terça-feira, 12 de setembro de 2017

CASO X PDI PROFESSORA JILVANI ROCHA -VÁRZEA NOVA-


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CASO
Shaira Jordânia Andrade Benevides Santos, nascida dia vinte e cinco de agosto de dois mil e quatro, na cidade de Barra do Mendes Mato Grosso. Filha do senhor José Carlos Jesus dos Santos e a senhora Kerllen Andrade Benevides. Tendo como pais adotivos desde os três meses de idade seus avós a senhora Marinalva Luz de Jesus e o senhor Derivaldo Miranda Soares, os quais contam que a aluna foi gerada em meio às drogas durante o parto a aluna faltou oxigênio entre outras complicações andou com três anos e falou com cinco anos. A pré adolescente ainda hoje não toma banho nem se veste sozinha, quando esta dormindo quase sempre acorda gritando falando coisa sem nexo.   
 Segundo sua mãe adotiva a aluna era muito agitada e agressiva principalmente quando tomava remédio ela ficava pior, chegando ao ponto da mesma retirar esse remédio (não lembra o nome), Hoje esta mais calma é alegre e gosta muito de ir para o colégio. Shaira Jordânia com treze anos de idade foi acompanhada através da APAE de Feira de Santana.                 
A aluna chegou à cidade de Várzea Nova, sendo matriculado no Centro Educacional João de Souza Oliveira este ano em Abril de 2017, cursando o 8° ano do ensino fundamental, uma vez que a aluna encontra se no nível pré silábico onde as partes da escrita não correspondem às partes do nome. Fase gráfica primitiva – símbolos e pseudoletras, misturadas com letras e números. Shaira Jordânia escreve letras, bolinhas, como se soubessem escrever, sem a preocupação com as propriedades sonoras da escrita. Apresentando os laudos G.80 Paralisia Cerebral e F.71 Deficiência Intelectual moderado e transtornos mentais e comportamentais. A aluna foi automaticamente encaminhada pela direção do CEJSO para a sala de recursos multifuncional, onde no decorrer das atividades no espaço SRM percebe-se, que não foi trabalhada suas potencialidades passando de serie em serie. É necessário para que a aluna possa beneficiar de um ensino de qualidade e justo é imprescindível que os professores proporcionem um ensino individualizado, variando estratégias e diversificando metodologias.. No sentido de promover a diferenciação pedagógica e assegurar, de facto, a inclusão de crianças diferentes,
    O Decreto nº 3.956/2001 vem reafirmar que as pessoas com deficiência têm os mesmos direitos humanos e liberdades fundamentais que as demais pessoas, definindo como discriminação com base na deficiência toda diferenciação ou exclusão que possa impedir ou anular o exercício dos direitos humanos e de suas liberdades fundamentais. Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos. MEC/SEESP (2008).

Sala de Recursos Multifuncional professora
Jilvani Rocha S. Belitardo
Especializada em Educação Inclusiva
2017







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  SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA               
RUA ANTERO DA ROCHA MONTENEGRO, S/N
CENTRO CEP. 44690-000 – VÁRZEA NOVA – BAHIA
TELEFONE: (74) 3659- 2133 E-mail: smevnova@gmail.com

 

PLANO DE DESENVOLVIMENTO  INDIVIDUAL (PDI)


PARTE I – INFORMAÇÕES E AVALIAÇÃO GERAL DO ALUNO
1- IDENTIFICAÇÃO:
NOME COMPLETO: Shaira Jordânia Benevides Santos
DATA DE  NASCIMENTO: 25 / 08 / 2004
ENDEREÇO: Barriguda dos Rochas
BAIRRO:
CIDADE: Várzea Nova




2- DADOS FAMILIARES:
NOME DO PAI: 
NOME DA MÃE: 
PROFISSÃO, ESCOLARIDADE E IDADE DO PAI: analfabeto.
PROFISSÃO, ESCOLARIDADE E IDADE DA MÃE: analfabeto.
NÚMERO DE IRMÃOS: Três ( 3 )
MORA COM PAIS ADOTIVOS:


