, intoxicações, traumas físicos, etc. Há um diagnóstico para determinar a severidade do prejuízo auditivo, medida em decibéis, e categorizada em suave, moderada, moderadamente severa ou profunda. A surdez também pode ser definida em três pontos de vista: ponto de vista médicoeducacional ou cultural.
Em termos médicos, a surdez é categorizada em níveis do ligeiro ao profundo. É também classificada de deficiência auditiva, ou hipoacúsica.3 Os tipos de surdez quanto ao grau de perda auditiva:
  • Perda auditiva leve: não tem efeito significativo no desenvolvimento desde que não progrida, geralmente não é necessário uso de aparelho auditivo.
  • Perda auditiva moderada: pode interferir no desenvolvimento da fala e linguagem, mas não chega a impedir que o individuo fale.
  • Perda auditiva severa: interfere no desenvolvimento da fala e linguagem, mas com o uso de aparelho auditivo poderá receber informações utilizando a audição para o desenvolvimento da fala e linguagem.
  • Perda auditiva profunda: sem intervenção, a fala e a linguagem dificilmente irão ocorrer
  1. Do ponto de vista Educacional a surdez refere-se à incapacidade ou dificuldade da RRRrianaprender a linguagem, por via auditiva. A criança surda pode aprender a falar, ainda que haja dificuldades.
  • A partir da Lei 10436, o governo brasileiro reconhece a LIBRAS, como língua, e os surdos têm o direito de, nas instituições educacionais, as aulas sejam ministradas em LIBRAS, ou, pelo menos com a presença de um interprete de língua de sinais.
  • Também em Portugal, o decreto-lei 3/2008 regulamentou a educação especial, em particular, o direito da criança surda crescer bilíngue.
  • Enquanto que do ponto de vista cultural ,surdez é descrita como diferença linguística e identidade cultural, a qual é partilhada entre indivíduos surdos . A surdez é o paradigma da cultura surda, a base sobre a qual se constrói a estrutura e forma da cultura surda, cujo principal elemento espelhador é a Língua e Sinais, o idioma natural dos surdos. Portanto, sem surdez não há cultura surda
TIPOS DE SURDEZ-


1-Surdez de percepção ou neuro sensorial,esta causada por doenças como: rubéola,sífilis,herpes ,diabetes entre outras doenças e também pelo uso de alguns antibióticos . Nesse tipo de surdez ocorre lesão nas células nervosas e sensoriais que levam o estímulo do som da cóclea até o cérebro. As doenças que atingem a cóclea e o nervo auditivo raramente têm tratamento.
2-Surdez por condução, isso quer dizer que há algo bloqueando a passagem do som da orelha externa até a orelha interna. Ela pode ocorrer pelo rompimento do tímpano, excesso de cera que se acumula no canal auditivo, introdução de algum material no canal auditivo. Infecção nos ossículos da orelha média também pode causar a surdez por condução. Esse tipo de surdez é revertido por medicamentos ou cirurgia.
3- Surdez central. Ele ocorre à medida que envelhecemos e faz parte de um processo natural do corpo. Assim como a visão e o coração, o sistema auditivo da pessoa também sofre desgaste ao longo dos anos, e a maneira como a pessoa trata os ouvidos ao longo da vida influencia bastante na presbiacusia (nome técnico dado à surdez por envelhecimento).
29/09/14 Ativ. III. Espalhando os conceitos sobre a surdez.(Texto)
 Audição é o sentido responsável por captar as informações sonoras que nos rodeiam, sejam elas sons de palavras ou não. Se você tem uma perda auditiva, ou conhece alguém que tenha, não está sozinho. Pelo menos 20 milhões de brasileiros tem diminuição de audição.
A surdez pode causar problemas emocionais e psicológicos, alterações de aprendizado, alterações de fala, problemas profissionais no trabalho, insatisfação e solidão.
A maioria das pessoas com perda auditiva pode ser ajudada por meio de tratamento médico, cirúrgico ou de aparelhos de audição.
Existem basicamente dois tipos de surdez:
A surdez de condução.
A surdez neuros sensorial que ocorre no nervo auditivo ou na cóclea.
Às vezes a pessoa pode apresentar problemas de condução e neuros sensorial juntos. É o que chamamos de surdez mista.
surdez de condução é a menos comum. Afeta o ouvido externo ou médio e acontece quando as ondas sonoras não são bem conduzidas para o ouvido interno.
A surdez do nervo auditivo ou da cóclea é aquela que ocorre quando a cóclea que é o órgão interno da audição não consegue transformar a energia mecânica da vibração que o som produz em energia elétrica para transmiti-la ao cérebro que irá entender o som. 
Ou seriam estes os tipos de surdez? Leve, moderada, grave e profunda. Um aspecto a considerar na classificação da surdez é o tipo. O tipo de surdez é essencialmente determinado pelo local da lesão, ao nível do ouvido humano.Gostaria também de salientar que Surdez não é uma condição de "tudo ou nada". Embora existam pessoas que são completamente surdas, há também pessoas com diversos graus de perda auditiva funcional. Graus de perda auditiva muitas vezes são classificados como leve, moderada, grave, profunda. Habitualmente, aqueles que se dizem surdos têm a perda auditiva severa ou profunda. Aqueles com menor grau de perda auditiva são comummente referidos como audição difícil.
29/09/14 Ativ-V. Sínteses conceitos x informações...
Como vimos, a surdez pode ser causada por diversos fatores. Em alguns casos ela é reversível, em outros, não. Há no mercado aparelhos auditivos que amplificam o som, ajudando a pessoa a ouvir melhor. O uso destes aparelhos depende da causa da surdez e de indicação médica.
Nós podemos prevenir a perda auditiva de diversas maneiras, como;
- Evitar a exposição a ruídos intensos; se for realmente necessário, usar tampões de ouvido;
- Exames pré-natais na gestante pode evitar surdez na criança;
- Vacinação da criança para impedir que tenha contato com doenças que deixem sequelas como a surdez;
- Não tomar remédios ototóxicos sem prescrição médica.
surdez, também chamada de deficiência auditiva, pode ser congênita ou adquirida. Na surdez congênita a criança adquire a deficiência durante a gestação. A aquisição da surdez pelo bebê pode se dar por medicamentos tomados pela gestante, doenças adquiridas durante a gestação, como sífilis e toxoplasmose, ou por causa hereditária. A exposição da mãe a radiações e problemas no parto também podem causar surdez na criança. O fato de a criança nascer antes ou depois do tempo, infecções hospitalares, o uso de fórceps para retirar a criança ou a falta de oxigenação pode levar o bebê a ter problemas de surdez.