3- INFORMAÇÃO ESCOLAR:
Nome da escola: Centro Educacional João de Souza Oliveira
Endereço da escola: Praça Otacílio Alcântara Nº 
Ano de escolaridade atual (classe regular): 2017
Idade com que entrou na escola: 4 anos
História escolar (comum) e antecedentes relevantes:  A aluna S.J. iniciou sua trajetória escolar com três anos e meio quando ainda molinha na cidade de moranguinho em Nova Fátima. Segundo sua mãe eles saíram dessa cidade e retornaram a aluna já com cinco anos iniciando na alfabetização a aluna gostava muito de ir para a escola não perdia um dia de aula. Porém a mesma não era aceita pelos professores e colegas, Shaira ficava durante todo horário de aula no pátio da escola. Segundo sua mãe a aluna e família eram vitimas de preconceito e agressões físicas e verbais. Lembra sua mãe quantas vezes a aluna chegava a sua casa com hematomas e o cabelo bagunçado. Contudo a aluna sempre passava de serie. Só agora em Marco de 2017 a aluna matriculada na cidades de Várzea Nova no colégio Centro Educacional João de Souza Oliveira, a mesma com Doze anos de idade inserida no 8º ano do ensino fundamental, apresentando serias dificuldades em seu processo escolar e letramento, onde a aluna encontra-se no nível pré -silábico onde na parte da escrita não correspondem as partes do nome, na fase gráfica primitiva misturando letras e números, a aluna escreve letras e números como se soubesse escrever sem a preocupação com as propriedades sonoras da escrita. Contudo a aluna apresenta uma grande defasagem  curricular em todas as áreas em especial matemática onde a mesma apresenta um quadro de discalculia grave  onde a mesma não compreende nem consegue manipular a escrita dos números. Assim a mesma foi encaminhada para o AEE,           ( Atendimento Educacional Especializado) duas vezes por semana sendo atendida no mesmo horário da aula regular uma vez que a mesma reside na zona rural.
História escolar (especial) e antecedentes relevantes:
 Aluna com um laudo e CID G80 paralisia Cerebral e F 71 Retardo mental moderado. Com doze anos de idade sendo matriculada no CEJSO onde a direção da mesma a encaminhou para a sala de Recursos Multifuncional. A aluna ainda não tinha tido um atendimento especializado.
Motivo do encaminhamento para o atendimento educacional especializado (dificuldades apresentadas pelo aluno):
Aluna com doze anos de idade cursando o 8º ano do ensino fundamental I, com dificuldades de leitura e escrita. A mesma encontra-se no primeiro nível – pré silábico 1 – indiferenciado. Apresentando extrema dificuldade no que se refere ao cumprimento do currículo da serie que se encontra.








4 - AVALIAÇÃO GERAL







     
     ÂMBITO FAMILIAR
Apontar de forma descritiva as condições familiares do aluno
1- Característica do ambiente familiar (condições da moradia e atitudes): Aluna mora na zona rural com seus pais os mesmos trabalham em uma fazenda e residem em uma das casas do patrão. Esta casa é grande tem três quartos, sala, cozinha, e um banheiro. No quintal a mãe faz plantações de milho tomate entre outras.