29/09/14 Ativ.VI.Há diferença entre os conceitos de surdez ?
Surdez é o nome dado à impossibilidade e dificuldade de ouvir, podendo ter como causa vários fatores que podem ocorrer antes, durante ou após o nascimento. A deficiência auditiva pode variar de um grau leve a profunda, ou seja, a criança pode não ouvir apenas os sons mais fracos ou até mesmo não ouvir som algum.Diante das pesquisas e leituras realizadas o conceito não muda ,o que diferencia são as causas da surdez e gravidade.
 29/09/14Ativ.X -O que sei sobre : Questões e reflexões :
A Constituição Federal de 1988 garante o direito à igualdade e trata, nos artigos 205 e seguintes, do direito de todos à educação. Esse direito visa ao “pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (art.205).

Para viabilizar o acesso e permanência do aluno com deficiência na escola, suprindo suas necessidades e atendendo suas especificidades foi previsto o Atendimento Educacional Especializado (AEE) como complemento e não um substitutivo da escolarização ministrada na rede regular para todos os alunos. Ele inclui, principalmente, instrumentos necessários à eliminação das barreiras que as pessoas com deficiência têm para se relacionar com o ambiente externo. A Constituição Federal orienta que este Atendimento Educacional Especializado seja realizado no contra turno do estabelecimento educacional.

O decreto n. 6.571 de 17 de setembro de 2008, que dispõe sobre o AEE, considera que este é o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade organizados institucionalmente prestados de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular. 
O decreto n. 6.571 de 17 de setembro de 2008, que dispõe sobre o AEE, considera que este é o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade organizados institucionalmente prestados de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular.

A inclusão da pessoa com surdez na escola comum exige que se busquem meios para beneficiar sua participação e aprendizagem tanto na sala de aula comum, como no Atendimento Educacional Especializado, destacando três momentos didáticos pedagógicos: 

- Atendimento Educacional Especializado em LIBRAS;
- Atendimento Educacional Especializado para o Ensino da LIBRAS;
- Atendimento Educacional Especializado para o Ensino da Língua Portuguesa.