2- Convívio familiar (relações afetivas, qualidade de comunicações, expectativas): Os pais demonstram entender e aceitar a deficiência da filha já sofreu muito por preconceito, mas hoje vê a filha sendo melhor aceita na comunidade escolar e sociedade. Os pais dedicam sempre sua atenção aos cuidados aos três filhos (netos) e em especial um cuidado – zelo e/ou preocupação maior por Shaira por cada dia que passa exige mais cuidados e atenção. Vendo o prazer que a filha tem em acordar cedo e ir para a escola sua mãe deseja que ela sempre tenha condições neurológicas em permanecer indo para a mesma.
3- Condições do ambiente familiar para a aprendizagem escolar:
 Como seus pais dependem do seu trabalho para sobreviver vivem da roça do plantio e / ou do trabalho braçal para sobreviver. Suas filhas precisam pegar um transporte escolar para chegar até a escola saindo de casa às seis horas da manhã e retornando ao meio dia. Apesar de serem analfabetos seus pai procuram da sua maneira despertam nas filhas o gosto pela leitura e escrita demonstrando para as mesma a importância do estudo.







ÂMBITO ESCOLAR
Apontar de forma descritiva as condições da escola para atender às Necessidades Educacionais do aluno
1- Em relação à cultura e filosofia da escola:
2- Em relação à organização da escola (acessibilidade física, organização das turmas; mobiliários adequados, critérios de matrícula, número de alunos nas salas, interação com as famílias, orientação/apoio aos professores, procedimentos de avaliação, formação continuada de professores, desenvolvimento de projetos, atividades propostas para a comunidade escolar, grupos de estudo etc.):

3- Em relação aos recursos humanos (professor auxiliar de sala, instrutor de LIBRAS, tutor na sala de aula, parceria com profissionais da saúde etc):

4- Em relação às atitudes frente ao aluno (alunos, funcionários, professores, gestores, pais etc.)

5- Em relação ao professor da sala de aula regular (formação inicial e continuada, motivação pra trabalhar, reação frente às dificuldades do aluno, aspecto físico da sala de aula, recursos de ensino-aprendizagem,, estratégias metodológicas, estratégias avaliativas, apoio de especialistas etc.):




5- AVALIAÇÃO DO ALUNO
5.1- CONDIÇÕES DE SAÚDE GERAL
Caso o aluno apresente alguma deficiência, problemas de comportamento e/ou problemas de saúde, descreva:
1-    Tem diagnóstico da área da saúde que indica surdez, deficiência visual, deficiência física, deficiência intelectual ou transtorno global de desenvolvimento?   Sim
1.1-Se sim, qual a data e resultado do diagnóstico? CID G 80 + F 71 Paralisia Cerebral, deficiência Intelectual. 24/05/2016
1.2-Se não, qual é a situação do aluno quanto ao diagnóstico?
2- Tem outros problemas de saúde? Sim
2.1- Se sim, quais?  Inflamação na garganta, dor de cabeça forte com febre e dores nos ossos.
3- Faz uso de medicamentos controlados? Não
3.1- Se sim, quais?                                                                                                                                                                                                 3.2- O medicamento interfere no processo de aprendizagem? Explique.                                                                                               4- Existem recomendações da área da saúde?                                                                                                                                              4.1- Se sim, quais?




5.2- NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS DO ALUNO
Caso o aluno apresente alguma necessidade educacional especial, descreva:
1-    Deficiência(s) ou suspeita de deficiência(s) específica(s) apresentada(s):
CID G 80 + F 71 Paralisia Cerebral, deficiência Intelectual
2- Sistema lingüístico utilizado pelo aluno, na sua comunicação:
Linguagem e comunicação oral, através da fala. Troca de idéia restrita não dando reciprocidade à conversa.
2-    Tipo de recurso e/ou equipamento já utilizado pelo aluno:
Nenhum de forma sistemática
3-    Tipo de recurso e/ou equipamento que precisa ser providenciado para o aluno:
Comunicação Alternativa: pranchas adaptadas de alfabetização, pranchas adaptadas de matemática. Representar o aprendizado (por meio de desenhos, material concreto, ilustrações...) e acessibilidade curricular.
4-    Implicações da NEE do aluno para a acessibilidade curricular:
 A aluna não domina a leitura nem a escrita, não consegue permanecer na sala por muito tempo, não tem consciência que quando termina o horário de aula de um professor para outro entrar.
5-    Outras informações relevantes:
É necessário adaptações de acesso ao currículo (eliminação de barreiras metodológicas), e as adaptações pedagógicas (ou curriculares propriamente ditas). Processos variados de avaliação.


5.3- DESENVOLVIMENTO DO ALUNO
4- FUNÇÃO COGNITIVA
1- PERCEPÇÃO (considerar as potencialidades e dificuldades):






FUNÇÃO COGNITIVA










Ao avaliar o aluno, considere os seguintes aspectos: percepção visual, auditiva, tátil, sinestésica, espacial e temporal.
Percepção visual: É capaz  de distinguir, diferenças oralmente e semelhanças entre objetos, lugares e figuras. Lembra  informações  apresentadas  visualmente e oralmente dando significado ao que vemos;
Dificuldades: Reconhecer os números ate 10, não conhece o alfabeto maiúsculo  ou minúsculo; Dificuldade em leitura e escrita;
Percepção auditiva: consegue envolver a recepção e a interpretação de estímulos sonoros através da audição. Identificando habilidades como a detenção de som, sensação sonora, discriminação, localização, reconhecimento, compreensão, atenção e memória ouvinte, a exemplos de ( musicas evangélicas), também avaliada através do programa coleção fono na escola.                                                                                                     Dificuldades: Não consegue recontar uma historinha infantil .
Percepção tátil: Aluna é canhota, utiliza com precisão sua coordenação motora fina. percebe à sua maneira característica de um objeto, ( forma, tamanho, temperatura e dor );
Percepção sinestésica: Possui pouca memória para reconhecer nomes de pessoas demonstrando esse conhecimento com pessoas do seu meio familiar e amigos próximos da família.
Percepção espacial e temporal: Não identifica determinados fatos, porém descreve horário ( tempo) que sai de casa e horário para a escola e  ( tempo) que volta pra casa ex: sair pela manhã seis horas e volto meio dia almoço e vou dormir.
Observações:
ATENÇÃO (considerar as potencialidades e dificuldades):
Ao avaliar o aluno, considere os seguintes aspectos: seleção e manutenção de foco, concentração, compreensão de ordens, identificação de personagens.
Ø  Possui baixo nível de atenção e concentração na sala de aula;
Ø  Identifica imagens e explora oralmente, dentro da sua condição de entendimento;
Ø  Demonstra compreensão de ordens, demonstrando obediência quando solicitada.
Observações: Dar instruções claras e precisas, pouco numerosas, assim como fazê-las acompanhadas de um modelo; ü Centrar as atividades em coisas concretas que devem ser manuseadas com a aluna
;                    Ás vezes aparenta um comportamento mais estressado.

MEMÓRIA (considerar as potencialidades e dificuldades):
Ao avaliar o aluno, considere os seguintes aspectos: memória auditiva, visual, verbal e numérica.
Ø  Demonstra pouca ou leve porem preservada memória visual e auditiva a ex. de contação de historia a sua maneira e através das imagens;
Observações: Não consegue se ater por muito tempo nas atividades necessitando estar junto ao ser realizada às atividades.


4 - LINGUAGEM (considerar as potencialidades e dificuldades):
Ao avaliar o aluno, considere os seguintes aspectos compreensão da língua oral, expressão oral, leitura,  escrita, uso de outros sistemas linguísticos (LIBRAS, comunicação alternativa etc.)
Ø  É capaz de expressar-se oralmente porem não demonstra um discurso conexo, utilizando quase sempre uma fala sem sentido ou fala fatos acontecidos em casa.