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/43054/atendimento-educacional-especializado-aee-para-pessoas-com-surdez#ixzz3EoEWSGfO


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/43054/atendimento-educacional-especializado-aee-para-pessoas-com-surdez#ixzz3EoEGXWaS
Este se diferencia dos demais AEE  nos seguintes aspectos:
1-Precisa ser os 5 dias  da semana com duração de 1h;
2-Acompanhar o currículo escolar;
3-Oportunizar  no AEE os três momento de aprendizagem, em LIBRAS,o ensino da LIBRAS e o ensino da Língua Portuguesa. 
Seu foco de interesse é justamente aprender o supracitado ,pois se não houver esta garantia como será esta inserção deste indivíduo na sociedade,mas que se pensar para esta aprendizagem muitos profissionais qualificados precisam estar envolvidos e a não garantia acontece pela falta de preparo de profissionais na área.Sou um bom exemplo deste contexto,sou professora do AEE  desde 2009 e não domino o conhecimento para realizar este atendimento.E as expectativas das escolas são imensas,como por exemplo receber e alfabetizar estes alunos neste contexto despreparado,e quem serão estes profissionais NÓS ,mas como?
Aí onde está a grande questão[...]Por isto aqui estou buscando solitariamente esta formação ,pois esta caminhada  é de toda a comunidade escolar não somente do profissional do AEE,POIS FAZ-SE NECESSÁRIO ,professor de LIBRAS,do AEE,do ensino regular TODOS EM PARCERIA para dar suporte  a pessoa com surdez.

29/09/14Ativ.XI. Atividade complementar x suplementar [...]
Suplementar Que serve de suplemento: crédito suplementar.Que se acrescenta como suplemento; adicional: horas suplementares.Que amplia ou completa; complementar: palavras suplementares.Matemática Ângulo suplementar, ângulo que, acrescentado a outro, forma com esse um ângulo igual a dois ângulos retos.Música Linhas suplementares ou acidentais, pequenas linhas traçadas acima ou abaixo da pauta, entre ou sobre as quais se colocam as notas. (São como fragmentos de novas pautas.)
Complementar Que serve como complemento; que completa. (V. ÂNGULO, COR.) Assim neste contexto que estamos estudando e refletindo conforme as Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica (Brasil, 2001), devem ser oferecidos serviços de apoio pedagógico especializado aos alunos com necessidades educacionais especiais. No caso do superdotado e das pessoas com surdez, sugere-se o atendimento suplementar para aprofundar e/ou enriquecer o currículo escolar. Este atendimento é realizado em sala de recursos, localizadas em escolas da rede regular de ensino, em horário contrário ao da sala de aula comum. A sala de recursos atende alunos oriundos da própria escola e de escolas próximas que não possuem tal serviço.
29/09/14 Ativ.XIV.AEE x sua ESCOLA [...]I. “ Uma Abordagem Crítica do AEE”.
TENDÊNCIAS PARA A EDUCAÇÃO DA PESSOA COM SURDEZ
Assim o AEE deve ser realizado em três momentos didáticos – pedagógicos: AEE em LIBRAS, AEE de LIBRAS e AEE para o ensino da Língua Portuguesa sempre considerando o que o aluno sabe sobre a LIBRA, tudo deve ser planejado a partir do diagnóstico. O Atendimento Educacional Especializado para estas pessoas tem como desenvolvimento a língua e a linguagem, o pensamento, as aptidões, os interesses, as habilidades e os talentos. Para concretizar na prática o AEE para PS é aplicada uma metodologia vivencial e respeitando a cultura surda possibilitando o aprender a aprender e o conviver na sociedade ouvinte. Para este desenvolvimento é necessário conceber a pessoa com surdez como um ser biopsicossocial, cognitivo, cultural como pessoa capaz de aquisição e produção de conhecimento e não como dicotomizações entre gestualistas e oralistas, nascendo assim uma nova tendência: o bilinguismo. O bilinguismo foi legitimado pelo Decreto 5.626/2005 que garante as pessoas com surdez uma educação em duas modalidades: em LIBRAS, como primeira língua e em Língua Portuguesa na modalidade escrita, como segunda língua.

Após os estudos confirma-se uma dura realidade no município que trabalho.

1-Professor da SRM, com a preparação fragilizada, PARA ATENDER PESSOAS COM SURDEZ;

2-Inexistência de professor de LIBRAS e em LIBRAS;

3-Falta de investimento dos municípios para que o item dois torne realidade no SRM/AEE;

4-Escassez de material  e recurso para este AEE na SRM.

Conclui-se que o que é certo, e produtivo que o autor abaixo relata fica fragilizado, surreal para uma aprendizagem significativa que a pessoa com surdez necessita para acompanhar os conteúdos curriculares na escola comum.

“O AEE em seus três momentos visa oferece a esses alunos a oportunidade de demonstrarem se beneficiar de ambientes inclusivos de aprendizagem”.Damázio e Ferreira (2010: p. 100)

E  sem contar no que diz a lei federal :Regulamenta a Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.

CAPÍTULO I
DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO COMPONENTE CURRICULAR
Art. 1º A Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS será um componente curricular obrigatório nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de fonoaudiologia, de instituições de ensino públicas e privadas, do sistema federal de ensino.
II. Orientações pedagógicas para o trabalho com alunos surdos.”

Segundo os autores Damázio e Ferreira (2009), o aluno:
[...] o aluno com surdez pensa, questiona e levanta ideias sobre todas as coisas; ao levantar ideias, entra em conflito com os esquemas anteriores: ao entrar em conflito, busca respostas aos seus questionamentos, visando refutar ou confirmar o que está sendo investigado, estudado: [...] a pessoa com surdez realizará sua aplicabilidade no seu cotidiano de vida. (p.8-9).
Assim é preciso ficar atento a:
1-Faixa etária que a criança/adolescente se encontra;
2- Nível de desenvolvimento cognitivo;
3- O assunto /conteúdo deve se adequar ao interesse e série da criança;
4- Material a ser utilizado;
5- Preparação do ambiente ;
6 Conhecimento da língua de sinais; 
O planejamento deve ser em grupo,professores de: AEE,ensino comum,de LIBRAS,de Língua Portuguesa,tendo como princípio o diagnóstico e em seguida os conteúdos curriculares,dando ênfase aos termos técnicos,bem como o uso de muitas imagens[...]
03/10/14 ATV.XV-Resolução CNE/CEB 04/2009 
OS ALUNOS MATRICULADOS NESTE SISTEMA DE ENSINO SÃO;Parágrafo único. Para fins destas Diretrizes, consideram-se recursos de acessibilidade na educação aqueles que asseguram condições de acesso ao currículo dos alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, promovendo a utilização dos materiais didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos transportes e dos demais serviços.
Art. 3º A Educação Especial se realiza em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, tendo o AEE como parte integrante do processo educacional.
Art. 4º Para fins destas Diretrizes, considera-se público-alvo do AEE:
I – Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial.
II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação.
III – Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade.
MATRICULADOS:
Art. 5º O AEE é realizado, prioritariamente, na sala de recursos multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno inverso da escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns, podendo ser realizado, também, em centro de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com a Secretaria de Educação ou órgão equivalente dos Estados, Distrito Federal ou dos Municípios.
Art. 6º Em casos de Atendimento Educacional Especializado em ambiente hospitalar ou domiciliar, será ofertada aos alunos, pelo respectivo sistema de ensino, a Educação Especial de forma complementar ou suplementar.
DEFICIÊNCIA SENSORIAL,assim é tratado a pessoa com surdez neste documento.
ATV.17-Diagnóstico/Especializado/Atendimento/Especialista.