Observações: Dificuldade em leitura e escrita


5 - RACIOCÍNIO LÓGICO (considerar as potencialidades e dificuldades):
Ao avaliar o aluno, considere os seguintes aspectos: compreensão de relações de igualdade e diferença, reconhecimento de absurdos e capacidade de conclusões lógicas; compreensão de enunciados; resolução de problemas cotidianos; resolução de situações-problema, compreensão do mundo que o cerca, compreensão de ordens e de enunciados, causalidade, sequência lógica etc.
Ø  A aluna demonstra grande vontade em aprender. Assídua não perde aula nem mesmo estando doente.
Observações: A aluna não demonstra conhecimentos matemáticos, dificuldade oral e escrita dos números e quantidades mesmo utilizando material concreto e/ ou adaptado.



5.5
FUNÇÃO MOTORA
DESENVOLVIMENTO E CAPACIDADE MOTORA (considerar as potencialidades e dificuldades):
Ao avaliar o aluno, considere os seguintes aspectos: postura, locomoção, manipulação de objetos e combinação de movimentos, lateralidade, equilíbrio, orientação espaço-temporal, coordenação motora.
Ø  Possui articulação motora dos membros superiores e inferiores;
Observações: Sofre de dores nos ossos



5.6
FUNÇÃO PESSOAL-SOCIAL
ÁREA EMOCIONAL – AFETIVA – SOCIAL (considerar as potencialidades e dificuldades):
Ao avaliar o aluno, considere os seguintes aspectos: estado emocional, reação à frustração, isolamento, medos; interação grupal, cooperação, afetividade.
Ø  A aluna demonstra grande felicidades em estar no espaço  escolar, gosta de frequentar a biblioteca por se sentir encantada com as historinhas infantis;
Observações: A aluna não consegue acompanhar o currículo, utilizando seu material escolar para fazer garatujas. Quando o professor termina sua aula de cinquenta minutos a aluna sai da sala também, sem entender que quando um professor sai em seguida vem outro. Permanecendo muito tempo fora da escola permanecendo mas tempo na biblioteca. 




5.7 – Identificar os fatores do ambiente físico, social  e atitudinal  que influenciam de forma positiva (facilitadores)
 Ou negativos ( barreiras) o desempenho do aluno.

           POSITIVO                                                                                                  

·         Oferta do AEE
·         Flexibilizar o currículo
·         Uso de comunicação alternativa ( pranchas)
·         Aceitação do professor

NEGATIVO

·         A não flexibilização de atividades / avaliação por parte dos professores
·         Falta de parceria entre professores regular e professores do AEE
·         Discriminação e/ou falta de aceitação por parte do professor

5.8- Ações necessárias para atender às necessidades educacionais especiais do aluno:
Com base nas dificuldades e nas potencialidades apresentadas pelo aluno, indicar quais são as suas necessidades educacionais especiais que constituirão os objetivos no planejamento pedagógico no AEE:

               A aluna tem dificuldade em acompanhar o currículo, uma vez que a mesma sempre permaneceu em sala nas escolas, porém nunca foi pensada como um ser que quando trabalhada individualmente e com adaptações curriculares isso tornaria se possível.  A aluna encontra-se  no oitavo ano isso com certeza faz com que o seu aprendizado mesmo com as flexibilizações fique distante um ganho considerável em seu currículo seu aprendizado.                                                   
        Contudo O deficiente intelectual, assim como qualquer outro cidadão, deve ser educado em sociedade e para a sociedade. Ao analisar o contexto familiar e educacional no qual estão inclusos os deficientes intelectuais, o que está sendo oferecidas a eles, quais oportunidades estão sendo disponibilizadas a fim de facilitar, mediar uma aprendizagem significativa, voltada para a superação das suas limitações, verifica-se o comprometimento do coletivo da escola.      
                    