Conforme Damázio (2005) adota-se a Pedagogia Contextual Relacional, onde o sentido dessa pedagogia encontra-se em formar o ser humano, com base em contextos significativos, em que se procura desenvolvê-lo em todos os aspectos possíveis, tais como: na vontade, na inteligência, no conhecimento e em ideias sociais, despertando-o nas suas qualidades e estabelecendo um movimento relacional sadio entre o ser e o meio ambiente, descartando tudo que é inútil, sem valor real para a vida.
 Assim, as pessoas com surdez precisam de ambientes educacionais estimuladores, que desafiem o pensamento e exercitem a capacidade perceptivo-cognitiva. Há a necessidade da construção do Atendimento Educacional Especializado para pessoas com surdez por meio da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva, que disponibiliza serviços e recursos, tendo como função organizar o trabalho complementar para a classe comum, com vistas à autonomia e à independência social, afetiva, cognitiva e linguística da pessoa com surdez na escola e fora dela. A organização didática do AEE PS é idealizada mediante a formação do professor e do diagnóstico inicial do aluno com surdez, envolvendo três momentos didático-pedagógicos: Atendimento Educacional Especializado em Libras em que todos os conhecimentos dos diferentes conteúdos curriculares, são explicados nessa língua por um professor, sendo o mesmo preferencialmente surdo-; Atendimento Educacional Especializado para o ensino da Língua Portuguesa escrita- no qual são trabalhadas as especificidades dessa língua para pessoas com surdez, realizado todos os dias, a parte das aulas da turma comum, por uma professora de Língua Portuguesa, graduada nesta área, preferencialmente, a partir do diagnóstico do conhecimento que o aluno tem a respeito da Língua Portuguesa; e o atendimento educacional especializado para o ensino de Libras-.no qual os alunos com surdez terão aulas de LIBRAS, favorecendo o conhecimento e a aquisição, principalmente de termos científicos, realizado pelo professore/ou instrutor de LIBRAS, preferencialmente surdo, de acordo com o estágio de desenvolvimento da Língua de sinais em que o aluno se encontra.
 Este plano de AEE PS deve respeitar o ambiente comunicacional das duas línguas e a participação ativa e interativa dos alunos com surdez, assegurando uma aprendizagem efetiva. Para que tudo isso aconteça a princípio deve-se pensar no DIAGNÓSTICO, como estes indivíduos se encontra frente á aprendizagem, que atendimento especializado necessita, neste caso em estudo a frequência na SRM/AEE, preferencialmente tendo acesso aos 3 momentos distintos de aprendizagem,5 vezes na semana com abordagem curricular,tendo como parceiro o especialista em AEE,TENDO COMO FUNÇÃO NESTE ESPAÇO DE AEE para PS favorecer uma aprendizagem curricular e para a vida.
ATV.XVIII-AEE/ESCOLA-
 Diz-se de algo ou alguém que se especializou.
Sujeito com formação específica ou especialização.
Lugar cujos serviços oferecidos são de caráter único, próprio e exclusivos. Após definição do termo ESPECIALIZADO,penso que se este lugar não existir acompanhado de um especialistas ou melhor de vários especialistas como poderemos dar o suporte pedagógico que a pessoa com surdez necessita?Assim é pertinente que ambos exista e faça acontecer a aprendizagem das PS.
 05/10/14 ATIV. XXI-REFLETINDO SOBRE FRAGMENTOS DO TEXTO.
INCLUSÃO ESCOLAR: DESARRUMANDO A CASA
Maura Corcini Lopes
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Quero deixar marcado que não entendo a inclusão como um compromisso único ou prioritariamente da escola e, também, quero deixar claro que uma escola inclusiva exige redefinições e uma outra estrutura, isso implica em desarrumar o que imaginávamos estar arrumado. O que quero dizer é que não basta sabermos diagnósticos, metodologias e com tanta segurança dizermos quem é o outro com quem vamos trabalhar e, nem mesmo, basta fazermos meras adaptações curriculares para ter uma escola inclusiva. Não se trata de adaptações curriculares a não ser que o objetivo seja manter alguns em uma condição de anormalidade e de estrangeiro à escola. Adaptação pressupõe que o último a chegar - causando curiosidade e estresse - não pertence aquele lugar criado efetivamente para alguns.
COMENTANDO-Considerando o posto pela autora desta belíssima  reflexão,agora o trabalho com pessoas com surdez deve passar pelo contexto atitudinal,pois não adianta somente estar no currículo,nas atividades,mas no contexto das PS.Todos os envolvidos devem falar a mesma língua.
A inclusão é um projeto da escola e não dos professores em particular. Em campanhas publicitárias que abordam a inclusão é recorrente a chamada do professor como aquele responsável por tal processo, praticamente isentando o Estado de prover as condições para tanto. Que espaços as escolas estão criando para reuniões de estudo, de planejamento e para o exercício de estranhamento do que está colocado como sendo “bom para todos”? Por reuniões de planejamento não estou falando de construção de planos de aula, de meras adaptações ou de trocas de técnicas para serem desenvolvidas com os alunos, mas refiro-me a construção permanente de uma proposta pedagógica que tenha princípios norteadores do olhar e das ações escolares.  
COMENTANDO- Perfeito, não se pode falar em inclusão, pensando no que se propõe as LEIS(embora fundamentais),faz-se necessário pô-las em prática,e todas falam em FORMAÇÃO CONTINUADA,acrescento sistemática  e específica considerando cada realidade escolar.Afinal o que fazemos nas reuniões pedagógicas ,pode ser este momento,mas quem comanda estas reuniões tem formação?Na minha escola este é o X do problema.
Inclusão, portanto, não é um único projeto a ser pensado, mas é o nome que se dá para um conjunto de projetos que devem estar articulados entre si e permanentemente sendo postos em questionamento. Talvez seja importante concluir este ensaio provocando as escolas a pensar: que projetos estão sendo realizados para que a “inclusão” aconteça? Tais projetos prevêem as diferenças entre os sujeitos e as especificidades de sua cultura e aprendizagem? Que princípios pedagógicos estão sendo criados para balizar uma escola inclusiva que deve estar em permanente (des)construção?
COMENTANDO-
Bom, após todos os estudos propostos ficou claro que tudo começa pelo         QUERER /CONSTRUIR /COLETIVO, então o principio de tudo seria a construção de um PPP que contemple todas as especificidade da escola pois como citado em vários textos INCLUSÃO não se refere somente a  alunos com NEE,mas a TODOS ,que na escola são garantidos a matrícula.
07/10/14 ATIV.XXIII-CONHECIMENTO DAS PESSOAS COM SURDEZ X AEE[...]

Ter conhecimento sobre a história, bem como sobre as filosofias e métodos educacionais criados para os alunos com surdez, permite a compreensão da relação existente entre o comprometimento linguístico dessa população, a qualidade das suas interações interpessoais e o seu desenvolvimento cognitivo. A história serve de suporte para que seja feita uma análise crítica das consequências de cada filosofia ou método de ensino no desenvolvimento destas crianças, contextualizando as práticas vigentes. Inicialmente a sociedade tinha uma ideia muito negativa da surdez, enfatizando sempre os seus aspectos negativos. Segundo Goldfeld (1997), na antiguidade os surdos foram percebidos de diversas formas: com piedade e compaixão, como pessoas castigadas pelos deuses ou como pessoas enfeitiçadas. Por isso mesmo, foram abandonadas ou sacrificadas. Para Goldifeld (1997), a crença de que a pessoa com surdez era uma pessoa primitiva fez com que persistisse até o século quinze a ideia de que ele não poderia ser educado. Sendo assim, tais pessoas viviam totalmente à margem da sociedade e não tinham nenhum direito assegurado. Só a partir do século dezesseis é que se têm notícias dos primeiros educadores de pessoas com surdez.
Assim todo este conhecimento deve ser considerado  para que o AEE seja um espaço complementar/suplementar para as pessoas com NEE,neste caso as OS.
07/10/14 ATIV.XXIV-ESTRUTURA DO AEE PARA PS X PLANO EDUCACIONAL PARA PS.
Atendimento Educacional Especializado para Pessoas com Surdez -O AEE para alunos com surdez, na perspectiva inclusiva, estabelece como ponto de partida a compreensão e o reconhecimento do potencial e das capacidades dessas pessoas, vislumbrando o seu pleno desenvolvimento e aprendizagem. O atendimento as necessidades educacionais específicas desses alunos é reconhecido e assegurado por dispositivos legais, que 
determinam o direito a uma educação bilíngue, em todo o processo 
educativo.
A elaboração do plano de AEE inicia-se com o estudo das habilidades e
necessidades educacionais específicas dos alunos com surdez, bem como 
das possibilidades e das barreiras que tais alunos encontram no processo
de escolarização. Conforme Damázio (2007), o AEE envolve três momentos 
didático-pedagógicos e visa oferecer a esses alunos a oportunidade de 
demonstrarem se beneficiar de ambientes inclusivos de aprendizagem. 

I. Atendimento Educacional Especializado em Libras. Priorizando: horário oposto ao da escolarização o professor do AEE trabalha com os conteúdos curriculares que estão sendo estudado no ensino comum em Libras, articuladamente com o professor de sala de aula. Trata-se de um trabalho complementar ao que está sendo estudado na sala de aula, de uma exploração do conteúdo, em Libras; em que o professor de AEE retoma as ideias essenciais, avaliando durante o processo o plano de atendimento do aluno com surdez.

II. Atendimento Educacional Especializado de Libras.
 Priorizando: As línguas de sinais são línguas naturais e complexas que utilizam o canal visual-espacial, articulação das mãos, expressões faciais e do corpo, para estabelecer sua estrutura. Todas as línguas são 
independentes umas das outras e as línguas de sinais possuem estruturas gramaticais próprias, compostas de aspectos linguísticos: fonológico, morfológico, sintático e semântico - pragmático. A língua de sinais não é universal e cada país possui sua própria língua de sinais com variações regionais. No Brasil, a Libras, reconhecida pela Lei 10.436/2002, é 
entendida como a forma de comunicação e expressão em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constitui um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.

III. Atendimento Educacional Especializado de Língua Portuguesa. Priorizando: Aconcepção bilíngue - Libras e Português escrito, como línguas de instrução destes alunos. Na educação bilíngue os alunos e professores utilizam as duas línguas em diversas situações do cotidiano e das práticas discursivas. Para o ensino de a Língua Portuguesa escrita no AEE é importante considerar:

* Alunos com surdez e o ato de ler: além da atribuição de 
significados à imagem gráfica, Martins (1982) define a leitura como a 
relação que o leitor estabelece com a própria experiência, por meio do 
texto. Envolve aspectos sensoriais, emocionais e racionais. Ler não é 
dizer o já dito, mas falar do outro sentido é impossível uma leitura do 
consenso, as diferentes interpretações revelam a riqueza presentes no 
texto.