   Respeitar as diferenças físicas, sociais, culturais, bem como o funcionamento de cada um, favorecendo a convivência humana, onde todos são respeitados em suas individualidades, representa o grande desafio de uma sociedade bem sucedida. A flexibilização curricular funciona como, um instrumento neste processo de construção da escola inclusiva. Considerando que a criança com Deficiência Intelectual apresenta dificuldades em assimilar conteúdos abstratos, faz-se necessário a utilização de material pedagógico concreto, e de estratégias metodológicas práticas para que esse aluno desenvolva suas habilidades cognitivas e para facilitar a construção do conhecimento. Os jogos e brincadeiras são estratégias metodológicas, pois eles proporcionam a aprendizagem através de materiais concretos e de atividades práticas, onde a criança cria, reflete, analisa e interage com seus colegas e com o professor. Os jogos desenvolvem o cognitivo, afetivo, social, linguístico e físico- motor das crianças.
O Currículo Funcional é uma proposta de ensino que visa à melhoria da qualidade de vida de pessoas com Deficiência Mental. Ele deverá oferecer oportunidades para os alunos aprenderem as habilidades que são importantes para torná-los independentes, competentes, produtivos e felizes em diversas áreas importantes da vida familiar e em comunidade. O ensino tem que promover a interação positiva desse aluno com o meio em que vive. Currículo funcional é aquele que facilita o desenvolvimento de habilidades essenciais, a participação em uma grande variedade de ambientes integrados (FALVEY, 1982, apud CERQUEIRA, 2007). Para atingir as metas do Currículo Funcional, é importante a participação da família e a interação amistosa entre o professor e aluno que são os agentes do processo ensino-aprendizagem. O currículo deve educar ensinar e instruir para a vida prática, proporcionando o desenvolvimento de comportamento e atitude adequados para o convívio social oportunizando a vivência das tarefas do cotidiano no ambiente escolar, melhorando assim a sua qualidade de vida.
As adequações se referem a um contexto e não a criança. As flexibilizações curriculares devem ser pensadas A adaptação curricular, feita por um professor, para um aluno especifico, é válida apenas para esse aluno e para esse momento e funciona como instrumento para programar uma prática educativa para a diversidade e devem responder a uma construção do professor em interação com o coletivo de professores da escola e outros profissionais das áreas da educação, saúde e assistência social.

Após a identificação das adaptações a serem implementadas, deverão ser planejadas e levadas a efeito com a participação do coletivo envolvido no contexto escolar, para que o educando deficiente intelectual tenha assegurado seus direitos à educação e à cidadania. Ao professor deverá ser assegurado o suporte necessário para que em sala de aula possa disponibilizar de todos os meios, métodos, técnicas e recursos a fim de garantir ao aluno deficiente intelectual, todas as possibilidades para o seu desenvolvimento. Os tipos de estratégias que são necessárias a fim de permitir que todos os alunos, inclusive o de deficiência intelectual, participem integralmente das oportunidades educacionais, com resultados favoráveis, dentro de uma programação tão normal quanto possível, são reveladas, pelas necessidades especiais destes.      
Após o levantamento dos procedimentos metodológicos, técnicas e estratégias que estão sendo desenvolvidas pelo professor, no ensino comum, foram elencadas sugestões para adaptações curriculares que venham a contribuir significativamente para a aprendizagem do aluno deficiente intelectual, entre elas: - a utilização de situações concretas para todas as aprendizagens; - a utilização de situações problemas, vivenciadas pelo aluno, para a aprendizagem dos números; - o trabalho em grupo, sempre que possível; - leitura coletiva em voz alta, mais lenta; - sempre que necessário dividir o conteúdo em parte menores; - quando o aluno tem dificuldades em copia, trazer os textos e as atividades impressas; 18 - fazer a interpretação de algo que o aluno tenha assistido na televisão; - listar os assuntos de interesse do aluno e sempre que possível introduzi-lo no conteúdo a ser trabalhado; - introdução de critérios específicos de avaliação; - introdução de objetivos e conteúdos específicos complementares a fim de contemplar necessidades essenciais especificas; - eliminação de objetivos e conteúdos específicos quando estes ultrapassam as condições do aluno em atingi-los.