*Aluno com surdez e ato de escrever: o texto é uma tessitura de 
palavras, ideias e concepções articuladas de forma coerente e coesa. 
Ensinar aos alunos com surdez, assim como aos demais alunos, a produzir 
textos em Português objetiva torná-los competentes em seus discursos, 
oferecendo-lhes oportunidades de interagir nas práticas da língua 
oficial e de transformar-se em sujeitos de saber e poder com 
criatividade e arte.

Ao ensinar língua portuguesa escrita, deve-se conceber que o 
processo de letramento requer o desenvolvimento e aperfeiçoamento da 
língua em várias práticas sociais de interação verbal e discursiva, 
principalmente da escrita.

Para Soares (2003), “o letramento, como o resultado da ação de 
ensinar ou de aprender a ler e escrever, configura um estado ou a 
condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência 
de ter-se apropriado da escrita”. “Considera que o letramento traz 
consequências políticas, econômicas, culturais para os indivíduos e 
grupos que se apropriam da escrita, fazendo com que esta se torne parte 
de suas vidas como meio de expressão e comunicação”.

Referências Bibliográficas

DAMÁZIO, M. F. M. Concepções Subjacentes: Educação das Pessoas com Surdez, 2005.

DAMÁZIO, M. F. M. Educação Escolar de Pessoa com Surdez: uma proposta inclusiva (Tese de Doutorado).

Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 2005, p.117.

DAMÁZIO, M. F. M.; FERREIRA, J. Educação Escolar de Pessoas com 
Surdez-Atendimento Educacional Especializado em Construção. Revista 
Inclusão: Brasília: MEC, V.6, 2008.

SOARES, M. Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto, 2003.

 ATIV.XXXII-FAMÍLIA/SURDOS E ESCOLA.
A família é a primeira instancia social da qual a criança faz parte, ela é o ponto de apoio e sustentação do ser humano.
          Aquilo que acontece no âmbito familiar de qualquer aluno tem uma grande importância em seu desenvolvimento e em sua aprendizagem, ou seja, em seu sucesso escolar. As relações que existem na família, o clima social e emocional, o acompanhamento do progresso das crianças e as expectativas em relação a elas são fatores de grande influência na evolução de todos os alunos. No caso das crianças surdas, além daqueles, há um aspecto no ambiente familiar que tem uma relevância particular: o tipo de comunicação que se utiliza em casa. A forma e o estilo de comunicação que os pais utilizam com a criança surda têm uma grande importância para o desenvolvimento da mesma. Por isso é de fundamental importância que haja uma estreita correlação entre o modo de comunicação que se emprega na família e o modo de comunicação que se emprega na escola. Quando a criança surda nasce em uma família de ouvintes, provavelmente num primeiro momento ela vai viver num contexto oralista, a comunicação entre ambos será, geralmente, pela língua oral, repercutindo em uma limitação linguística, diferente da criança surda que nasce de pais surdos, pois esta tem a informação visual garantida pela Língua de Sinais.
Cito algumas ações de estimulação da família que fortalecerão a aprendizagem na escola:
  • Primeiro saber lidar com a culpa, a raiva, a ansiedade e a rejeição;
  • Traçar novos planos e organizar novos meios para alcançá-los junto com a criança;
  • Passar segurança e acreditar nas potencialidades da criança
  • Comunicar-se com a criança o tempo todo
  • Cantar e contar muitas histórias
  • Incentivar os movimentos corporais, expressões faciais;
  • Explorar ao máximo todos os demais sentidos, principalmente o visual e os táteis para que a criança compreenda e interaja com o que esta sendo apresentado;
  • Conversar normalmente com a criança em todos os momentos como: na hora da alimentação, no banho, nas brincadeiras;
  • Contribuir para que à medida que a criança for fazendo novas descobertas ela se sinta segura e com autonomia;
  • Introduzir nas pequenas ações do cotidiano a língua de sinais e que juntos a família e a criança possam ir ampliando esta comunicação, pois nesse caso ambos estarão aprendendo;
  • Dar para a criança exemplos, impor limites e criar regras é ações muito importantes, pois nem sempre a família estará junta para resolver situações e no convívio com os outros seja na vizinhança, no parque, na escola a socialização é imprescindível;
Quando a criança ingressar na escola é fundamental a parceria dos pais com o professor na mediação de recursos e estratégias de aprendizagem e aquisição do Bilinguismo pela criança.

                                                                                                  Giane Xavier
Segundo estudos realizados além do que disse Giane, é de suma importância que a os tenha convivência com outras pessoas com surdez e seus pais também com adultos surdos. Para vivenciarem a vida com surdez, comparar e realmente conviver nesta nova perspectiva. Pois a única diferença entre a criança com surdez e a ouvinte é a comunicação verbal.
Quanto á escola um dos desafios das políticas públicas inclusivas para as escolas brasileiras é a construção de ambientes educacionais para o ensino de Libras, por meio de métodos adequados.

É direito das pessoas surdas o acesso ao aprendizado de Libras desde a educação infantil para sua apropriação de maneira natural e ao longo das demais etapas da educação básica, com a presença de um profissional habilitado, preferencialmente surdo. Essa habilitação para o ensino de Libras pode ser obtida por meio do exame Pró libras promovido pelo MEC/INEP, ou por meio do curso de licenciatura Letras/Libras.

Segundo Brito (1995), a estrutura de Libra é constituída de parâmetros primários e secundários: configuração das mãos, ponto de articulação, movimento e disposição das mãos, orientação da palma das mãos, região de contato e expressões faciais. Temos nas escolas profissionais preparados para realizar este trabalho? No meu município AINDA não.
ATIV.XXXIV-ESTABELECENDO RELAÇÕES.
 A inclusão de alunos com deficiência nas escolas do ensino regular tem enfrentado muitas dificuldades em relação à aceitação da comunidade escolar e do apoio familiar. Ao se compreender as dificuldades da inclusão escolar objetivou-se compreender a surdez e as ações que a família e a comunidade escolar realizam para que o aluno com surdez seja incluído na escola. Para atingir esse objetivo é que se definiu por realizar a pesquisa bibliográfica. Dentre os resultados parciais obtidos, verificou-se que existe uma forma apropriada de dinamizar a comunicação entre pais e filhos, iniciando pela aceitação da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), a qual atende as necessidades da pessoa surda, ampliando a comunicação entre os membros da família e os seus interlocutores no processo de escolarização. Por conseguinte, com a expansão do uso da LIBRA, a escola e seus respectivos funcionários possam olhar para uma criança com surdez, sem discriminá-la.
ATIV.XXXV-MOBILIZAÇÃO DA ESCOLA PARA TORNAR-SE UM ESPAÇO BILÍNGUE.ONDE A LIBRAS ESTÁ SENDO CONTEMPLADA.
Numa abordagem educacional, o bilinguismo baseia-se no reconhecimento do facto de que as crianças surdas são interlocutoras naturais de uma língua adaptada à sua capacidade de expressão. Assim sendo, a comunidade surda propõe que a língua gestual oficial do seu país de origem lhes seja ensinada, desde a infância como primeira língua. Reconhece ainda o facto de que a língua oral oficial do seu país não deve ser por ela ignorada, pelo que lhe deve ser ensinada, como segunda língua. Os bilinguistas defendem que a língua gestual deve ser adquirida, preferencialmente, pelo convívio com outros Surdos mais velhos, que dominem a língua gestual.
Uma vez que cerca de 90% dos Surdos têm família ouvinte, para que a aquisição da língua gestual tenha sucesso, seria necessário que a família aprenda a língua gestual para que a criança possa usá-la ao comunicar-se, em casa. A língua oral, que geralmente é a língua da família da criança, seria a segunda língua desta criança.

Onde? Acredito que no AEE,quando a escola tiver toda a equipe multiprofissional e a comunidade escolar tiver um PPP ,que priorize ações pedagógicas que faça a leitura de todos os alunos com NEE, seja ela qual for, não só a surdez.


Um comentário:

  1. nossa !!!! sou mãe de uma meninas de 4 anos com paralisia cerebral, moro em Porto Alegre e estou estudando pedagogia e pretendo fazer educação inclusiva, estou APAIXONADA elo seu blog, muita informação boa... espero que um dia toda essa sua vontade se torne vontade da maioria e que as pessoas percam o medo do diferente.
    Minha filha frequenta uma escola regular , eles tem muito carinho por ela mas longe de ser ideal !!!! Se Deus quiser ainda vou fazer a diferença por aqui !!!! um beijo e se quiser visitar , nosso blog é valentinadiaadia.blogspot.com

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