Ø  Garantir as flexibilizações necessárias para o desenvolvimento da aprendizagem do aluno;
Ø  Estabelecer parceria entre professores da sala  regular e AEE, ( por meio das ACS e / ou agendamento individualizado.
Ø  Promover formação continuada para professores e gestores sobre o papel da escola numa perspectiva inclusiva;
Ø  Garantir tempo livre para o professor do AEE confeccionar pranchas de comunicação  alternativas;
Ø  Garantia do AEE para a aluna no mínimo duas vezes por semana;
Ø  Assegurar assistência pedagógica aos professores;
Ø  Parceria entre coordenador da escola regular e do AEE.




6 -  Planejamento pedagógico
Flexibilizações no processo de ensino aprendizagem – medidas educativas a implementar: 
a)    Apoio Pedagógico personalizado  (  )
Descrever as estratégias a desenvolver com o aluno, nas diferentes áreas curriculares ou disciplinas, que podem consistir:
·         na antecipação e/ou reforço da aprendizagem de conteúdos;
·         no desenvolvimento ou reforço de competências gerais de aprendizagem;
·         em adequações ao nível da organização do espaço e das atividades.

ü  Priorizar o uso da comunicação alternativa em sala de aula;
ü  Realizar atividades, e avaliações diversificadas de preferência objetivas e com opções de múltiplas escolhas;
ü  Da preferência pela letra caixa alta;
ü  Utilizar de imagens, livros, textos curtos, explorando oralmente;
ü  Oferecer sempre explicação individualizada a respeito da atividade realizada;
ü  Propor atividades centradas em objetos concretos a ser manuseadas;
ü  Estimulo  e reforço da aprendizagem de conteúdos  lecionados  no âmbito do grupo ou turma.
b) FLEXIBILIZAÇÕES CURRICULARES INDIVIDUAIS (  )
Registrar as flexibilizações curriculares definidas, que podem consistir:
• na introdução de objetivos, conteúdos ou áreas curriculares específicas;
• na dispensa de atividades impossíveis de realizar pelo aluno.
• Estratégias educacionais a serem utilizadas para alcançar o desenvolvimento da aprendizagem.
Devem ser explicitadas todas as alterações efetuadas em cada uma das disciplinas.

Ø  O professor deve ter como referencia a situação do aluno, quais as potencialidades e dificuldades do mesmo.
Ø  Buscar estratégias que lhe permita por em pratica, garantindo a aprendizagem de todo o grupo;
Ø  Verificar se as adaptações estabelecidas para a aluna com NEEs estão sendo eficazes, se facilita a aprendizagem;
Ø  Priorização de objetivos considerados fundamentais para a aquisição de aprendizagens posteriores;
Ø  Introdução de objetivos ou conteúdos que não estão no currículo mas que podem complementa-lo;
Ø  Eliminação de determinados objetivos ou conteúdos cuidando para que não seja aqueles considerados básicos;
Ø  Utlizações de situações problemas vivenciados pelo aluno, para a aprendizagem dos números;
Ø   Trabalhos em grupos sempre que possível;
Ø  Leitura coletiva em voz alta, sendo possível para o aluno mais lento;
Ø  Sempre que possível dividir o conteúdo em partes menores;
Ø  Visto que a aluna não copia trazer os materiais textos, atividades já impressas;
Ø  Listar os assuntos de interesse do aluno e sempre que possível  introduzi-lo  no conteúdo a ser trabalhado;
Ø  Introdução de critérios específicos de avaliação;
Ø  Introdução de objetivos e conteúdos específicos complementares  a fim de contemplar necessidades essenciais especificas;
Ø  Eliminação de objetivos e conteúdos específicos quando estes ultrapassam as condições da aluna em atingi-los;
c) FLEXIBILIZAÇÕES NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO ( X  )
Indicar as adequações definidas no âmbito do processo de avaliação do aluno, explicitando:
tipo de prova;
Ø  Oferecer repertório de imagens visual para compreensão de significado de nova palavra;
Ø  Parlendas através da comunicação alternativa possibilitando a memorização; 
Ø  Classificação aqui pareamento, ordenação, noções de conjunto e quantidade;
Ø  Explicações diretas de varias maneiras para que a mesma a entenda;
Ø  Leitura das atividades, textos e avaliações para a aluna – estar junto;
Ø  Tempo extra para a realização de atividades, testes e provas;
Ø  Respostas oral, escrita por um escriba;
Ø  Realização de teste e prova em um local tranquilo;
Ø  Realização de teste e provas em vários dias
Ø  Materiais para consulta e uso práticos, materiais concretos para contagem, material dourado, e pranchas alternativas;
Ø  Pequenos textos produzidos pela aluna, maquetes para compreensão de um conceito;
Ø  Uso de opções múltiplas. 
• instrumentos de avaliação;
Ø  Utilizar diferentes procedimentos de avaliação, adaptando aos diferentes estilos e procedimentos de expressão da aluna;
Ø  Desqualificar essa tendência de instrumentos  de avaliação excesso de provas;
Ø  O avaliador deve medir a mudança de comportamento da aluna de maneira neutra livre de julgamento;
Ø  Instrumentos avaliativos devem ter princípios norteadores a objetividades a fidedignidade e a validade, enfatizando os aspectos técnicos da avaliação;
Ø  Valorizar o conhecimento que o aluno com DI  constrói em sua interação com o mundo;
Ø  Os instrumentos avaliativos devem ser adequados aos objetivos;
Ø  Entender que avaliar não é sinônimo de atribuir notas;
Ø  Avaliar  implica levantar  dificuldades, colocando questionamentos para a reflexão da aluna, apontando caminhos  e transformando a pratica avaliativa em pratica de aprendizagem
Ø  Usar demonstração pratica;
Ø  Usar gravuras;
Ø  Ler o teste e prova para o aluno;
Ø  Providenciar um ledor;
Ø  Permitir uso de respostas curtas;
Ø  Usar múltiplas escolhas;
Ø  Usar apoio escrito para as instruções orais;
Ø  Baixar o nível de dificuldade;
Ø  Reduzir as tarefas com lápis e papel;
Ø  Encurtar a extensão;
Ø  Entender a duração.
formas e meios de comunicação;
ü  Espaço organizado, rotina, atividades lógicas e regras;
ü   Aulas práticas e instrumentalizadas;
ü  Jogos de tabuleiro, quebra-cabeça, jogo da memória e imitações de sons ou movimentos;
ü   Traçar  no ar com o dedo o contorno de uma planície, planalto, morro e montanha; 
ü  Adequar a proposta à idade e, principalmente, aos assuntos trabalhados em classe;
ü   Estudo das formas geométricas acompanhado de atividade para encontrar figuras semelhantes que representem o quadrado, o retângulo e o círculo;
ü   A tarefa deve começar tão fácil quanto seja necessário para que ela perceba que consegue executá-la;
ü  Sequência de exercícios parecidos e agradáveis.
• periodicidade, local e duração da avaliação.
ü   

d) TECNOLOGIAS DE APOIO. (X  )
Indicar as tecnologias de apoio a serem utilizadas pelo aluno para melhorar o seu desempenho escolar.
Fazer uso:
Ø  Prancha de comunicação alfabética;
Ø  Prancha com imagens de números e quantidades.

7-PARECER FINAL



8-ELABORAÇÃO DO PDI
PDI elaborado por: JILVANI ROCHA SILVA BELITARDO
Profissionais: Assinatura:_____________________________________________________________________
Concordo com as medidas educativas definidas,
Diretor (a) da Escola. Assinatura:_____________________________________________________________
Secretária de Educação. Assinatura:_____________________________________________________________

Várzea Nova 05 de julho de 2017.


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